Por um momento liberte sua
mente de todos os conceitos, preconceitos e fantasias.
Busque no fundo, mas bem no
fundo de sua inteligência um pouco de razão e pense.
Vá o mais profundo que
possas em teus pensamentos e liberte-se por um instante de qualquer pensamento
que não seja a razão.
Não dói.
É só refletir e vejas que:
Na revolta liderada por
Spartacus, mais de 6.500 escravos foram crucificados, muitos ficaram agonizando
por dias em suas cruzes, pois ninguém podia matá-los espetando lanças em seus
corações.
Milhões e escravos negros
foram judiados ao extremo, milhões passaram a vida toda sofrendo todo o tipo de
agruras, sofrimentos brutais, que iam do chicoteamento até a castração, sem
assepsia ou anestésicos. E passavam dias com dores e febres, alguns sortudos
morriam, mas a maioria ficava sofrendo dias e dias, meses e meses.
Membros eram cortados a
facão ou machado. Mãos, pés, orelhas. Muitos tinham os olhos vazados com facas
ou ferros em brasa.
Negras tinham os dentes
arrancados por suas “donas”, apenas por ciúmes de não terem dentes tão alvos e
perfeitos, já que elas, as “donas” europeias tinham dentes podres.
Milhões de crianças nascem
com doenças incuráveis, passam a vida sofrendo, e morrem muitas vezes sem
nenhum tratamento.
Milhões de crianças nascem
com fome e morrem na fome.
Milhões de seres humanos são
vilmente torturados, passam dias e dias em maior sofrimento, dor e humilhação.
Ou não lembram da Áustria,
onde um pai manteve a filha e seus filhos enterrado em um porão. Não lembram
dos milhões de judeus que padeciam de fome por anos nos guetos e nos campos de
concentração.
Não lembram de filhos
assassinados cruelmente pelos próprios pais.
Milhões passam a vida
sofrendo.
Porém a lavagem cerebral é
tão grande que nenhum desses milhões e milhões de sofredores são lembrados.
A lavagem cerebral é tão
grande que arranca das pessoas a razão, a razão de ver e sentir as coisas pelo
viés correto e razoável.
Cegos vão pelo caminho
mítico, fantasioso e contestável.
Viram as costas para a razão
e mergulham em uma história que se comparada a de milhões de seres humanos
acima mencionados é nada em sofrimento.
Porém o poder da coisa
mítica é maior e todos vivem adorando um homem que se dizia filho de deus, assim
como milhares se disseram. Homem tão deificado, mas que nada escreveu, pois
tudo que se sabe dele foram por outros contado.
Escrito muitos e muitos anos
depois de sua morte, quando sua história já estava contaminada, subvertida e
aumentada.
Vivia-se um mundo de
ignorância, onde um em milhões sabia ler. Se é que sabia. Pois nem tudo o que
era contado por um analfabeto era escrito com exatidão por quem soubesse
escrever, pois não tinha ninguém para conferir.
E em dois mil anos muitos
foram aumentando pontos nessa história nem um pouco criativa.
E esse mito continua aí,
depois de dois mil anos levando uma parcela enorme da humanidade a
viver o irreal, o fantasioso o mitológico, achando que o seu sofrimento foi
maior do que qualquer outro.
Acordem e vejam com os “olhos
da razão” e não com olhos míticos.
Acordem e deixem de lado essa soberba que cega mesmo as pessoas de cultura.
Acordem desta fantasia que domina as mentes e torna o homem tão prepotente, arrogante e soberbo.
Mas dá muito dinheiro a quem conta.
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