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domingo, 9 de fevereiro de 2014

O Homem Bom e Religioso.




Era uma vez um homem bom e muito religioso.
                      
 Orava cinco vezes ao dia, e ensinava a seus filhos que todos somos irmãos. Ensinava que todos deveriam ser bons e honestos
.


Falava em deus emocionado e a todos queria ensinar as ditas palavras sagradas, o que fazia insistentemente.


Levava todos os dias seus filhos ao templo para orarem.


Dizia-se humano, fraterno e portador do amor, da compreensão e da verdade.



Mas esse mesmo homem ao chegar a um restaurante tratava com desprezo os garçons.


Esse mesmo homem não falava com a caixa do supermercado, sequer a cumprimentava.


Esse mesmo homem entrava e saía calado de um taxi como se o motorista não existisse.


Esse homem não era capaz de cumprimentar um estranho, pois para ele era feio falar com uma pessoa que não conhecesse ou falar com uma pessoa que não fosse da sua religião.



Esse mesmo homem tratava os empregados com frieza e desrespeito, gritava, xingava, esbravejava, punia, extorquia e explorava.



Esse mesmo homem tratava sua esposa como se estivesse tratando com um semovente, fria, distanciado e não se preocupava se ela tivesse prazer, bastava ele ter. E dela caminhava passos a frente arrogante e presunçoso.


Esse mesmo homem se achava melhor que os outros, era incapaz de auxiliar, de aconselhar ou de ouvir. Era soberbo, vaidoso, arrogante, e jamais sorria.


Esse homem vivia reparando e censurando os outros, tudo era feio e pecaminoso. Falava mal das pessoas. As agredia com palavras e gestos.


Esse homem religioso, que pregava o amor e perdão irritava-se com facilidade e dizia que por seu deus mataria quem nele não acreditasse.



E assim é a esmagadora maioria dos homens que creem em um deus e dizem que o carregam no coração.


Pura hipocrisia.


                     Até cachorro manda em ovelha.

“O homem que precisa de uma religião para ser bom não é uma pessoa e sim um cachorro adestrado”.

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