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sábado, 1 de fevereiro de 2014

Católicos





                        Os príncipes da Igreja  

Não entrando nos fatos históricos horripilantes que, combinados com o atraso de seus conceitos, muitos dos quais ultrapassadíssimos fizeram não só da Igreja Católica, que quer dizer Universal, como das demais, verdadeiros amontoados de maldades onde ainda muitas pregam a carnificina, pregam a violência e as guerras para assim dominarem mais e mais mentes, vemos agora o que uma mente privilegiada pode fazer.


Uma mente privilegiada, simples, amável e sincera, diga-se de passagem.


O Papa Francisco mostra uma nova maneira de atrelar os cavalos à carroça, carroça velha, antiquada e caindo aos pedaços, mas que ele destramente consegue dar um novo e resplandecente fôlego, fazendo com que, tirando ainda alguns que se locupletam de certos cargos, a Igreja passe a ser uma Igreja do povo. Do povo sem medo de ser feliz.



Novos conceitos, novas posições.


Uma Igreja democratizada, límpida e voltada a acolher e não discriminar como fazem alguns tararacas evangélicos que ainda seguem cegamente uma porção de calhordices encontradas em suas ditas escrituras sagradas.


O novo, sem perder as raízes. O moderno sem perder a pureza. Mas, sobretudo uma nova e oxigenada Igreja.


Coisas tão complicadas que precisavam de um homem simples para resolvê-las, e fazer da Igreja algo digno.


Ao conhecer mais esse homem chamado Francisco que já se transformou num mito, me reporto também a João Paulo I, nascido em uma família simples que lhe deu o nome de Albino Luciani, que ficou apenas 33 dias no pontificado, mas que, mesmo efemeramente nesse, deixou sua marca impregnada de simplicidade e bondade.


                                       Papa João Paulo I

Há obviamente controvérsias quanto a sua morte prematura e coberta por uma névoa escura e impenetrável. David Yallop que o diga.


Hoje, vejo em Francisco um novo marco na Igreja Católica. Uma nova e vigorosa mudança. 


Quiçá tenha esse portenho uma vida longa e que modifique profundamente a Igreja, pois no nosso mundo não há espaço mais para os “tampinhas” e “tararacas” que pregam a discriminação, a homofobia, o descarte de crianças filhas de mães solteira e tantas outras bestialidades demoníacas que são apregoadas por pastores dementes a Deus.


                     Trocou o trono de ouro por esta simples poltrona
Parabéns Papa Francisco, pois jamais vi uma Igreja como hoje estou vendo. E se rompi com a religião com apenas nove anos, foi devido aos conceitos ultrapassados que nos eram passados lá no coleginho São Pedro, no Fragata e que ainda muitos demenciados continuam apregoando nessas religiões eletrônicas, onde as forças demoníacas são alardeadas mais que uma inefável presença de um deus.


                        Casinha de um pastor.

O ódio, a maldade, a intolerância, a intransigência, a perseguição não tem mais espaço no mundo em que vivemos e também os cordeiros tem que ver onde está sendo ousado o óbolo, o dízimo, o dinheirinho suado que vai para as mãos de calhordas que ficam ricos do dia para a noite e tem a cara de pau de dizerem que estão pregando as palavras de deus.  


Porém enganam-se aqueles que estão pensando que eu me converti. Não me converti, mas sou honesto em dizer que há muito tempo não via um fenômeno chamado Jorge Mario Bergoglio, 266º Papa que optou pelo nome Francisco.

E que esse homem consiga fazer as verdadeiras mudanças na Igreja, pois essa precisa ser do povo e não de meia dúzia de autoridades religiosas que vivem feito príncipes medievais dentro da Igreja e dela tirando proveito.




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