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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Oportunismo

            
 É incrivelmente enojante o meio político que vivenciamos. Nele podemos observar não só um oportunismo contumaz, onde por cargos muitos são aqueles que vendem sua própria consciência, como aqueles que mesmo sem as vender são obrigados a engolir sapos ou viverem e conviverem cinicamente com os então adversários ideológicos.
    
Fora isso, fico impressionado com a “puxação” de saco, pois há bem pouco tempo atrás eram chamados de todos os adjetivos que me nego a citá-los, entretanto agora são paparicados, abraçados e babados. Na verdade não fico impressionado, fico nauseado com esses “puxasaquismo” oportunista.
    
É revoltante ver que após o Senhor Luiz Inácio Lula da Silva ter assumido a presidência, e em seu governo ter dado uma guinada econômica sem precedentes na história de nosso país, elevando para, desespero de muitos reacionários, o Brasil a uma nação respeitada no cenário mundial, onde se firma como potência emergente não só no campo econômico, como passando a ser uma potência militar com atuação em diversos países, onde em seu governo, apesar dos críticos contumazes de plantão viverem a atacá-lo, saldou uma dita divida impagável e se tornando de devedor a credor dos Bancos Internacionais, onde até a nossa ex-metrópole Portugal foi pela sua ex-colônia socorrida financeiramente.
    
Com isto ele, o Lulinha, para muitos, fez sua sucessora que está em alta nas pesquisas, entretanto ainda há um bando de reacionários, rançosos e despeitados que continuam em seus ataques nojentos e repugnantes, na velha consigna do quanto pior melhor, e assim como o governo anterior o atual cada dia mais, pisa em cima desses que não sabem fazer outra coisa a não ser reclamar. Ou seja, quanto mais batem, mais o governo petista cresce.
    
Não há mais a velha dívida para encher as manchetes dos jornais nem também os vergonhosos percentuais de desemprego que tanto alimentava o noticiário sensacionalista, pois neste país só não trabalha quem não precisa, não tem uma profissão, é incompetente ou é vagabundo por herança histórica. E isto o povão está vendo, pois só não vê quem não quer ver.
    
Ruas abarrotadas de automóveis, supermercados sempre cheios, comércio em franco desenvolvimento e ofertas de empregos que fazem os estrangeiros entrarem por todos os portos e aeroportos, também abarrotados, pois nunca os brasileiros viajaram tanto de avião como estão fazendo agora, em busca destas oportunidades, muitas das quais poderiam ser de centenas de milhares de brasileiros, mas estes não têm uma profissão e se as oportunizam dão de ombros, pois na verdade não querem trabalhar. Lembrando que somente de Portugal mais de duzentos mil portugueses entraram no Brasil nos últimos três anos, atrás destas oportunidades, fora os brasileiros que estão voltando para o Brasil além de europeus, asiáticos e dos irmãos latinos americanos que buscam no nosso país o hoje sonho brasileiro e não mais americano.
    
Muitos, eu sei, dão com os “burros n’água”, pois ainda não alcançamos um grau de desenvolvimento que oportunize melhores salários e ainda temos muitas coisas a fazer em nossa infra-estrutura, mas já é um começo.
    
E aí como diz a minha gente gaúcha “me tapo de nojo”, em ver não só nos executivos, mas também nos legislativos, um bando de adversários, para não dizer inimigos políticos, ferrenhos críticos da esquerda, que odiavam os partidários das bandeiras vermelhas, como carrapatos presos ao lombo de seus antigos e odiados opositores, ou presos aos úberes fartos da coisa pública, no velho jeitinho do de se “arrumar”.
    
Por outro lado aqueles que em passado recente se diziam os ícones da moralidade, principalmente os pertencentes as agremiações mais reacionárias e contrárias a tudo e a todos desmoronaram como castelo de cartas, abalados por falcatruas escandalosas que escorrem "cachoeira" abaixo.
    
Porém, aprendi lendo Wladimir Ilyich Ulianov, da necessidade de unir-se mesmo com os inimigos para ascender ao poder. Unir-se com certos inimigos de classe é revoltante e extremamente enojante, porém o que importa é o todo e não apenas os nossos umbigos. É este todo que devemos nos importar, pois não adianta uns estarem bem enquanto a maioria amarga a desilusão, o desespero e a dor.
    
E que este novo Brasil continue crescendo, pois nasci e cresci em um país de analfabetos, famélicos e valetudinários, país atrasado, colônia e quintal das grandes potências, que virou a mesa e mesmo com tanta roubalheira continua crescendo.
    
Diga também não aos salários de vereadores e que este ralo onde milhões e milhões escoam para esses espertalhões sejam investidos na educação e na saúde, pois o Brasil é um dos raros, se não o único país, pertencente a ONU que paga salários a esses carrapatos, sugadores de verbas públicas.
    
Aí meu caro, quando isso acontecer ninguém segura mais este país, que já é uma das primeiras economias do mundo, falta só um pouquinho para o povão ter um padrão digno de um país que tem tudo para dar certo.

   
   
  

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