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segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Búfalo


Assim que o cavalo foi domesticado, há pelo menos 5.500 anos, passou a fazer parte da história, afinal de contas o mundo não seria o que é sem a presença deste animal belo, elegante e valente.


Durante muitos séculos foi a grande e decisiva arma nas guerras travadas pelos homens, e dizem que os cavalos são irracionais, mas eles nunca fizeram guerras, foram levados a essas mesmo não sendo de sua vontade, e aos milhares ficavam pelos campos de batalhas, abandonados, mortos, feridos, com patas quebradas, a mercê da própria sorte, pois se nem mesmos os soldados eram assistidos, quanto mais um cavalo. Uma brutalidade encontrada no meio dito humano, pois também os soldados feridos e quebrados eram abandonados à própria sorte.


Valente e destemido foi peça importante na decisão de batalhas, coisa impensada hoje, mesmo existindo os Regimentos, Batalhões e Companhias de Cavalaria de Guarda, o cavalo perdeu seu espaço nas guerras para os blindados, servindo apenas para equitação e demonstrações.

Lembrando que em 1939 a pobre Polônia ante a agressão nazista lançou mão de sua cavalaria e essa foi dizimada pelos blindados alemães.

A Cavalaria estava com seus dias contados.

Muitos exércitos, por tradição mantém o nome de Cavalaria para as Unidades Blindadas, porém de cavalo só ficou a lembrança de épocas que esse animal ia à frente dos exércitos, montados por corajosos cavalarianos, para decidir as batalhas.


Entretanto o Brasil inovou, e inovou com o uso de outro animal. Um animal grande, pesado, feio, de aspas enormes, e pele negra, o que na floresta o torna menos visível, o búfalo.



Búfalo?


Sim, o búfalo, esse animal pesado, lento e desajeitado, agora faz parte também das atividades bélicas e policiais dentro da Amazônia.


Serve para a Polícia Militar do Pará fazer suas patrulhas e rondas, onde os cavalos não alcançam ou as máquinas não conseguem atuar, lá estarão os búfalos servindo de montarias, atravessando brejos, alagados, igarapés e rios.


No Exército, ganhou até uniforme, e além de transportar material bélico dentro da floresta úmida, ainda auxilia os soldados com seus equipamentos pessados na transposição de cursos d’água, pois apesar de grande é ágil dentro d’água, transformando-se em grande nadador, é forte, é adaptado ao meio ambiente, é silencioso, pois também a surpresa faz parte das táticas de guerra.


Seu uso dentro de áreas remotas da Amazônia torna mais ágil a máquina de guerra brasileira e suplanta quaisquer outros meios nessas áreas de florestas fechadas e alagadas.


Muitos ao ver esses animais dentro da floresta, uniformizados e carregados de material bélico devem ficar apreensivos, pois o bichinho assusta, mas são obedientes e mansos com os militares, pelo menos com os nossos.




O BÚFALO, nosso trator selvagem, se embrenha na floresta e marcha ao lado dos combatentes o que é uma vantagem para a defesa de nossa Amazônia.



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