Realmente é decepcionante.
Ontem à noite assistindo um
telejornal fiquei pasmo com a notícia apresentada. Aliás, quase tudo
apresentado nesta nossa televisão é de deixar pasmo pela porcaria que é, salvo
raríssimas exceções.
Dizia o telejornal que o
Senado está estudando a possibilidade de alteração da língua portuguesa do
Brasil.
Pasmem-se senhores, o que é o
Senado para, por conta própria decidir um assunto de tamanha relevância quanto
à educação. Não bastasse esse acordo ortográfico que mais atrapalha do que
facilita agora querem os senhores senadores fazer mais uma alteração.
Temos que uniformizar a
língua portuguesa em todo o mundo, diziam os “acordantes”.
Ora bolas! O português do
Brasil é falado por mais de duzentos milhões de indivíduos. Por que então, nós
temos que nos adaptar aos outros que são inexpressiva minoria, que mesmo juntos
somam um número bem menor que o de brasileiros.
Se alguém deve se adaptar,
que sejam eles. Ponto!
Os próprios portugueses,
criadores desta língua dizem com todas as letras que nós do Brasil falamos o
“brasileiro”, o que estão corretíssimos, só que eu diria “brasilês”.
Lembrando que livros
brasileiros são traduzidos para o português de Portugal e vice-versa. Filmes
são legendados ou dublados.
Desculpem senhores senadores, mas esta placa deve ser respeitada.
Agora os senhores senadores
querem por decreto mudar o jeito de escrever, e a imprensa já foi mais longe
mostrando que tal projeto quer que se escreva “oje”, “omem”, ino, e
por aí vai a sandice.
E querem também alterar
algumas palavras onde a letra “u”, não
é pronunciada, como guerra, e que passaria a ter a grafia “gerra”.
Tudo bem. Até concordo. Porém
a letra “g” teria que sofrer uma alteração radical, pois todas as palavras com “g”
teriam outra pronuncia, aí então o Estado de Minas Gerais passaria a ser Minas
Jerais.
Os senhores senadores
deveriam resolver uma série de problemas políticos e econômicos do Brasil, como
Reforma Política, fim dos conhecidos CCs, (Cargos em Comissão), uma vergonha
nacional, e tantas outras coisas e maracutaias. Aprovar redução de maioridade
penal, lei duras contra corruptos, pena de morte aos que adulteram o leite,
como se faz na China, e tantas outras coisas que urgem uma solução.
Os cachorrinhos não podem, mas eles podem.
Porém os senhores senis,
sim, porque a palavra senado vem do latim “Senatus”, o mais alto conselho da
antiga Roma, o que literalmente quer dizer o “Conselho dos Mais Velhos”, de Senex,
idoso, velho, senil, ficam se enfiando em assuntos que devem ter uma discussão
muito ampla entre os educadores, pedagogos, professores,
especialista em língua portuguesa, e outros do ramo e não na
base do “carteiraço”.
Outrossim, se querem fazer
uma reforma na maneira de escrever então temos que pensar grande e
profundamente e não fazer uma maquiagem no que temos.
Aí sim o negócio poderia
melhorar, porém muitas coisas deveriam ser transformadas, como o uso do “X”, do
“j”, do “q”, do SS, do Z e tudo mais.
Portanto poderíamos escrever
Ezército e
não Exército; Ecelente e não excelente,
qeijo
e não queijo, e até o fim do “Ç”.
Por outro lado vemos no
francês onde as palavras são complicadas, como Peugeot cuja pronúncia é Pêjô,
“eau” cuja pronúncia é “ô” e quer dizer água e todo o mundo na França sabe e
escreve bem, o que falta não é só mudar a maneira de escreve e sim investir
pesado na educação, e não é só na escola e sim na família, pois o que está mal
não são as aulas e sim a decomposição da família, o tudo pode, e nada é
proibido, o vandalismo que nasce dentro da própria família, incentivadora do
desrespeito aos professores e tudo mais.
Quantos são os pais que ao
saberem de uma falcatrua do filho em vez de castigá-lo, processam ou agridem a
professora ou professor.
Quantos são os pais e avós
que incentivam os filhos e netos a contestar tudo que um professor fala só para
dizer que o pimpolho e inteligente e sabe mais que o mestre.
Pode ser até um idiotinha bem adestrado, porém dizer que o fedelho e inteligente vai muita diferença.
Pode ser até um idiotinha bem adestrado, porém dizer que o fedelho e inteligente vai muita diferença.
Isto é que tem que ser
mudado e não passar a mão na cabecinha do aluno delinquente, que não pode nem
ser expulso da escola. Faz o que quer. Está tudo dominado pelos vândalos,
delinquentes, pois a lei os protege.
Se quisermos uma reforma
profunda em primeiro lugar deveríamos terminar com o Senado, pois falta eles
não farão e o dinheiro gasto com esses senhores ser carreado para a educação.
Por que não ser um país unicameral?
Já bastam os 513
deputados federais sugando o país, para que mais os 81 senadores?
Se vamos fazer reformas que
elas atinjam a todos.
Agora, por causa dos analfabetos os senhores senadores querem resolver o problema fazendo todos serem analfabetos.
É mais fácil , é mais simples, é mais prático ou é mais burro?
Agora, por causa dos analfabetos os senhores senadores querem resolver o problema fazendo todos serem analfabetos.
É mais fácil , é mais simples, é mais prático ou é mais burro?
Fui, tapado de nojo.
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