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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

De Novo - Novos Barões


Ao ler a matéria anterior, minha mulher, amiga e cúmplice de mais de 40 anos, disse:

- Mas um Juiz tem que ganhar bem para não se corromper.

E eu respondi:

- Ganhar bem, sim. Não há dúvida alguma. Mas qualquer um que venha a se corromper por ganhar pouco; qualquer um que se corrompa por qualquer motivo seja ele quem for é um sem vergonha. Pois aí estaríamos justificando a corrupção de acordo com o salário.

Realmente, este argumento é falho, pois sendo assim estaríamos abrindo as portas da corrupção. 

Nossa!

Elas já estão escancaradas.

Mas, diante disto, lembrei de meus velhos e honrados avós.


Vovô Juca, José Luís Pereira de Castro, proprietário de terras, agricultor e pequeno pecuarista, ficou na miséria, mas não deixou de quitar uma só divida, dele e a quem serviu de fiador quando da falência do Banco Pelotense (1931), onde tinha todas as suas economias e que foi a ruína de milhares de sérios homens como ele.


Vovô Lourival da Rosa Teixeira, simples professor rural, filho de um grande pecuarista de Rosário do Sul, Joaquim Luís Teixeira, o Velho Pedra, que com a Revolução de 1893 começou a ver suas propriedades irem para a falência. Vovô Lourival jamais aceitou qualquer tipo de propina que pudesse um dia envergonhá-lo, pois a maior riqueza de um homem é seu caráter, diziam, coisa que aprendi desde cedo com eles e com meu pai e minha mãe.

O que não se justifica é que neste país enquanto milhões amargam a pobreza, a miséria, o abandono, excluídos e famélicos, alguns poucos privilegiados ganham salários de fazer inveja a qualquer congressista de países do primeiro mundo. Aqui se faz uma orgia com o dinheiro público, Senadores, Deputados, Marajás de todos os matizes e até os, na maioria, inúteis e imprestáveis vereadores.

E para começar a mudança:




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