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sábado, 14 de abril de 2012

Cumpra-se a Constituição

             
Nesses últimos tempos, como diz o dito popular, “tenho tirado o chapéu” para os respeitáveis senhores juízes de várias instância, a começar pelo “Ficha Limpa”. Tenho assistido atos que comprovam a total imparcialidade destes, cuja função notabiliza-se por essa imparcialidade. Doutores cuja competência é indiscutível e que zelam por nossa sociedade fazendo com que as leis sejam devidamente respeitadas. E agora vários atos desses magistrados resgatam antigos preceitos constitucionais que estavam sendo deixados de lado, não me perguntem por que, pois minha resposta poderá ser ácida demais para alguns ouvidos sensíveis e meigos.
             
O desrespeito que a grande maioria externa pelos que diferentemente pensam chega ser assustador e doentio. Uma doença que corrói a própria urdidura social, pois são discriminatórios, autoritários e causadores de ódios e em muitos casos de bullyng, ou seja a agressão física e psicológica, não só às crianças como a adultos.
             
Esse bulling, que vai desde a agressão moral, assédio, como o ignorar colegas e até professores que pensem de maneira discordante desses "condutopatas" que se acham a nata, os protegidos, os melhores.
            
Nesse caso que agora trago, o assédio partiu de quem jamais poderia fazê-lo o que prova que o ensino religioso é de foro familiar e não deveria ser ministrado por escolas de espécie alguma.
            
Como há muitos anos trabalho com crianças, jovens e adultos pude notar dentro das escolas essa prática nociva feitas por esses que se auto-intitulam “os escolhidos”, chegando a tal ponto o desplante e a prepotência que usam até camisetas com a frase “juventudes eleita” o que em outras palavras quer dizer que os que não pertenceram a essa tal juventude não o foram, provando assim total desequilíbrio conceitual, ou total discriminação do que os elegeu, pois os outros foram ignorados.
            
Vem agora o Ministério Público, de maneira clara e inequívoca a expedir o seguinte:
                
Nossas escolas não são extensões de religiões, credos e seitas e mesmo nas de Confissão os atos tem e devem ser ecumênicos se houver, entretanto nas Estaduais e Municipais o que acontece é que cada um puxa a brasa para a sua sardinha, pois raros são aqueles que se mostram neutros nesse assunto, o que é do ponto de vista pedagógico uma agressão pois leva a essas violências e discriminações.
             
Alguns dirão que essa prática é para tornar os alunos calmos durante as aulas. Isso diz o profissional incompetente que não tem domínio de classe e para se ter esse domínio não precisa esbravejar, castigar ou ameaçar, basta ter conhecimento e boa vontade.
              
Perdoem-me voltar a este assunto, mas não quero do meu Brasil um país teocrático, pois em todos que isso aconteceu, o ódio, a violência, a repressão e a falta de liberdade tornaram-se a tônica de seus mandos e desmandos onde destrambelhados prenderam, torturaram e mataram milhares de pessoas em nome de suas convicções.

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