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domingo, 4 de maio de 2014

O Lodo Sob a Fé.





Mais e mais escândalos sexuais envolvendo religiosos pedófilos levaram o Papa Francisco a tomar medidas mais duras contra a pedofilia que escorre pelas portas das igrejas.


Porém isso não é um fenômeno característico apenas dos religiosos católicos, este escárnio à sociedade é também comum em outras religiões, basta examinarmos os inúmeros processos que se arrastam na justiça envolvendo não somente bispos, padres, como pastores.


Seria também pueril acreditarmos que com esses milhares de processos está tudo sob controle.


Ledo engano.




Esta perversão é como um iceberg, ou seja, o que surge nos tribunais é apenas uma mínima parte deste escândalo que não só fere vítimas como fere a própria humanidade.


Muitos são os inocentes que acham que uma batina ou gravata, ou papinhos de salvação eterna, anjos e rezas tornam um homem digno, não sabem que a humanidade é também, como os “outros” animais, guiada por instintos que estão profundamente ligadas as atividades hormonais que quando não satisfeitos normalmente levam o indivíduo a transtornos de preferência sexual.




Com isto não quero justificar a imoralidade, a tara, a demência, porém aqueles que vivem em celibato não podem de maneira alguma ter uma vida normal, pois não é da natureza humana essa maneira de viver.


Mesmo que vençam as “tentações” o ser humano procurará outros meios para aliviar suas tensões provocadas pelo que é natural.




Tudo que fizerem para aliviar essas tensões o aliviarão fisicamente, entretanto sua mente nunca ficará satisfeita o que leva a maioria para um estado de demência, visto que o número de celibatários com problemas mentais aumenta expressivamente.


O ser humano necessita de contato físico, do carinho, do afago, caso contrário cria-se no indivíduo uma série de distúrbios como a pedofilia que é uma desordem mental ou desvio sexual que leva a atração por crianças com as quais o indivíduo dá sequência a práticas de obscenidades e atos libidinosos, que é classificada em muitos países como crime, e como crime deve ser tratada, punindo-se assim o que venha a abusar de um pré-púbere e não varrendo para baixo do tapete como muitas irmandades religiosas o fazem.




Entre milhões de casos, um em especial citei neste blogue. Foi o caso de uma religiosa em minha primeira escola, o Colégio São Pedro, lá no Fragata, em Pelotas, aonde essa celibatária não abusava sexualmente dos alunos, mas os agredia fisicamente e com crueldade, sadismo e desequilíbrio. Isto tudo servia para ela mascarar sua falta de um macho que lhe desse atenção, carinho e sexo.


Não há como lutar contra o que a natureza nos elegeu, pois os apelos sexuais não devidamente satisfeitos levam o ser humano a um estado de ansiedade que com o tempo, não resolvido essa falta, se transformará em demência.




Portanto devemos ficar sempre atentos, não que todos os celibatários sejam pedófilos, mas todos os pedófilos sofrem desses distúrbios mentais e muitos deles estão diretamente ligados à vida celibatária.


Obviamente há centenas ou milhares de outros fatores, porém aqui me atenho ao caso dos religiosos, celibatários ou não.


Não me atenho aqui aos milhões de pústulas que inclusive fazem parte de redes internacionais de pedofilia, mas especificamente aqueles que usam as ditas palavras sagradas para tirarem proveito dos desavisados e iludidos.


Todo o cuidado nunca é demais, pois palavrinhas ditas santas não são passaportes para confiar em ninguém.



E fico pasmo ao ver pessoas, até de boa formação intelectual, não darem um passo sem pedir conselhos ao seu guru.


Isto é deplorável, necessitar de alguém, muitas vezes um estranho para receber orientações, muitas vezes virando as costas para pai, mãe ou irmãos e procurando geralmente um oportunista que tem o dom da palavra, o dom de iludir, o dom de se fazer passar por um salvador
.

Muito cuidado.















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