A escória da socieda, sociedade hipócrita.
Ontem a noite, chamada pela cristandade de Quinta-Feira Santa ou Quinta-Feira de Endoenças, dia que marca o fim da Quaresma e o início do Tríduo Pascal (Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Vigília Pascal), a Escola em que dou aulas a noite, abriu suas portas normalmente, porém um pequeno número de alunos compareceu, e em uma das turmas que dei aula, havia apenas sete alunos.
Como era uma noite especial, pois era véspera de um feriado prolongado, e tendo poucos alunos resolvi dar uma aula diferenciada.
E usando meu amado neto Bruno como exemplo de menino bem educado, um pequeno adulto, já quase da minha altura, passei a transmitir para os poucos alunos maneiras de comportamento em público, como ser educado e como se comportarem ao sentarem a mesa para fazer alguma refeição, já que havia almoçado com Bruno e este em um comportamento exemplar saboreou civilizadamente em belo almoço, onde o prato principal foi o bacalhau.
Dado esse exemplo aos meus poucos alunos, cinco rapazes e duas meninas, abri um espaço para que eles externassem seus sonhos e suas vidas.
E para minha total surpresa, no decorrer daquela triste aula pude melhor conhecer cada um, e quase todos contaram suas histórias tristes, porém o que mais me surpreendeu foi que a sociedade está perdendo seus filhos, muitos dos quais não têm e nem querem melhorar.
Fiquei extasiado quando cinco dos sete alunos admitiram que consomem algum tipo de droga diariamente, drogas baratas e maléficas, principalmente o “carck” e dois admitiram que os próprios pais são usuários.
Certa vez ouvi de uma autoridade em um canal de televisão dizer que “havíamos perdido a guerra contra as drogas”, isto me deixou decepcionado com a passividade de quem deveria ser um dos soldados de primeira linha nessa guerra redentora.
Lembrando que no início do século XX a maioria do povo chinês era viciada em ópio, despejado oficialmente pelos ingleses, já havia mais de um século. Entretanto o governo Comunista chinês, a partir de 1949, com medidas duras e com a reeducação do povo acabou com esse flagelo.
Ia esquecendo, o que sempre digo: A diferença é que vivemos num país de coitadinhos, onde drogados e marginais, têm mais direitos que as pessoas normais, e "tadinhos" não podem ser molestados, pois existe o ECA e os Direitos Humanos para nos calar. Para nos sufocar. Para nos Amordaçar.
Até quando?
Nenhum comentário:
Postar um comentário