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sexta-feira, 18 de abril de 2014

Sexta-feira Santa.





Por um momento liberte sua mente de todos os conceitos, preconceitos e fantasias.


Busque no fundo, mas bem no fundo de sua inteligência um pouco de razão e pense.


Vá o mais profundo que possas em teus pensamentos e liberte-se por um instante de qualquer pensamento que não seja a razão.


Não dói.


É só refletir e vejas que:




Na revolta liderada por Spartacus, mais de 6.500 escravos foram crucificados, muitos ficaram agonizando por dias em suas cruzes, pois ninguém podia matá-los espetando lanças em seus corações.




Milhões e escravos negros foram judiados ao extremo, milhões passaram a vida toda sofrendo todo o tipo de agruras, sofrimentos brutais, que iam do chicoteamento até a castração, sem assepsia ou anestésicos. E passavam dias com dores e febres, alguns sortudos morriam, mas a maioria ficava sofrendo dias e dias, meses e meses.




Membros eram cortados a facão ou machado. Mãos, pés, orelhas. Muitos tinham os olhos vazados com facas ou ferros em brasa.




Negras tinham os dentes arrancados por suas “donas”, apenas por ciúmes de não terem dentes tão alvos e perfeitos, já que elas, as “donas” europeias tinham dentes podres.


Milhões de crianças nascem com doenças incuráveis, passam a vida sofrendo, e morrem muitas vezes sem nenhum tratamento.


Milhões de crianças nascem com fome e morrem na fome.




Milhões de seres humanos são vilmente torturados, passam dias e dias em maior sofrimento, dor e humilhação.




Ou não lembram da Áustria, onde um pai manteve a filha e seus filhos enterrado em um porão. Não lembram dos milhões de judeus que padeciam de fome por anos nos guetos e nos campos de concentração.


Não lembram de filhos assassinados cruelmente pelos próprios pais.


Milhões passam a vida sofrendo.




Porém a lavagem cerebral é tão grande que nenhum desses milhões e milhões de sofredores são lembrados.


A lavagem cerebral é tão grande que arranca das pessoas a razão, a razão de ver e sentir as coisas pelo viés correto e razoável.


Cegos vão pelo caminho mítico, fantasioso e contestável.


Viram as costas para a razão e mergulham em uma história que se comparada a de milhões de seres humanos acima mencionados é nada em sofrimento.




Porém o poder da coisa mítica é maior e todos vivem adorando um homem que se dizia filho de deus, assim como milhares se disseram. Homem tão deificado, mas que nada escreveu, pois tudo que se sabe dele foram por outros contado. 

Escrito muitos e muitos anos depois de sua morte, quando sua história já estava contaminada, subvertida e aumentada.


Vivia-se um mundo de ignorância, onde um em milhões sabia ler. Se é que sabia. Pois nem tudo o que era contado por um analfabeto era escrito com exatidão por quem soubesse escrever, pois não tinha ninguém para conferir.


E em dois mil anos muitos foram aumentando pontos nessa história nem um pouco criativa.


E esse mito continua aí, depois de dois mil anos levando uma parcela enorme da humanidade a viver o irreal, o fantasioso o mitológico, achando que o seu sofrimento foi maior do que qualquer outro.




Acordem e vejam com os “olhos da razão” e não com olhos míticos.

Acordem e deixem de lado essa soberba que cega mesmo as pessoas de cultura. 


Acordem desta fantasia que domina as mentes e torna o homem tão prepotente, arrogante e soberbo.

Mas dá muito dinheiro a quem conta.

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