Os príncipes da Igreja
Não
entrando nos fatos históricos horripilantes que, combinados com o atraso de
seus conceitos, muitos dos quais ultrapassadíssimos fizeram não só da Igreja
Católica, que quer dizer Universal, como das demais, verdadeiros amontoados de
maldades onde ainda muitas pregam a carnificina, pregam a violência e as
guerras para assim dominarem mais e mais mentes, vemos agora o que uma mente
privilegiada pode fazer.
Uma
mente privilegiada, simples, amável e sincera, diga-se de passagem.
O
Papa Francisco mostra uma nova maneira de atrelar os cavalos à carroça, carroça
velha, antiquada e caindo aos pedaços, mas que ele destramente consegue dar um
novo e resplandecente fôlego, fazendo com que, tirando ainda alguns que se locupletam
de certos cargos, a Igreja passe a ser uma Igreja do povo. Do povo sem medo de
ser feliz.
Novos
conceitos, novas posições.
Uma
Igreja democratizada, límpida e voltada a acolher e não discriminar como fazem
alguns tararacas evangélicos que ainda seguem cegamente uma porção de calhordices
encontradas em suas ditas escrituras sagradas.
O
novo, sem perder as raízes. O moderno sem perder a pureza. Mas, sobretudo uma
nova e oxigenada Igreja.
Coisas
tão complicadas que precisavam de um homem simples para resolvê-las, e fazer da
Igreja algo digno.
Ao
conhecer mais esse homem chamado Francisco que já se transformou num mito, me reporto também a João
Paulo I, nascido em uma família simples que lhe deu o nome de Albino Luciani,
que ficou apenas 33 dias no pontificado, mas que, mesmo efemeramente nesse,
deixou sua marca impregnada de simplicidade e bondade.
Papa João Paulo I
Há
obviamente controvérsias quanto a sua morte prematura e coberta por uma névoa
escura e impenetrável. David Yallop que o diga.
Hoje,
vejo em Francisco um novo marco na Igreja Católica. Uma nova e vigorosa
mudança.
Quiçá
tenha esse portenho uma vida longa e que modifique profundamente a Igreja, pois
no nosso mundo não há espaço mais para os “tampinhas” e “tararacas” que pregam
a discriminação, a homofobia, o descarte de crianças filhas de mães solteira e
tantas outras bestialidades demoníacas que são apregoadas por pastores dementes
a Deus.
Trocou o trono de ouro por esta simples poltrona
Parabéns Papa Francisco, pois jamais vi uma Igreja como hoje estou vendo. E se rompi com
a religião com apenas nove anos, foi devido aos conceitos ultrapassados que nos
eram passados lá no coleginho São Pedro, no Fragata e que ainda muitos
demenciados continuam apregoando nessas religiões eletrônicas, onde as forças
demoníacas são alardeadas mais que uma inefável presença de um deus.
Casinha de um pastor.
O
ódio, a maldade, a intolerância, a intransigência, a perseguição não tem mais
espaço no mundo em que vivemos e também os cordeiros tem que ver onde está
sendo ousado o óbolo, o dízimo, o dinheirinho suado que vai para as mãos de
calhordas que ficam ricos do dia para a noite e tem a cara de pau de dizerem
que estão pregando as palavras de deus.
Porém
enganam-se aqueles que estão pensando que eu me converti. Não me converti, mas
sou honesto em dizer que há muito tempo não via um fenômeno chamado Jorge Mario
Bergoglio, 266º Papa que optou pelo nome Francisco.
E
que esse homem consiga fazer as verdadeiras mudanças na Igreja, pois essa
precisa ser do povo e não de meia dúzia de autoridades religiosas que vivem
feito príncipes medievais dentro da Igreja e dela tirando proveito.
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