E a Revolta
Continua.
Desculpem meus leitores, a
quem eu peço perdão pelo palavreado, mas a revolta e o ódio me fez escrever
este texto, usando inclusive palavras de baixo calão. Mas não há outro jeito de
externar o meu descontentamento e a minha revolta com esse tal de direitos
humanos.
Quando meu filho mais novo, hoje com 36,
tinha apenas dezesseis, foi baleado por um bandido que queria apenas a sua
bicicleta.
Teve seu pulmão direito transfixado por uma
bala, que passou a milímetros de seu coração.
Passei dez dias dentro do Hospital Nossa
Senhora das Graças, num sofrimento que só sabe quem foi vítima. Pai, mãe,
irmãos e amigos, sofrendo a cada instante.
Nesses dez dias de desespero, não apareceu no
hospital nenhum, daqueles “filhos-da-puta” dos direitos humanos para saber do
meu filho. Não apareceu nenhum
hipócrita, safado que defende bandido para dizer:
- E aí meu, como é que está este infeliz e
irresponsável que se meteu na frente da bala do bandido que é tão bonzinho?
Afinal de contas para esses malditos, o bandido
é a vítima da sociedade. Não é quem sofre nas mãos dos assassinos, não é quem
padece diante do crime, e sim a vítima é o safado do marginal. A vítima é o
estuprador, o assassino, o traficante.
“Me tapo” de nojo desses alcaides.
Há vinte anos espero.
Há vinte anos nutro esse ódio, e o alimento
diariamente.
Há vinte anos venho nutrido uma constante
revolta e nojo desses “filhos-da-puta” que não foram capazes de ir consolar uma
família desesperada. Desespero que me custou anos de tratamento, pois fui seriamente
atingido emocionalmente, assim como minha mulher, a adorável mãe de Fábio.
Mas sou um cidadão honesto e se por ventura,
eu, pai extremamente apaixonado pelos meus filhos, tivesse na época, apenas
dado uns tapas nesse bandido que quase o matou, estaria até hoje me incomodando
com algum “filho da puta”, com algum canalha que só sabe defender marginal,
traficante, assassino, estuprador.
Luto pelo direito DOS humanos.
Luto pela alteração da lei; redução da maior
idade penal; cadeia para bandido, a começar pelos bandidos que estão no meio
político, cuja maioria e composta de corruptos e safados.
Estou mentindo por acaso?
Deputados e Senadores que só pensam em se
arrumarem na vida, mas não tem “culhões” para mudar as leis. Não têm e não
querem, pois seriam atingidos por ela.
Safados e hipócritas.
Deputados e Senadores covardes que são
incapazes de mudar esse escárnio de lei, essa lei porca que beneficia bandido,
e eles estão incluídos no quesito “bandidos”.
Sempre lutei contra qualquer tipo de
ditadura, porém sou favorável a leis enérgicas, duras, inflexíveis contra bandidos,
traficantes, assassinos, pedófilos e tudo mais de porcaria que inunda nossa
sociedade como arruaceiros e vândalos.
Não temos que sair em passeatas, camisetas
brancas, florzinhas, lencinhos, mensagens imbecis de paz e cocos esparramadas
pelas praias, cruzes fincadas nas areias de Copacabana, pois bandido não liga para essas coisinhas delicadas feitas pelos
meigos que vivem na irrealidade e na fantasia.
Temos que abandonar essas práticas teatrais
sem nenhum resultado. Coisinhas fru-fru que só servem para aparecer na
televisão e alguns com carinhas de anjos serem chamados de coitadinhos, e
ficarem orando para um deus inexistente que “tá” nem aí para os milhares que
são assassinados.
Já viram “bonzinho” se dar bem?
Nunca!
Só na cabecinha desses bobalhões.
Quando começarmos a reagir realmente contra
essa marginália, aí sim a sociedade se dará bem, caso contrário vai ser o caos.
O começo dessa reação deve ser contra esses
políticos marginais que emporcalham nossos Municípios, Estados e Nação.
Quando o povo começar a justiçar esses
pústulas que inundam nossos parlamentos, de certo as coisas vão mudar.
Já os bandidos podem matar cidadãos honestos
e trabalhadores, pois esses “filhos-da-puta” dos direitos desumanos vão defendê-los.
Dirá algum “filho da puta” que não foram
avisados do fato que envolveu meu filho.
Ô canalha! Quase toda a cidade de Canoas
sabia e o Hospital Gracinha virou um centro de romaria, e inclusive um falecido
e sério prefeito deste Município ao saber do fato ficou revoltado, pois tinha em meu
filho em referencial de filho que gostaria de ter, que tão logo soube de sua
recuperação mandou-lhe uma bela galinha assada e chocolates, pois sabia que
Fábio gostava de galinha e chocolate.
A segurança do Hospital perguntava quem era a
celebridade que ali estava, pois grupos imensos de jovens acorreram ao Gracinha
para ver meu filho, tanto que numa tarde mais de 20 jovens foram convidados
pela segurança do hospital para saírem do quarto onde ele estava, e um agente
ficou de plantão a porta para evitar que mais de quatro pessoas entrassem.
Mas os “direitos humanos”, não ficou sabendo
e se ficasse não daria bola, pois o caso deles é defender vagabundo que leva
tabefes da polícia.
Baita “filhos da puta”.
Desculpem pelo desabafo, mas todos os dias
sofro como se isso acontecesse a cada instante.
Há vinte anos não sei o que é dormir bem.
Há vinte anos sofro lembrando de meu filho a
beira da morte.
Há vinte anos espero que um “filho da puta”,
dos direitos humanos apareça para pedir perdão pelos bandidos que matam e ferem
e eles têm a cara estanhada de dizerem que bandido é vítima da sociedade.
Hipócritas!
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