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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Oh Deus! Oh Deus!


Papai Noel e Coelhinho da Páscoa, por serem palpáveis, logo caem na esparrela da brincadeira e nem mesmo as crianças acreditam a partir de determinada fase de suas vidas, entretanto essa figura lendária de deus continuará para sempre no imaginário das pessoas como algo bom e ao mesmo tempo mau.

Vejamos.

              Desde que nascemos somos submetidos a lavagem cerebral

Nascemos ouvindo nossas mães, tias, primas, irmãs mais velhas falando em deus, orando fervorosamente em nossa volta numa verdadeira lavagem cerebral que é feita instintivamente, pedindo a cura de um simples resfriado, dor de garganta ou dor de barriga.

Para tudo esse deus é chamado.

Passamos nossa infância ouvindo e passamos, devido a tanta insistência a acreditar nessa figura até certo ponto folclórica, para não dizer cômica.

Ao entrarmos na Escola a coisa fica mais absurda, pois até professoras, que deveriam seguir com rigor os princípios laicos republicanos, até bem pouco tempo oravam em sala de aula, e muitos ainda vivem a falar em deus, santos e milagres.

Falar em um deus que nos ama e ao mesmo tempo nos condena a um sofrimento eterno no inferno.

Pode?

Claro que não, pois isto é o cúmulo da contradição.

                     E o que mais ouvimos é CASTIGO.

Ora, se esse deus é como dizem, um sujeito bom, legal, que a todos perdoa como podem acreditar que ele castiga com danações eternas. (E-TER-NA, OU SEJA É PARA SEMPRE).

A razão foge das pessoas, e essas mesmas pessoas parecem não pensar, pois se pensassem veriam que isto não passa de uma grande empulhação.

Vejamos novamente.

Fulano está mal. A doença consome suas forças.

No desespero os familiares rezam alucinadamente pedindo a salvação do infeliz. Mas não deixam de entupir o desgraçado de remédios prescritos pelo médico. Pela medicina.

Se esses remédios, frutos da ciência, salvarem a vida do infeliz, dirão os alucinados que foi deus quem salvou.

Porém se o tratamento não der resultado e o infeliz morrer, dirão que deus o chamou. Que havia chegado a sua hora.

Que era projeto de deus e patati, patatá.

Ou seja, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.

Não há como escapar desta armadilha engendrada pelo próprio homem.

Por quê?

Porque o homem precisa se iludir para aguentar os tortuosos caminhos da vida, e essa ilusão funciona como uma válvula de escape. Uma muleta. Uma pretensa tábua de salvação.


A razão vai para o espaço e as pessoas começam a ver com os olhos da irracionalidade.

É tão simplória essa maneira de ver o mundo e as coisas, que as pessoas funcionam no automático e vivem evocando esse deus para as coisas mais chinfrim que possa existir.

Enquanto 1/3 da humanidade passa fome, é mantida em campos de refugiados, em hospitais, sob as mais diferentes dificuldades, muitos são os inconsequentes e tararacas que evocam essa divindade para resolver probleminhas sem importância como a vitória de seu time de futebol; que o namoradinho telefone; que encontre um objeto que foi perdido; que cure a sarna de seu cachorro, e por ai se vai o festival de insanas babaquices.

Será que essas pessoas não tem a capacidade de pensar.

Acho que não, pois para tudo estão evocando esse mítico deus.

E a coisa vai tomando um vulto tão grande na mente das pessoas que elas não mais tem discernimento de entender o que é real e verdadeiro, e passam a funcionar como autômatos “demenciados” que acreditam em qualquer pústula que tenha a capacidade e verborragia de iludir com mentiras e tolices as incautas ovelhas.

            Se acreditam nisto não vão acreditar em coisa mais incrementadas.

Tanto é verdade que Inri, esse folclórico homem tem um exército de seguidores, cegos, robotizados, que por ele são capazes de darem a vida, fora os renomados pústulas que lideram verdadeiras legiões de atormentados.

É realmente patético o estado quase que letárgico que as pessoas se acomodam em volta desses vivaldinos que sabem bem o quanto as pessoas são susceptíveis a essas historinhas inventadas há milhares de anos por homens que não tinham conhecimento algum e para explicar as coisas apelavam para um deus que tudo teria feito.

E o pior é que realmente acreditam e não são capazes de contestar tanta babaquice.

Não tem capacidade de pensar, de discernir, de entender. É mais fácil jogar tudo nas costas de um mítico deus do que pensar, ler, julgar e compreender.

Sempre dizia para meus alunos, que é mais fácil acreditar num ridículo bonequinho de barro do que tentar entender nomes como Australopitecus, Orrorin, Homo de Neandertal, Homo Erectus, Cro-Magnon entre tantos outros antepassados da espécie Homo Sapiens.


É mais fácil a coisa simplória.

É mais fácil entender as coisinhas chinfrins do que entender coisas difíceis de serem pronunciada, pois isso exige pensar e nem todos sabem, ou tem condições de ver o que é real e o que é ilusório.

Por isto a humanidade cada vez mais caminha para o lado escuro das babaquices e não só caminha como age violentamente em nome de uma religião, matando, agredindo, fazendo atentados e guerras.

É muito comum ouvir de religiosos a frase “tem que morrer”, como agora, pois muitos dos que estão lendo estas “mal traçadas linhas” em seus pensamentos está presente a vontade de me matar.


Pois é assim que funciona a idiotice.


Sem argumentos resta-lhes a violência. 

E todas as religiões são, por essência violentas.  

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