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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

O Fim da Humanidade

O Deserto Brasileiro

“Desertificação do centro da América do Sul, os Rios Amazonas, Tocantins, Paraná e Paraguai serão os mais afetados além de centenas de rios que desaparecerão. O Brasil se tornará um perigo religioso, principalmente para a América do Sul. Haverá fome e devastação no país”. 


Em 12 de abril passado, escrevi este texto acima, neste espaço, alertando para essa desertificação, que teria como cento o Brasil e para confirmar este ponto sem volta que venho prevendo há muito tempo, pois vi a destruição dos cerrados no Mato Grosso do Sul, que começou no início dos anos 70, a destruição dos Cerrados e da Floresta no Mato Grosso, o assoreamento dos rios do Pantanal e o início de sua destruição, a morte de rios da Região Centro Oeste, pois lá morei por alguns anos e no ano de 1976 com dor e lágrimas nos olhos vi o Rio Miranda sólido, pois a impressão que tinha era de poder atravessar por sobre as suas águas, pois eram milhares e milhares de toneladas de peixes de todos os tamanhos que jaziam mortos em seu leito, rumando silenciosas, triste e lentamente para o pantanal, vítimas de alguns imediatistas agricultores que sobrecarregaram suas águas de ureia de suas lavouras, provocando a maior mortandade de peixes do mundo. Coisa que não foi divulgada pela imprensa nacional pois na época não havia essa celeridade de reportagens, mas o que vi foi o bastante para antever muitas outras catástrofes que ocorreram e ocorrerão.

No ano seguinte, na região de Capim Branco, ao sul de Rondonópolis vi outra cena apocalíptica. Um canalha imediatista fez uma enorme queimada em sua fazenda, onde ao solo centenas de milhares de pássaros em época de nidificação haviam construídos seus ninhos e já com suas proles eclodindo, mas tudo foi brutalmente queimado e eu vi ao longe o céu coberto de pássaros em meio a fumaça e o fogo, dando voos rasantes na tentativa de salvar seus recém nascidos. O homem deverá pagar esta dívida em breve, quando os verões causticantes cobrar essa conta.

Portanto entramos agora num ponto sem volta, ou seja, o fim se aproxima lépido e isto podemos notar nas tempestades de terra que assolam até o Estado de São Paulo. O gélido inverno cujas temperaturas despencaram a menos de 15 graus no Sul do Brasil e com o sufocante calor que nos brindou com temperaturas acima dos 42 graus, também aqui no sul.

Estudos científicos apontam para o chamado Aquecimento Global, porém as minhas previsões, além dos estudos científicos que acompanho, tenho o imenso privilégio de ter as inexplicáveis visões. Dessas nem eu posso discordar, pois são tão reais que muitas vezes chego a duvidar do que vejo. Mas volto ao tempo e constato que todas elas se realizaram fidedignamente. Culpo-me de não ter publicado a maioria delas, que hoje não teriam sentido em expô-las, pois depois do fato acontecido a dúvida pairaria no ar, como o caso desta pandemia e tantas outras coisas.


Antecipo-me então em informar que estamos na beira do precipício e não podemos voltar atrás, mas o desastre já começou e não terá volta, a cada ano menos chuvas em algumas regiões e tempestades violentas e  outras, a cada ano mais queimadas, a cada ano mais destruições, a cada ano mais calor. Na Região que se estende a um raio de mil quilômetros de Cuiabá o ar se tornará mais seco, o calor abrasador, rios secarão, animais morrerão, pássaros deixarão de existir e o homem, mesmo com toda a sua soberba e vaidade sentirá na própria pele a dor da destruição que está provocando. As mortes de humanos se contarão em milhões. Extinção em massa de animais, a fome e o desespero levarão muitos a procurar na natureza, desesperadamente, sua sobrevivência como nunca.


A natureza não pode se defender, porém ela se vingará de forma avassaladora.

Alguns retardados dizem que deus mandará um “apocalipse” para punir os homens. Não! Se deus é como dizem, “BOM” jamais faria isto se existisse. O dito apocalipse vira porque o homem está destruindo o mundo. Deixem de ter um bode expiatório e assuma os seus erros.

Vejamos:


Ainda nos anos 70 viajava pelo Centro Oeste e de Dourados a Cuiabá, viajava por meio de nuvens de pássaros, embevecido com aquela beleza, observando ao longo das estradas milhares e milhares de animais, como lobos Guarás, Emas, Antas, Capivaras, Ariranhas, Veados-Campeiros, Cervos-do-Pantanal, Tamanduás-bandeira e Colete, além de outros animais correndo pelos campos e estradas, inclusive a fascinante Onça Pintada e a esquiva Onça-parda ou Suçuarana. Porém hoje nem 5% existe, tudo morto pelo imediatismo do Agronegócio, o que já foi matéria neste espaço quando escrevi o que ouvi de um grande latifundiário, um reacionário estúpido do Mato Grosso do Sul, há sete anos quando lá estive pela última vez,.

- Se Aureliano Chaves tivesse sido eleito presidente nas eleições de 1989, essa porcaria do Parque Nacional das Emas, já estava com a terra avermelhada e cheia de soja.

Disse o boçal latifundiário, rico e imediatista, que acha que o Parque Nacional das Emas em Goiás não serve para nada e que deveria dar espaço para a agricultura.

Para ele o que vale milhões de árvores que viraram cinzas e milhares e milhares de animais que já perderam espaço, liberdade e vida. Para ele vale o lucro fácil com a natureza destruída, pois se a vida ficar insustentável em 40 ou 50 anos ele não estará mais aqui para ver e sofrer, os outro é que se danem.

Um grande deserto há de se espraiar pelo centro a América do Sul, alcançando grande parte do Pará e Amazonas, pois assim como o Deserto do Saara foi uma grande savana, com vastíssimos corpos d’água há menos de 10 mil anos, onde corriam manadas de animais. Coisa que ficou registrada em muitas pinturas rupestres lá existentes, no meio do nada, no meio da areia escaldante. O mesmo acontecerá em poucos anos com a América do Sul e não só no Brasil, pois outros países, como o Paraguai e a Bolívia serão drasticamente afetados.

Acerca-se do mundo grandes períodos de destruição, secas e fome.

Quem viver verá, aliás, quem viver sofrerá.

 

 

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