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terça-feira, 22 de abril de 2014

Santo Graal – O Retorno





Retornando a este assunto abordado neste sábado passado, por este blogue, assisti os estudos feitos sobre essa joia rara, chamada Santo Graal, no domingo último, no programa Fantástico da Rede Globo.


Esses estudos indicam que tal cálice foi adornado durante a idade média para assim protegê-lo.




O que me intriga é que a reportagem mostrada leva a entender que a copa é a que Cristo teria usado, coisa que carece de credibilidade sabendo que a religião durante esses dois mil anos falsificou milhares e milhares de documentos e objetos para tornar a religião uma coisa de adoração.


Pode até ser um vaso de beber da época, porém afirmar que seja o que Cristo havia usado e beirar ao mais estapafúrdio achismo, com todas as provas que possam mostrar.


Em primeiro lugar devemos saber que com a morte de certo cidadão judeu que se dizia o enviado dos céus, sua vida simplesmente em dias fora esquecida pela grande parcela da população, pois era mais um que havia sido crucificado, coisa comum naquela época.




Somente com as narrativas anotadas por Saulo de Tarso, que nascera cinco anos após a morte deste suposto Messias e que se convertera ao “Cristianismo”, após ter tido uma visão durante uma viagem que fazia entre Jerusalém e Damasco, muitíssimos anos depois quando a história deste homem já estava contaminada, aumentada, subvertida e distorcida.


O que tínhamos  até então era um punhado de fanáticos, ignorantes, analfabetos atrás de um sonho, coisa que não foi única, pois temos através dos tempos grupos totalmente cegos pelas crendices e superstições seguindo homens que se anunciaram como sendo um Messias.




Inclusive no Brasil vamos ter vários casos, sendo que um deles movimentou a República, em investidas ferozes com o uso do próprio Exército para acabar com o célebre arraial de Canudos de Antônio Conselheiro que se dizia um novo Messias.


Esses fatos acontecem diante do desespero, da falta de alternativas e dos medos incutidos às mentes pelas crenças toscas e cheias de fantasias, danações e demônios.




Obviamente, assim como muitas igrejas europeia afirmam ter o santo prepúcio de Cristo, a que se atribuem vários “milagres” ou um santo sudário em Turim, também muitos outros objetos foram introduzidos aos acervos das igrejas para mais e mais fiéis ter sob esse domínio hipnótico.

Quem guardaria um prepúcio? 

Ou seja, uma "circuncidante" mentira.


Qualquer vaso pode ser datado e comprovado ser daquela época, mas dizer que tal e qual foi o verdadeiro é primar pela extrema ingenuidade, sabendo-se das inúmeras falsificações de documento e objetos feitos através dos séculos pela igreja ávida em milagres.


Ou vamos esquecer dos inúmeros ossos que eram vendidos a ignorantes príncipes europeus como sendo deste ou daquele santo. E os tolos compravam esses lixos a peso de ouro.


Ou seja, tudo pode ser dito, porém quase nada pode ser provado, pois em dois mil anos muitas arrumações foram feitas, muitas mentiras passaram a ser verdade e muitos santos foram criados para iludir a grande massa.


O resto e crer ou não crer. Isto é livre de qualquer um, mas precisamos ter bom senso e conhecimento, pois muitas coisas não passam de histeria coletiva.


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