Mais e mais escândalos
sexuais envolvendo religiosos pedófilos levaram o Papa Francisco a tomar
medidas mais duras contra a pedofilia que escorre pelas portas das igrejas.
Porém isso não é um fenômeno
característico apenas dos religiosos católicos, este escárnio à sociedade é
também comum em outras religiões, basta examinarmos os inúmeros processos que
se arrastam na justiça envolvendo não somente bispos, padres, como pastores.
Seria também pueril
acreditarmos que com esses milhares de processos está tudo sob controle.
Ledo engano.
Esta perversão é como um
iceberg, ou seja, o que surge nos tribunais é apenas uma mínima parte deste
escândalo que não só fere vítimas como fere a própria humanidade.
Muitos são os inocentes que
acham que uma batina ou gravata, ou papinhos de salvação eterna, anjos e rezas
tornam um homem digno, não sabem que a humanidade é também, como os “outros”
animais, guiada por instintos que estão profundamente ligadas as atividades
hormonais que quando não satisfeitos normalmente levam o indivíduo a
transtornos de preferência sexual.
Com isto não quero
justificar a imoralidade, a tara, a demência, porém aqueles que vivem em
celibato não podem de maneira alguma ter uma vida normal, pois não é da natureza
humana essa maneira de viver.
Mesmo que vençam as
“tentações” o ser humano procurará outros meios para aliviar suas tensões
provocadas pelo que é natural.
Tudo que fizerem para
aliviar essas tensões o aliviarão fisicamente, entretanto sua mente nunca
ficará satisfeita o que leva a maioria para um estado de demência, visto que o
número de celibatários com problemas mentais aumenta expressivamente.
O ser humano necessita de
contato físico, do carinho, do afago, caso contrário cria-se no indivíduo uma
série de distúrbios como a pedofilia que é uma desordem mental ou desvio sexual
que leva a atração por crianças com as quais o indivíduo dá sequência a
práticas de obscenidades e atos libidinosos, que é classificada em muitos
países como crime, e como crime deve ser tratada, punindo-se assim o que venha
a abusar de um pré-púbere e não varrendo para baixo do tapete como muitas
irmandades religiosas o fazem.
Entre milhões de casos, um em
especial citei neste blogue. Foi o caso de uma religiosa em minha primeira
escola, o Colégio São Pedro, lá no Fragata, em Pelotas, aonde essa celibatária
não abusava sexualmente dos alunos, mas os agredia fisicamente e com crueldade,
sadismo e desequilíbrio. Isto tudo servia para ela mascarar sua falta de um macho
que lhe desse atenção, carinho e sexo.
Não há como lutar contra o
que a natureza nos elegeu, pois os apelos sexuais não devidamente satisfeitos
levam o ser humano a um estado de ansiedade que com o tempo, não resolvido essa
falta, se transformará em demência.
Portanto devemos ficar
sempre atentos, não que todos os celibatários sejam pedófilos, mas todos os
pedófilos sofrem desses distúrbios mentais e muitos deles estão diretamente
ligados à vida celibatária.
Obviamente há centenas ou
milhares de outros fatores, porém aqui me atenho ao caso dos religiosos,
celibatários ou não.
Não me atenho aqui aos
milhões de pústulas que inclusive fazem parte de redes internacionais de
pedofilia, mas especificamente aqueles que usam as ditas palavras sagradas para
tirarem proveito dos desavisados e iludidos.
Todo o cuidado nunca é
demais, pois palavrinhas ditas santas não são passaportes para confiar em
ninguém.
E fico pasmo ao ver pessoas,
até de boa formação intelectual, não darem um passo sem pedir conselhos ao seu
guru.
Isto é deplorável,
necessitar de alguém, muitas vezes um estranho para receber orientações, muitas
vezes virando as costas para pai, mãe ou irmãos e procurando geralmente um
oportunista que tem o dom da palavra, o dom de iludir, o dom de se fazer passar
por um salvador
.
Muito cuidado.
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