A Mama África(1) de todos nós.
A história geral sempre foi
marcada pela chegada dos europeus a algum lugar. Isto leva muitas pessoas a
acreditarem que antes dos europeus não havia história nessas áreas.
Porém muito antes da chegada
dos imundos navegadores europeus(2) a qualquer parte do mundo, já havia nesses
locais civilizações menos ou mais avançadas nos campos da matemática, da
medicina, da astronomia e outras ciências.
Conceitualmente entende-se
por civilização o conjunto de regras que são seguidos e estabelecem um
determinado padrão que os levará consciente ou inconscientemente a um mesmo
fim, que seja nas artes, na musica, nas ciências, nos credos.
Civilização provém da
palavra latina Civita que quer dizer cidade, ou seja, também na construção de
cidades podemos reconhecer uma determinada cultura ou civilização. Civilização
está ligada a palavra civil que em latim se traduz como cidadão, o habitante da
civita(3).
Não é brasileira, é somali.
Baseando-se na não construção de cidades, ou no domínio da natureza foi em que se pegaram os americanos para matar e expulsar os índios da terra em que viviam há milhares de anos, para formarem ali o que hoje conhecemos como Estados Unidos da América.
Podemos observar que nas
sociedades primitivas, mesmo desenvolvidas havia uma separação concreta entre o
cidadão local e os demais que não pertenciam àquela cultura, geralmente a existência
de estranhos numa determinada civilização eram escravos, inferiores, ou simplesmente
os eliminavam, pois não pertenciam ao grupo.
Um erro grotesco que se
comete é em relação a África e é de consenso quase que geral que todos os
africanos são iguais, assim sendo todos, indiscriminadamente são chamados de
negros, esquecendo que há dentro desse continente povos tão diferentes
quanto chineses e indianos, ou árabes e
persas, ou indonésios e mongóis, todos esses vivendo dentro da Ásia.
Por outro lado fica também
mais visível essa verdadeira ignorância em torno da Mama África que é comum as
pessoas falarem que vão para a França, ou vão para a Alemanha, porém quando
viajam para Angola, ou para qualquer outro país africano, dizem que vão para a
África. Não está errado, porém uma coisa é ir ao Egito e outra é viajar para
Suazilândia, tão ou mais distante que Portugal e Ucrânia, na Europa.
Falamos assim, pois para a
maioria a África é uma coisa única e homogênea. Não é bem assim. Há diferenças
profundas tanto na cultura como nas diferentes raças que compõem esse
maravilhoso continente. Algum racista enrustido dirá que não existem raças,
pois a raça é humana(4).
Temos na Mama África uma
quantidade imensa de povos e culturas diferentes, é uma verdadeira colcha de
retalhos e cada pedaço se amam ou se odeiam tanto quanto alemães e poloneses ou
italianos do sul e italianos do norte, que não suportam a cara de um e a cara
de outro.
Para melhor entender as
imagens falam mais que mil palavras.
Lembrando que o ódio é tão
grande que há bem pouco tempo houve o genocídio de Ruanda aonde tutsis e hutus
se mataram as centenas de milhares.
Há duas áfricas bem
diferentes a chamada África Negra e a Branca, ou seja a África subsaariana
compõe a chamada África Negra, entretanto esta é crivada de povos diferentes
tanto cultural como fisicamente.
No todo a Mama África,
apesar da extrema miséria da maioria de seu imenso território tem zonas em
franco desenvolvimento, pois a exploração de 500 anos levada a cabo pelos europeus foi desumana. (viva o
capitalismo, que matou e mata centenas de milhões pela pior e mais sofrida forma de morte, a fome).
Se não achou diferentes esses povos, por favor não vá confundir japonês com irlandês, pois a única coisa que se parece é a cor da pele, assim mesmo com enormes diferenças de povo para povo.
(1) Mama África = Mamãe
África.
(2) Os Grandes Navegadores europeus não tinham o hábito de tomar banho, para eles banho fazia mal. Tanto que muitos reis europeus fediam feito carniça, como o Rei Sol da França que tomou um único banco na vida, e para piorar a aca lavava o rosto uma ou duas vezes por semana com algodão embebido em vinho branco, assim como o importantíssimo Dom João VI, de Portugal que na verdade foi o criador do Brasil, que tinha pânico de água, tendo tomado em toda a vida apenas dois banhos, e um por recomendação médica, por causa de um ferida que não cicatrizava devido a sujeira de seu corpo. Éca!
(2) Os Grandes Navegadores europeus não tinham o hábito de tomar banho, para eles banho fazia mal. Tanto que muitos reis europeus fediam feito carniça, como o Rei Sol da França que tomou um único banco na vida, e para piorar a aca lavava o rosto uma ou duas vezes por semana com algodão embebido em vinho branco, assim como o importantíssimo Dom João VI, de Portugal que na verdade foi o criador do Brasil, que tinha pânico de água, tendo tomado em toda a vida apenas dois banhos, e um por recomendação médica, por causa de um ferida que não cicatrizava devido a sujeira de seu corpo. Éca!
(3) Civita é cidade, e civile, habitante, civil, ou cidadão em latim, isto se transformou para o francês em ville (cidade) e village (aldeia), assim como vamos encontrar no português milhares de palavras de procedência latina. Por isto o português, francês, espanhol e outros são chamados de línguas neo-latinas.
(4) Racistas enrustidos são aqueles que negam
a existência de diferentes raças, afirmando que isto leva ao racismo e ao mesmo
tempo em que negam essa existência de raças defendem acerrimamente a igualdade
racial e as quotas ou cotas raciais. Não dá para entender. São tão cegos e
confusos em seus pensamentos notadamente racistas que não se dão por conta da
incoerência que cometem. Ora, se querem igualdade racial é porque existem raças diferentes e se querem cotas raciais é porque também existem diferentes raças. Tolinhos, racistas e confusos.
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