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sábado, 1 de dezembro de 2012

O Fim do Mundo





Se por um lado há uma quase paranóia junto aos que preconizam o fim do mundo, por outro há os espertalhões, vigaristas e oportunista que se aproveitando destas mentes desprovidas de inteligência, mentes distorcidas e cheias de superstições, vão enchendo as burras com fortunas incalculáveis com a venda de abrigos, armas e alimentos para muitos iludidos que acreditam que este fim chegará agora em 2012.

Ora, pois, se o mundo acabar de que adiantará preparar-se estocando alimentos e armas. Para quê?

Nos Estados Unidos da América, apesar de ser ainda a maior economia do mundo e centro científico inegável, onde grandes empresas trabalham e desenvolvem grandes atividades científicas, tem uma das populações mais cheia de misticismo do planeta, um povo cheio de superstições e medos de uma danação eterna.

Há de se saber que tais traumas que assolam não só a população americana como grande parte da humanidade está ligada ao fato de ter a humanidade passado por um período caótico que foi a idade média. Doenças e pragas que vitimaram grande parte da população, aliado ao atraso e ao terror imposto pelos grandes chefes religiosos, cristãos, diga-se de passagem, que mantinham o povo no pavor e no atraso. Onde a religiões por não terem soluções para os problemas puramente de saúde pública incutiam na mente daquele povo extremamente atrasado que tudo era obra de uma entidade demoníaca inexistente ou então um castigo de um deus também inexistente.

Na ignorância e na impotência o povo europeu assolado pela peste bubônica, chamada de Peste Negra, sem saber que tal peste era uma doença transmitida pelas pulgas dos ratos, tinham que encontrar um bode expiatório e este foi, mais uma vez o povo judeu. Os judeus responsabilizados pela peste eram caçados e enterrados na maioria das vezes vivos para agradar ao deus cristão e esse por sua vez livraria o povo europeu daquele castigo.

Esse pavor e essas crendices espalharam-se pelo mundo com os descobridores, aventureiros doentes e imundos que propagaram pelo mundo uma religião totalmente anacrônica como disseminaram doenças eliminando assim centenas de civilizações.
Ao chegarem à América esses imundos e ignorantes navegadores depararam-se com outras civilizações, algumas das quais já haviam, por razões diversas desaparecido, como a civilização maia, da Mesoamérica.

Ora essa civilização desenvolveu um calendário baseado em outros calendários, de outros povos, como os olmecas, zapotecas, mixtecas e astecas, mas por algum motivo as pessoas que faziam esse calendário pararam de fazê-lo. Pararam por alguma circunstância qualquer. Seus cálculos encerraram-se no ano 2012, como poderia ser no ano de 2013 ou 14, não importa.

Com isso, ficou um calendário incompleto, ou simplesmente cansaram de calcular e aí aparece meia dúzia de espertalhões, ávidos em fazer dinheiro e aproveitando da mente pouco desenvolvida de muitos apalermados, cheios de superstições e crendices, que acreditam em tudo, muitos dos quais acreditam e horóscopos, ciganas e vigaristas contumazes que dizem lerem mãos, e com isso vão explorando, enriquecendo as custas destes parvos.

E uma coisa que muito me admira é que as emissoras de televisão são as primeiras a darem forças a este festival de asneiras, alardeando esse fim do mundo como foi para muitos “dementes” a deus o ano 2.000.

Para esses “dementes” a deus que vivem pregando que Cristo um dia voltará como ficaria esta historinha boba se o mundo houvesse acabado no ano de 2.000, pois o tal de Cristo não teria voltado.

E assim será o tal fim do mundo em 2012, se ocorrer onde e quando o Cristo voltará. Pura balela para quem precisa de uma bengala e para quem vive numa vida desgraça sempre pensando no pior.

Obviamente nosso planeta um dia terminará, mas isso acontecerá muito depois da própria humanidade sucumbir a ela mesma. E nada neste Universo é eterno, o próprio Sol, em alguns bilhões de anos se extinguirá, assim como a nossa Galáxia ou o próprio Universo.


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