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terça-feira, 3 de abril de 2012

Páscoa

             O perdão foi ensinado, mas não aprenderam. É sempre assim

             
Entramos na Semana de Páscoa.
             
O renascer.
             
Porém a esmagadora maioria da cristandade continua a mesma ou pior.
             
O ódio, os rancores, as animosidades, a violência, principalmente contra as adoráveis mulheres não dão trégua e o perdão é coisa dos fracos, daqueles que não pertencem a esta sociedade incrivelmente hipócria, soberba e rancorosa.
             
O misticismo toma conta e o as lojas, supermercados e empresas do ramo, mais uma vez tomam conta desta tradição e exploram os iludidos com o bizarro coelhinho de páscoa que povoa as mentes ingênuas das crianças e incentivam os adultos dominados por crenças a mentir e iludir às crianças que um coelho põe ovos, e ovos de chocolate.
            
Há, sem dúvida alguma beleza na ilusão dos pequenos em acreditar, em ter seus corações disparando de alegria ao encontrarem suas cestas recheada, porém a infinita maioria das criancinhas não terão essa alegria e milhões amargarão mais um dia de fome.

              Entretanto, milhões de cristãos farão festa.

             
Em meu livro a “ AGrande Mentira" escrevi:

             
Essa grande mentira é tão estapafúrdia que diz ter deus mandado seu filho Jesus morrer por nós.            
            
Muito bem. Então Judas é santo, pois ele serviu aos propósitos desse deus, ele foi instrumento desse deus, fez com que seu projeto saísse correto, e não como aconteceu outras vezes onde esse falso deus se arrependeu de suas criações maquiavélicas e desfez o seus projetos.
            
Outrossim, vemos milhares de cristãos hipócritas, nos dias que antecedem a Páscoa, como bestas demoníacas, externando toda a sua animalidade, toda a sua ensandecida violência, como primitivos animais irracionais, malhando um boneco de pano e palha, numa demonstração primitiva, hostil, e alucinada. Batendo, rasgando e incendiando, o que em suas mentes distorcidas por uma fé tosca, doentia e fanática seria Judas. E esquecem esses doentes, ridículos, em suas loucuras religiosas que o próprio Cristo teria ensina o perdão. 
            
O que sabem eles sobre a palavra perdão?
            
E o pior, são incentivados pela própria religião, cheia de ódio, onde a barbárie, a autoflagelação, são a essência principal das religiões monoteístas, como podemos ver no islamismo onde as próprias mães flagelam seus filhos, batendo em suas cabecinhas até o sangue rolar por suas faces aterrorizadas, numa loucura sem precedentes e dizem que isto é para afirmar seu amor a deus.
            
E na Idade Média, quantos cristãos levados por estas loucuras religiosas cortavam fora seus pênis e testículos para não cair em tentação e pecar, pois seguiam o que está no chamado novo testamento, onde por total desproposito, Jesus Cristo recomendava essa automutilação, como arrancar um olho, cortar fora a mão, que tivesse feito algo errado, quando na verdade, o que então precisariam era de um bom terapeuta e não de um facão ou machado.
           
Essas automutilações não são coisas passadas e continuam a ocorrer, lembrando que os jornais que circularam no início de novembro de 2010 trazem reportagens sobre o padre que extirpou seus testículos.
          
Em alguns países os católicos se deixam crucificar e açoitar até verter sangue, também na época da páscoa e também como os islâmicos se autoflagelam numa histeria demoníaca em nome dessa religião perversa que os incentiva.
          
Até quando a irracionalidade humana se deixará guiar por conceitos religiosos arcaicos, soberbos, discriminatórios, cheios de maldade e outros interesses mesquinhos, causadores de tantos males, perversão, conflitos e guerras.
          
Não podemos esquecer o que escreveu Raul Seixas, sobre o instrumento de deus chamado Judas:

            Eu sou Judas,  
            amigo fiel de Jesus, 
            que fui escolhido por ele,
            para pregá-lo na cruz. 
            Cristo morreu como um homem, 
            o símbolo da salvação, 
            Deixando p’rá mim, seu amigo,
            o sinal da traição.


               Isto é crer em deus?

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