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terça-feira, 9 de julho de 2013

Médicos.



                            Vamos ter que apelar para a pajelança.

Sempre respeitei a classe médica, inclusive publiquei neste meu blog uma homenagem a esses homens e mulheres que tanto fazem para aliviar nossas dores, mas hoje, o que com o tempo vai mudando, vejo com certa parcimônia, não só a classe médica como todas as outras categorias, sem nenhuma exceção e como toda a unanimidade é burra, pelo menos assim dizem, faço algumas ressalvas.

Já vi de tudo neste meio, desde os competentes e humanitários profissionais, aos relapsos e irresponsáveis. Já soube de corrupção em hospitais, onde milhões são desviados com consultas fantasmas, desvio de verbas, faltas de médicos ao serviço e o ponto assinado e tantas outras falcatruas feitas por alguns desavergonhados que ainda são chamados de doutores.

Surpreso fiquei, assim como o povo brasileiro ao saber que um médico tão respeitado, cuja figura que nos passava era de seriedade e competência, ser preso por abusar sexualmente de suas pacientes sedadas dentro de sua clínica. Ou de médicos assassinos, sem falar naquele cirurgião que, em se aproveitando de sua condição de médico “honrado”, foi preso por roubo, tráfico de entorpecentes, contrabando e assassinato.

Ou seja, no frigir dos ovos, médicos são homens como outro qualquer e estão sujeitos a acertar ou errar.

São tão honrados como qualquer padeiro ou pedreiro honrado, ou são tão desavergonhados como qualquer pústula, traficante, bandido ou pervertido.

Porém o que me deixa passado é que a maioria desses profissionais forma-se em Universidades Públicas, ou seja, é com o meu dinheiro suado, que pago em todos os impostos embutidos até em uma simples caixa de fósforos, ou no IR que me come por uma perna, assim como no dinheiro do senhor leitor deste blog, no dinheiro de todos os brasileiros que é arrecadado que vai servir para a maioria desses profissionais se formar.

Ou seja, usam do que é público e depois de formados não querem trabalhar no que é público.

E aí está essa grita geral contra as medidas que pretende tomar o governo para dar saúde a você contribuinte ou não contribuinte. Mas eles, os honrados homens da saúde estão pulando feito pipoca, pois não querem sair de seu mundo do fausto para irem para o interiorzão, trabalhar, mas trabalhar de verdade.

É muito bom usar o público, é muito bom ganhar, é muito bom “vir a mim as criancinhas”, mas na hora “do pega pra capar” eles querem pular fora.

Irresponsáveis. Omissos.

Se tem o estudo gratuito, pago com o meu dinheiro, com o seu dinheiro, eles deverão de uma ou outra forma pagar.

E devem pagar prestando serviços por tempo determinado e recebendo para tal.

E no caso de terem que ficar em algum lugar por algum tempo, não há motivo para reclamações, pois se uma empresa me contratar para trabalhar na Cochinchina e eu aceitar não posso nem argumentar o direito de ir e vir.

Um militar, de qualquer graduação ou patente se for transferido para o inferno ele vai e cumpre o seu tempo sem reclamar. Agora os “bundinhas” só querem ganhar e ganhar, mas obrigações não querem. Querem como recém formados ganhar polpudos salários e o povo que se dane. E aí aparece meia dúzia de babacas, que não tendo argumentos sólidos só sabem reclamar da saúde. Mas os profissionais desta não querem trabalhar lá nos confins da Amazônia, só querem filé.

Aí algum esperto há de dizer: “Eu tive competência para me formar”.

E eu, na minha ignorância e incompetência responderei: “Com o meu dinheiro. Babaca!”.

E essa minoria de “reclamões” deveriam calar a boca e trabalhar.
  
                           Ou, além do pajé vamos apelar também para os ETs?

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