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terça-feira, 11 de agosto de 2015

Loucura


Hoje a tarde andava com minha companheira de mais de 40 anos no centro da cidade, quando ao dobrar uma esquina vi ao gritos ensandecidos, desequilibrados e já passando da demência um pobre homem de cor que, como um desvairado gritava a todos os pulmões erguendo em sua mão esquerda uma surrada, ultrapassada e mentirosa bíblia:

- O mundo vai se abalar quando Jesus voltar.

Coitado!

Dizer o quê?

Mandá-lo fazer um tratamento psiquiátrico?

Mandá-lo para um hospício?

Não! Nada se pode fazer, pois mesmo pessoas normais acreditam que um dia esse Jesus voltará.

Por um instante fiquei olhando aquela figura totalmente ensandecida, gritando e até parecendo que atacaria as pessoas que por ele passavam. Totalmente fora da casinha.

Pobre coitado, ali estava em seus passos incertos num ir e vir constante, gritando e brandindo sua surrada bíblia.

Mas sei que por trás disto há um espertalhão que em se aproveitando da loucura de um pobre diabo, manda-o para as ruas atrair mais e mais ovelhas, que se juntarão aos já abarrotados rebanhos ensandecidos e desequilibrados.

Mal sabe o infeliz que Jesus como nos é apresentado é uma farsa muito bem elaborada no Concílio de Niceia que cumpria cegamente as ordens de Constantino, que impôs essa farsa que perpassa o tempo.


Esse é um dogma que só a Cristandade acredita, pois mais de dois terços da humanidade não acredita nesta farsa, farsa que o Papa Leão X deixou gravado na história a seguinte frase:

- Quantum nobis prodeste haec fabula Christi!

Que traduzindo do latim teríamos: “Quanto nos é útil essa fábula chamada Cristo”.

Já Santo Agostinho dizia:

- Não creria nos Evangelhos se não fosse obrigado pela autoridade da Igreja.

Mas é também do Papa Leão X a máxima:



- A fábula de Cristo é de tal modo lucrativa que seria loucura advertir os ignorantes de seu erro.

Ou:

- A fábula chamada Cristo muito dinheiro tem dado à Igreja.

Basta procurar na história para saber o quão falsa é essa história que arrebata multidões.


E se queres saber quem foi Constantino – Flávius Valerius Constantius – e saber como manipulou o concílio de Niceia, como ele induziu uma pequena parcela da Igreja a inventar essa história ridícula que as pessoas, devido a dois mil anos de uma verdadeira lavagem cerebral, acreditam tão cegamente, procure sob a luz da verdade e não sob a névoa escura das escrituras.

Leia neste mesmo blogue a matéria com o título “Jesus – A Farsa”, publicada em 11 de julho de 2014 e tire suas conclusões.

Toda a história de Jesus é nada mais nada menos que cópia de antigas histórias que se contavam não só no Império Egípcio, como entre outros povos que viveram milhares de anos antes do falso nascimento de Jesus.


Hoje a ciência não discute se Jesus é parte da Santíssima Trindade, hoje a ciência discute se Jesus realmente existiu ou tudo, mas mesmo tudo não passa de um embuste.

- Mas como, se centenas de milhares de livros falam sobre Jesus? – Perguntará a doce senhora.

Cara senhora:

Certa feita, no ano de 1996, dei uma frase a meus 30 alunos de uma oitava série e disse, desta frase vocês farão uma redação de no máximo trinta linhas sobre esse assunto, e escrevi no quadro de giz a seguinte frase:

- Eu sou Pedro e amo meus amigos.

Todos os trinta escreveram redações lindas e emocionadas, pois haviam relacionado o meu nome ao que ama os amigos, e eles eram os amigos.

Nomes foram surgindo e histórias foram contadas.

Imaginem se a cada dia trinta diferentes pessoas de posse dessas trinta redações fossem incrementando as histórias. Teríamos hoje, 19 anos depois, no mínimo centenas de milhares de livros, copiados, acrescentados, corrompidos, elaborados e a cada dia outro surgiria, e seriam milhares e milhares ou milhões.

Dentro de dois mil anos teríamos o mundo abarrotado de livros que surgiriam de uma frase inventada por um professor dentro de sua sala de aula para motivar seus alunos a fazerem uma redação.

Pois quem conta um conto aumenta um ponto.

Pense.

Fui.



2 comentários:

  1. Tenho um amigo que fala se colocarmos fé numa pedra ela vai ter tanta energia que fará curas e dará ao povo grandes milagres. Também acredito que temos muito poderes mas sempre depositamos nossa crença em algo intocável e inatingível.
    Tenha um ótimo dia.

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  2. Olá Anajá, caríssima.
    Poucas e sábias palavras.
    Se voltarmos a tempos que antecederam o homem, e mesmo aos Neandesthais, já primitivos, diria proto-homens criam em coisas que levavam pendurados a seus corpos imundos e nus, na esperança de terem sorte na caça ou não serem devorados por alguma fera. O talismã. Bem primitivo é o xamanismo, porém outras crenças antecedem esse, como o animismo e o animatismo, perdendo-se no tempo, como centenas e centenas de religiões que com o passar do tempo e com o crescimento do conhecimento do homem foram caindo na vala comum da descrença por não responderem mais aos anseios de seus seguidores. E assim como muitas religiões existiram por milhares de anos e serviram de base para as religiões modernas, desapareceram, as atuais religiões, chegará um momento em que cairão por sua inconsistência. Cristo, Dilúvio, Babel e outras lendas encontradas na Bíblia são cópias mal feitas de religiões que existiam muitíssimo antes do surgimento do que conhecemos como judaísmo, e depois cristianismo e islamismo.
    Cópias e mais cópias de histórias de povos primitivos que não sabiam nada de nada.
    Fraterno abraço, muita saúde e paz.
    Prof. Pedro.

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