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quarta-feira, 11 de abril de 2012

O Ensino Religioso Por Trás da Violência.



(Parte I)

Pouco após o meio-dia entrava em uma escola que lecionava quando um aluno esbaforido correu em minha direção e relatou-me que os Estados Unidos estavam sendo bombardeados por aviões.

Sem entender muito bem o que me era relatado corri até a sala dos professores onde alguns colegas já estavam, porém ninguém sabia o que estava acontecendo e rapidamente liguei um aparelho de TV e vimos então, estarrecidos as notícias fatídicas daqueles atentados que ceifaram milhares de vidas.

Muitos alunos chegavam de suas casas, visivelmente transtornados e com certo atraso, pois todos queriam se inteirar dos fatos, consegui finalmente iniciar minha aula onde dezenas de perguntas eram feitas simultaneamente sobre o referido caso.
Pegando esse como base passei a explicar aos meus alunos o ódio que havia entre a cultura muçulmana e judaico-cristã. Coisa que começou há milhares de anos. Relatei-lhes rapidamente sobre as Cruzadas, onde em nome da fé milhões de pessoas de ambos os lados foram trucidadas na mais cruel carnificina em nome de Deus.
Cheguei então a revolução iraniana de 1979, quando o xá Mohammad Reza Pahlevi foi derrubado de seu trono pelos seguidores do aiatolá Ruhollah Komehini, e que com essa virada de mesa reiniciava mais um grande período de ódio.

(Parte II)


 
Esse Ódio se estende até nossos dias, coisa que diariamente vemos nos telejornais.
Nesse período surge a Al Qaeda, movimento revolucionário religioso extremado, fanático e violento. Outros grupos são formados em diversos países islâmicos, com os mesmos fundamentos, que são a religiosidade extremada, o ódio, a violência e o desapego pela vida, onde vamos ver surgir os chamados homens-bomba.
No Paquistão vai se difundir o Talibã, movimento fundamentalista islâmico, que inclusive vai governar o Afeganistão no período de 1996 a 2001, quando devido às verdadeiras loucuras religiosas impostas por um governo autoritário e violento, reprimindo tudo e a todos, onde as mulheres seriam como ainda são tratadas como verdadeiros trastes sem nenhum direito, ameaçadas, odiadas e maltratadas (e elas não aprendem)
.
Por bem as forças armadas de uma coalizão lideradas pelos Estados Unidos derrubou aquele governo e se inicia um período de extrema violência que perdura até os dias de hoje.
Para manter aceso o ódio ao ocidente, em muitos países islâmicos as criancinhas que sequer aprenderam a caminhar já são ensinadas ao ódio, e passam os dias ouvindo citações do seu livro sagrado.
Ao irem para a escola, aprendem a ler no seu livro sagrado. E assim crescem ouvindo, e recitando seu livro. Uma verdadeira lavagem cerebral. Criando-se mentes distorcidas.
Isto acontece e se torna num fanatismo sem precedentes porque tudo aquilo que for colocado na cabecinha ainda em formação de uma criança, mesmo que seja a coisa mais estapafúrdia, passará a ser verdade. Não contestarão, tornar-se-ão verdadeiros robôs alienados, violentos, conservando em seus coraçõezinhos o ódio, a aversão e a violência. Serão no futuro uns “tararacas” que tudo farão para impor suas convicções e crenças.
Haverá no futuro, e para isso muitos países já se preparam, uma nova Cruzada, só que desta vez não usarão lanças nem espadas e sim artefatos nucleares para impor suas vontades religiosas e como centro atual está o Irã. Ensandecidos, lunáticos farão de tudo, pois assim foram forjados desde pequenos. Foram moldados desde criancinhas a serem como são.
Assim sendo, o ódio é fomentado na mais tenra idade, o que prova que acreditar em um deus não torna o homem bom e pacífico. Um grande equívoco que mesmo pessoas de refinada cultura têm. Um homem bom, honesto, digno, correto, probo, bom pai, bom marido, filho exemplar não precisa acreditar em Deus, basta ter vergonha e honradez, o que falta para muitos religiosos que estão na cadeia pelos mais diferentes motivos.
Crer em deus não transforma o caráter de ninguém, pois pessoas boas como o humano, fraterno e dedicado médico Draúzio Varella, o arquiteto honrado e símbolo do novo Brasil moderno, Oscar Niemeyer e o escritor das crianças brasileiras Monteiro Lobato, entre milhões de outros bons e dignos “humanos” não crêem, isto deixei claro quando escrevi em março, neste blog “Ela não Crê em Deus, é Ateia”.
Infelizmente o contrário se observa no número vertiginoso, em todo o mundo de padres, bispos, pastores e outros religiosos que quando se sabe respondem processos por pedofilia e alguns vão parar na cadeia ou pagar indenizações astronômicas. Outros enriquecem a custa dos seus rebanhos e levam uma vida nababesca, rindo da cara dos otários. Os presídios estão lotados de um número sem fim de bandidos, que vão desde traficantes a estupradores, que crêem em Deus. Vimos pelas nossas redes de televisão, várias vezes, grupos de traficantes nas nossas grandes cidades, todos de mão dadas orando para Deus, pedindo proteção para seus atos deinquentes.

E podemos sentir o ódio que uns que crêm em Deus nutrem por outros pelo simples fato de pensarem diferente. E todos dizem pertencerem a uma religião que é a verdadeira. Qual, pois todas se dizem ser?
Deixemos nossas crianças fora dessa ciranda demagógica e que elas decidam por si só quando tiverem suas cabecinhas formadas, pois é um crime distorcê-las. E se isso quiserem fazer que o façam no meio familiar, pois é um assunto de foro íntimo, não devendo o Estado imiscuir-se neste assunto, pois pela constituição que rege a nossa República o Estado é e deve ser laico, pois já em l891 houve a separação da Igreja do Estado, assunto que tem dado “muito pano pra mangas” conforme escrevi no jornal VS, página 8, de 2 de abril deste ano, com o título de Ateu 2, em resposta as barbáries escrita no mesmo jornal em 26 de março com o título de O Ateu, o que mostra bem o ódio que alguns religiosos tem em seus corações.
Devemos criar nossas crianças dentro do respeito e do amor, conforme criei meus filhos, honestos, trabalhadores, exemplares como filhos, amigos e cidadãos, que quebraram suas cabeças, trabalham exaustivamente e seguiram o caminho da dignidade e da fraternidade e decidiram por eles próprios apesar da insistente e doentia mania de querer que todos pensem igual.
Não pertencem a nenhuma religião, mas tem vergonha, nunca usaram qualquer tipo de drogas, jamais passaram os outros para trás o que não acontecem com um grande número de “anjinhos”, que vivem socados dentro de templos e igrejas e por conhecê-lo bem sei quem são. Violentos, atormentados, drogados, escória da humanidade, verdadeiros párias, mas crêem o que não os torna dignos.

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