Como surgiu esta lenda todos
sabemos.
Surgiu do não saber explicar
como o homem surgiu, e foram inventando uma série de lendas, pois imaginem há 5
ou 6 mil anos o que se sabia de evolução – NADA.
Fico pensando um homem, ou
um grupo de homens em choças primitivas, às escuras, sem um vocabulário
desenvolvido falando em australopitecos, homem de Neandertal ou Homo Sapiens.
Isto simplesmente, nem em ficção existiria.
Por este motivo, o de não
saber quase nada os homens foram inventando historinhas bobas para tentar explicar
o que para eles era inexplicável.
Entretanto, especificamente
vamos ver donde surgiu essa lenda de uma mulher formada de uma tosca e simples
costela de um homem. Uma visão bastante machista, me parece.
Mas vamos lá.
A escritura cuneiforme dos
Sumérios o símbolo TI pode ser interpretado tanto como Senhora da Vida ou como Senhora da Costela.
Ora, a primeira
interpretação - “Senhora da Vida” era entendida como a primeira mulher, já que,
como escrevi acima os primitivos homens não tinham conhecimento antropológico
nenhum e iam inventando coisas para que a massa tão ou mais atrasada
compreendesse as coisas, mesmo sendo fábulas mal contadas.
Mas como TI, em sua segunda
interpretação significa “Senhora da Costela”, estava feita essa enorme
confusão, comparada ao sincretismo religioso que afirma que certas “entidades”
das crenças afro são as mesmas das crenças cristãs. E que por mais que se
explique as pessoas com suas mentes embotadas em fantasias não conseguem
entender.
Assim sendo a primeira
confusão já havia sido plantada.
Entretanto ao estudarmos o
hebreu, vamos ver que Hawwah, que está ligada a palavra “hay” que quer dizer
“vivente”, também evoluiu para Eva, ou seja a vivente. Sendo assim foi
interpretado como sendo a primeira. A primeira
mulher.
Assim sendo A senhora da
Vida passou a ser a mãe de todos, que com o tempo confundida com a Senhora da
Costela desaguou nesta história que há milhares de anos vem dominando a mente
dos homens, ou seja, Hawwah passou a ser a primeira mulher feita de uma
costela, “Senhora da Costela”. A vivente, mãe de todos.
Dirão alguns que se
consideram mais atilados que vamos encontrar essa história de uma mulher
primordial entre várias outras culturas que se desenvolveram isoladamente.
Entretanto não sabem que só passaram a ter tal história após o contato com
outros povos, ou seja, uma simples reprodução do que ouviram e não um fato
concreto e verdadeiro.
Bingo!
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