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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Histórias, Contos e Causos - IV



AMOR PATRIÓTICO



Com respeito e amor, há oito anos, usei partes do Hino Nacional Brasileiro, o mais belo e emocionante hino do mundo e desenvolvi esta historia, sobre um fanático torcedor de futebol. Esta historia foi adaptada para a atual Copa.



A história é assim:

Comprei em uma loja a camiseta da seleção brasileira.




Exultante cheguei a minha casa e a todos mostrei minha camiseta canarinho. Afinal, ano de Copa. Copa no Brasil. A alegria está no ar, viva a seleção, e todos nós vibramos com a potência do futebol brasileiro.



No dia seguinte minha amada esposa me presenteou uma sunga verde amarela, e estrategicamente desenhado o circulo azul, com as estrelas e o lema Ordem e Progresso.




Fiquei feliz, e então vi o que minha mulher queria dizer com aquele presente, era:

- Verás que filho teu não foge a luta.



Com alegria saí de casa para comprar um lindo buquê de flores, afinal ela demonstrava o reconhecimento aos anos de intenso amor. 




Na floricultura, enquanto a atendente preparava um belo arranjo, eu pensei melhor, e vi que um arranjo de flores era pouco e resolvi dar-lhe um anel de brilhante a minha amada, afinal o que ela realmente queria dizer, mesmo, era:

- Gigante pela própria natureza.




Ao chegar numa joalheria, pedi o mais lindo anel, vários me foram mostrados, mas enquanto o brilho das joias ofuscava meus olhos eu entendi o que na verdade ela queria dizer era:

- Ergues da justiça, a clava forte.



Num sobressalto saí da joalheria sem nada comprar e corri para uma loja de automóveis. Estava disposto a dar-lhe pelo reconhecimento um belo automóvel, afinal ela merecia. Na concessionária, enquanto examinava os últimos modelos, dos mais belos carros, pensei melhor e descobri o que na verdade ela queria dizer era:

- Impávido colosso.




Orgulhoso, resolvi que um automóvel era pouco e decidi ir para uma agência de viagens e levá-la a uma longa viagem. Paris, Londres, Pequim, o Taj Mahal, as Pirâmides. Enfim o mundo.



Quando cheguei a agência de viagens, e já com os contratos em mãos, a tudo desisti, e cabisbaixo voltei para casa, entrando em todos os botecos e enchendo a cara, pois na verdade o que ela queria dizer mesmo era:

- Deitado eternamente em berço esplêndido.

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