Com esta, inicio uma série
de notas sobre nossa viagem ao Mato Grosso do Sul, muitas fotos e histórias.
Dourados, O Retorno.
Nem mesmo compondo uma bela
música descreveria a emoção de voltar, após mais de trinta anos a bela
Dourados, terra onde vivi uma das melhores fases de minha vida.
Terra para aonde levamos
nosso, ainda bebezinho filho Franco; onde nasceu Monica nossa filha e de onde
veio na barriga de Sandra, Fábio, nosso outro filho.
Muita emoção.
Ainda na madrugada do dia 14
de maio, entravamos no Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre para um voo com
escala em Curitiba e outro na linda Maringá.
Sandra embarcando em Curitiba.
Maringá cidade paranaense fundada em 1939 por
uma Companhia inglesa e elevada a Município em 1951 e que teria um nome bem
diferente se não fossem os operários que a construíram passarem suas horas de
trabalho e mesmo as de folga cantando a música de Joubert de Carvalho –
Maringá. A música que deu o nome a cidade.
O desembarque em Campo Grande.
Finalmente chegamos a Cidade
Morena capital do Mato Grosso do Sul, Campo Grande, onde nos aguardava no
aeroporto o jovem Lucas, filho de nossa amiga de muitos anos Sonia Maran, hoje
residente em Chapadão do Sul, que eu conheci como Chapadão dos Gaúchos, nos
anos 70.
Lucas Maran
Não só nos aguardava como
nos emprestaria um automóvel para podermos ir a Dourados.
Ao lado do carro que nos foi emprestado.
Parada para o almoço.
Muita mordomia.
Finalmente, após uma bela
viagem chegamos a nossa amada Dourados. - E como cresceu. - Está enorme e como
sempre aconchegante e naquela noite choveu, impregnando o ar com o cheirinho de
terra, daquela terra roxa após a chuva que me levou a uma viagem no tempo.
Viajei caminhando sob a fina
chuva da noite, por suas ruas largas enquanto Sandra ficava no hotel, pois
infelizmente para ela é um sacrifício caminhar e caminhar como eu gosto de
fazer.
Sentindo a chuva em meu
rosto, o cheirinho bom de Dourados, vendo rostos estranhos, estava emocionado,
poderia dizer que estava curtindo uma felicidade como se sente ao encontrar um
grande amigo depois de muitos e muitos anos sem o ver.
No dia seguinte o Sol fez brilhar a cidade e pudemos por ela passear e inclusive rever a primeira casa onde lá moramos que era tão bonita, mas que está abandonada, feia e em péssimo estado, bem no centro da cidade.
Também fomos ver a casa que compramos quando lá morávamos e que infelizmente vendemos quando para o Rio Grande voltamos.
Bela Dourados, de sonhos
dourados, de seu Rio Dourados.
Minha Dourados amiga,
companheira e parceira.
Sandra ladeada pela funcionárias da
Biblioteca Pública, Maria Luiza e Marilda.
Jamais te esqueci, e andar
pelas tuas ruas foi sentir, mesmo que por pouco tempo, renascer a juventude.
Hospital onde nasceu Monica, hoje moderno,
e ocupando um quarteirão. Referência em Saúde.
No outro dia, após o meio-dia voltou a chover e mesmo com
chuva andava com meus óculos-de-sol, não para proteger os olhos, mas para
ninguém notar as sorrateiras lágrimas que teimavam em verter a cada momento.
Dois dias passaram rápido e
não foi possível rever toda a minha cidade de Dourados, mas voltaremos em
breve, só para te curtir.
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