Certa feita nos últimos anos
de 90 estava na Secretaria da Escola Municipal João-de-barro, da Cidade de
Sapucaia do Sul, onde lecionava, já que
naqueles dois últimos períodos era minha folga.
Estava revisando meu ponto,
quando adentrou àquela Secretaria um senhor que a princípio me pareceu
conhecido, porém, dirigiu-se ao balcão onde eu estava e se apresentou como
sendo Carlos Villagrán, o Kiko dos filmes do Chaves.
Não o reconheci como tal, já
que, na época raríssimas vezes assistia tal seriado da TV, porém meus filhos
desde pequenos o assistiam diariamente.
Esse Senhor então a mim se
apresentou como sendo o verdadeiro criador do personagem Kiko, e falava um
portunhol, o que me chamou a atenção. Porém como nunca fui “tiéte”, o escutei
educadamente e o encaminhei ao Diretor da Escola, já que o referido senhor
queria fazer uma apresentação no ginásio daquele colégio. O que o fez naquela
mesma tarde, porém como lecionava em outra escola a tarde não o assisti.
Não passou pela minha cabeça
que realmente aquele senhor, com semblante cansado, roupas simples e
acompanhado de dois outros senhores mais jovens com caras de índios poderia ser
realmente o Kiko.
Oh dor!
Oh dor!
Gostaria que o tempo
voltasse e eu pudesse ter novamente em minha frente esse comediante mexicano
que tanto encanta até hoje meus filhos, esse mexicano que aprendi a gostar e me
divertir com suas tiradas tão hilariantes.
Kiko perdoe-me pela maneira
tão formal e séria com que o recebi naquela escola, gostaria de poder dar-te um
grande abraço e dizer – muito obrigado pelo que tu representa para meus filhos e para os filhos do mundo inteiro onde és assistido e amado.
Mas um dia quem sabe farei
isto.
Sentido em não ter te
reconhecido, me vou tapado de emoção.
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