Se por um lado há uma quase
paranóia junto aos que preconizam o fim do mundo, por outro há os espertalhões,
vigaristas e oportunista que se aproveitando destas mentes desprovidas de
inteligência, mentes distorcidas e cheias de superstições, vão enchendo as
burras com fortunas incalculáveis com a venda de abrigos, armas e alimentos
para muitos iludidos que acreditam que este fim chegará agora em 2012.
Ora, pois, se o mundo acabar
de que adiantará preparar-se estocando alimentos e armas. Para quê?
Nos Estados Unidos da
América, apesar de ser ainda a maior economia do mundo e centro científico
inegável, onde grandes empresas trabalham e desenvolvem grandes atividades
científicas, tem uma das populações mais cheia de misticismo do planeta, um
povo cheio de superstições e medos de uma danação eterna.
Há de se saber que tais
traumas que assolam não só a população americana como grande parte da
humanidade está ligada ao fato de ter a humanidade passado por um período
caótico que foi a idade média. Doenças e pragas que vitimaram grande parte da
população, aliado ao atraso e ao terror imposto pelos grandes chefes
religiosos, cristãos, diga-se de passagem, que mantinham o povo no pavor e no
atraso. Onde a religiões por não terem soluções para os problemas puramente de
saúde pública incutiam na mente daquele povo extremamente atrasado que tudo era
obra de uma entidade demoníaca inexistente ou então um castigo de um deus
também inexistente.
Na ignorância e na
impotência o povo europeu assolado pela peste bubônica, chamada de Peste Negra,
sem saber que tal peste era uma doença transmitida pelas pulgas dos ratos,
tinham que encontrar um bode expiatório e este foi, mais uma vez o povo judeu.
Os judeus responsabilizados pela peste eram caçados e enterrados na maioria das
vezes vivos para agradar ao deus cristão e esse por sua vez livraria o povo
europeu daquele castigo.
Esse pavor e essas crendices
espalharam-se pelo mundo com os descobridores, aventureiros doentes e imundos
que propagaram pelo mundo uma religião totalmente anacrônica como disseminaram
doenças eliminando assim centenas de civilizações.
Ao chegarem à América esses
imundos e ignorantes navegadores depararam-se com outras civilizações, algumas
das quais já haviam, por razões diversas desaparecido, como a civilização maia,
da Mesoamérica.
Ora essa civilização
desenvolveu um calendário baseado em outros calendários, de outros povos, como
os olmecas, zapotecas, mixtecas e astecas, mas por algum motivo as pessoas que
faziam esse calendário pararam de fazê-lo. Pararam por alguma circunstância
qualquer. Seus cálculos encerraram-se no ano 2012, como poderia ser no ano de
2013 ou 14, não importa.
Com isso, ficou um calendário
incompleto, ou simplesmente cansaram de calcular e aí aparece meia dúzia de
espertalhões, ávidos em fazer dinheiro e aproveitando da mente pouco
desenvolvida de muitos apalermados, cheios de superstições e crendices, que
acreditam em tudo, muitos dos quais acreditam e horóscopos, ciganas e
vigaristas contumazes que dizem lerem mãos, e com isso vão explorando,
enriquecendo as custas destes parvos.
E uma coisa que muito me
admira é que as emissoras de televisão são as primeiras a darem forças a este festival
de asneiras, alardeando esse fim do mundo como foi para muitos “dementes” a
deus o ano 2.000.
Para esses “dementes” a deus
que vivem pregando que Cristo um dia voltará como ficaria esta historinha boba
se o mundo houvesse acabado no ano de 2.000, pois o tal de Cristo não teria
voltado.
E assim será o tal fim do
mundo em 2012, se ocorrer onde e quando o Cristo voltará. Pura balela para quem
precisa de uma bengala e para quem vive numa vida desgraça sempre pensando no
pior.
Obviamente nosso planeta um
dia terminará, mas isso acontecerá muito depois da própria humanidade sucumbir
a ela mesma. E nada neste Universo é eterno, o próprio Sol, em alguns bilhões
de anos se extinguirá, assim como a nossa Galáxia ou o próprio Universo.
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