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quarta-feira, 28 de maio de 2014

Viagem ao Mato Grosso do Sul





Com esta, inicio uma série de notas sobre nossa viagem ao Mato Grosso do Sul, muitas fotos e histórias. 



Dourados, O Retorno.


Nem mesmo compondo uma bela música descreveria a emoção de voltar, após mais de trinta anos a bela Dourados, terra onde vivi uma das melhores fases de minha vida.


Terra para aonde levamos nosso, ainda bebezinho filho Franco; onde nasceu Monica nossa filha e de onde veio na barriga de Sandra, Fábio, nosso outro filho.


Muita emoção. 


Ainda na madrugada do dia 14 de maio, entravamos no Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre para um voo com escala em Curitiba e outro na linda Maringá. 

Sandra embarcando em Curitiba.

 Maringá cidade paranaense fundada em 1939 por uma Companhia inglesa e elevada a Município em 1951 e que teria um nome bem diferente se não fossem os operários que a construíram passarem suas horas de trabalho e mesmo as de folga cantando a música de Joubert de Carvalho – Maringá. A música que deu o nome a cidade.

                      O desembarque em Campo Grande.


Finalmente chegamos a Cidade Morena capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, onde nos aguardava no aeroporto o jovem Lucas, filho de nossa amiga de muitos anos Sonia Maran, hoje residente em Chapadão do Sul, que eu conheci como Chapadão dos Gaúchos, nos anos 70.


                                       Lucas Maran

Não só nos aguardava como nos emprestaria um automóvel para podermos ir a Dourados.


                  Ao lado do carro que nos foi emprestado.
                                 Parada para o almoço.


Muita mordomia.



Finalmente, após uma bela viagem chegamos a nossa amada Dourados. - E como cresceu. - Está enorme e como sempre aconchegante e naquela noite choveu, impregnando o ar com o cheirinho de terra, daquela terra roxa após a chuva que me levou a uma viagem no tempo.



Viajei caminhando sob a fina chuva da noite, por suas ruas largas enquanto Sandra ficava no hotel, pois infelizmente para ela é um sacrifício caminhar e caminhar como eu gosto de fazer.



Sentindo a chuva em meu rosto, o cheirinho bom de Dourados, vendo rostos estranhos, estava emocionado, poderia dizer que estava curtindo uma felicidade como se sente ao encontrar um grande amigo depois de muitos e muitos anos sem o ver.


No dia seguinte o Sol fez brilhar a cidade e pudemos por ela passear e inclusive rever a primeira casa onde lá moramos que era tão bonita, mas que está abandonada, feia e em péssimo estado, bem no centro da cidade.


Também fomos ver a casa que compramos quando lá morávamos e que infelizmente vendemos quando para o Rio Grande voltamos. 



Bela Dourados, de sonhos dourados, de seu Rio Dourados.


Minha Dourados amiga, companheira e parceira.

              Sandra ladeada pela funcionárias da
           Biblioteca Pública,  Maria Luiza e Marilda.


Jamais te esqueci, e andar pelas tuas ruas foi sentir, mesmo que por pouco tempo, renascer a juventude.


          Hospital onde nasceu Monica, hoje moderno,
       e ocupando um quarteirão. Referência em Saúde.

No outro dia, após o meio-dia voltou a chover e mesmo com chuva andava com meus óculos-de-sol, não para proteger os olhos, mas para ninguém notar as sorrateiras lágrimas que teimavam em verter a cada momento. 



Dois dias passaram rápido e não foi possível rever toda a minha cidade de Dourados, mas voltaremos em breve, só para te curtir.


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