Dias antes das eleições
municipais ocorridas em outubro de 2012, estava em Uruguaiana com minha Guria
de Uruguaiana, Sandra, meu cunhado e minha irmã e fomos surpreendidos com uma
lição civilizada de democracia, onde todos os dias nas ruas centrais e nos
bairros verdadeiras festas, carreata e “carroçatas” ocorriam, onde as
militâncias partidárias davam tudo de si em prol de seus candidatos, fazendo de
Uruguaiana um grande teatro burlesco, onde não faltava o bom humor e a
criatividade.
Diferentemente de nossa
vizinha Sapucaia do Sul, onde a baixaria imperou, onde militâncias de dois
partidos de direita se pegaram no facão, onde até uma menina de 12 anos, filha
de um candidato a vereador foi agredida, onde o boca de sino ou três oitão e a
adaga eram os elementos de persuasão, Uruguaiana, por sua vez festejou a
democracia, com bom humor, música e obviamente o corpo a corpo em busca da tão
esperada vitória nas urnas.
Festa bonita, que uma das
propagandas musicais continua a martelar em minha mente como a de um candidato
que dizia:
É o doze, é o
doze.
É o bem contra o
mal.
É o doze, é o doze.
O nosso Prefeito é o Dr.
Lourival.
Não conseguiu ser eleito, mas
mostrou com criatividade que se pode fazer um pleito com bom humor e
democracia, não só ele como todos os demais candidatos.
Claro que Uruguaiana ainda
procura uma linha ideológica, pois como a maioria das cidades da Fronteira ainda
esta muito ligada à pessoa, a tradição de votar pelo que a pessoa é e tem e não
numa proposta. Mas é o começo e o exemplo de que podemos fazer democracia sem
as baixarias de nossa querida Sapucaia do Sul.
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