Reencontrando Laços Perdidos.
Em 12 de janeiro deste ano
publiquei neste blogue uma foto onde está nosso primo Dionodino Oliveira da
Rosa, fazendo um breve relato de sua vida e de sua participação na 2ª GRANDE
GUERRA, cujo nome de família deveria ser Dionodino Barbosa da Rosa, porém por
algum motivo foi seu nome trocado para Oliveira da Rosa, porém ao voltar dos
campos de Batalha da Itália, onde participara efetivamente da tomada de Monte
Castelo, lutando como um verdadeiro herói em prol da Democracia e contra a
tirania de Adolf Hitler, seu nome fora acertado pelo Exército Brasileiro,
passando a ser como havia sido registrado, DIONODINO BARBOSA DA ROSA,
entretanto no Diploma que recebera do Comandante da Força Expedicionária
Brasileira, o General Mascarenhas de Moraes, seu nome veio mais uma vez
alterado como podemos ver na fotografia de tal diploma, onde aparece como
Deonaldino.
Porém esses vários erros e
acertos não desmerecem o seu caráter de homem batalhador, um entre tantos
verdadeiros heróis que engrandecem a nossa Nação.
Com essa publicação de 12 de
janeira tive a grata satisfação de encontrar seu filho Diomar e suas duas netas
Liciene e Lidiane.
Cópia por mim feita para melhor leitura.
Resolvi então procurá-los
pessoalmente, o que fiz em companhia de Sandra Mara, minha parceira de mais de
40 anos.
Fomos a Pelotas, e lá pude
finalmente reencontrar o primo DIONODINO, já falecido, em seu filho Diomar e em
sua neta Liciane.
Grata satisfação.
Um encontro emocionante onde
não faltou alegria e algumas lágrimas, afinal ouvir da própria neta de
Dionodino tantas e lindas histórias, e ter em mãos um livro de registros de Tio
Evaristo, pai de Dionodino e poder ler os poemas que ele escrevia enquanto o
filho estava na Itália participando desta sangrenta Guerra provocada pelo
racismo alemão foi uma coisa indescritível. Foi revolver as cinzas do passado e
ter o coração acelerado em cada página folhada. Um livro que nos leva ao ano de
1917 e ver ali escrito nomes de tantos parentes que minha saudosa mãe vivia a
lembrar e contar lindas histórias.
Essa emoção foi também passada por seu filho Diomar, educado e sereno relatou muitas e lindas histórias que envolveram seu saudoso pai Dionodino. Simplesmente fiquei emocionadíssimo com os relatos por ele feito e a cada palavra meu pensamento voltava a minha infância e podia ver o primo de minha mãe também educado e sereno, coisa que jamais esqueci. Era um homem marcado pela Guerra, uma Guerra que tantas vítimas deixou nos campos de batalha e tantas outras que carregaram esse pesadelo pelo resto de suas vidas.
Essa emoção foi também passada por seu filho Diomar, educado e sereno relatou muitas e lindas histórias que envolveram seu saudoso pai Dionodino. Simplesmente fiquei emocionadíssimo com os relatos por ele feito e a cada palavra meu pensamento voltava a minha infância e podia ver o primo de minha mãe também educado e sereno, coisa que jamais esqueci. Era um homem marcado pela Guerra, uma Guerra que tantas vítimas deixou nos campos de batalha e tantas outras que carregaram esse pesadelo pelo resto de suas vidas.
A emoção foi muito grande.
Uma emoção que pretendo com
o passar do tempo revivê-la, pois muitas coisas ainda serão descobertas em
nossa família que estão em algum lugar guardadas à espera de alguém que tenha a
vontade de escavar profundamente na terra fértil de nossos ancestrais e
encontra raízes e mais raízes.
Feliz daquele que tem
história, e os que têm história tem berço, e os que têm berço sabem de onde
vieram e não são apenas mais um.
A Diomar meu mais profundo
agradecimento pela acolhida e as meninas um carinhoso e respeitos abraço. Pena
que não conheci pessoalmente Lidiane, mas não faltará oportunidade.
Lindo!!!!! Que pena eu não poder estar neste encontro tão bonito!! Mas não vai faltar oportunidades, pois ainda temos muito que conversar e descobrir coisas no livro do Bisa.
ResponderExcluirO pai gostou muito da postagem. Até breve, abs.
Olá Lidiane.
ResponderExcluirSempre é emocionante receber um comentário das menininhas netas de Dionodino.
Peninha mesmo que não estavas neste encontro histórico. Não faltarão oportunidades, e fico mui feliz em saber que Diomar gostou desta simples homenagem a seu pai, o primo Dionodino.
Quanto ao livro de Tio Evaristo tenho a dizer que é um acervo histórico maravilhoso e gostaria um dia de copiar ou receber o que ele tão carinhosamente escreveu para o filho que estava na Europa combatendo os nazistas, e um dia quem sabe poderemos resgatar as cartas que ele mandava do campo de batalha para Ieda sua noiva e depois da Guerra, esposa.
Com muito carinho e respeito, um grande abraço.