Vamos ter que apelar para a pajelança.
Sempre respeitei a classe
médica, inclusive publiquei neste meu blog uma homenagem a esses homens e
mulheres que tanto fazem para aliviar nossas dores, mas hoje, o que com o tempo
vai mudando, vejo com certa parcimônia, não só a classe médica como todas as
outras categorias, sem nenhuma exceção e como toda a unanimidade é burra, pelo
menos assim dizem, faço algumas ressalvas.
Já vi de tudo neste meio,
desde os competentes e humanitários profissionais, aos relapsos e
irresponsáveis. Já soube de corrupção em hospitais, onde milhões são desviados
com consultas fantasmas, desvio de verbas, faltas de médicos ao serviço e o
ponto assinado e tantas outras falcatruas feitas por alguns desavergonhados que
ainda são chamados de doutores.
Surpreso fiquei, assim como
o povo brasileiro ao saber que um médico tão respeitado, cuja figura que nos
passava era de seriedade e competência, ser preso por abusar sexualmente de
suas pacientes sedadas dentro de sua clínica. Ou de médicos assassinos, sem
falar naquele cirurgião que, em se aproveitando de sua condição de médico
“honrado”, foi preso por roubo, tráfico de entorpecentes, contrabando e
assassinato.
Ou seja, no frigir dos ovos,
médicos são homens como outro qualquer e estão sujeitos a acertar ou errar.
São tão honrados como qualquer padeiro ou pedreiro honrado, ou são tão desavergonhados como qualquer pústula, traficante, bandido ou pervertido.
Porém o que me deixa passado
é que a maioria desses profissionais forma-se em Universidades Públicas, ou
seja, é com o meu dinheiro suado, que pago em todos os impostos embutidos até
em uma simples caixa de fósforos, ou no IR que me come por uma perna, assim
como no dinheiro do senhor leitor deste blog, no dinheiro de todos os
brasileiros que é arrecadado que vai servir para a maioria desses profissionais
se formar.
Ou seja, usam do que é
público e depois de formados não querem trabalhar no que é público.
E aí está essa grita geral
contra as medidas que pretende tomar o governo para dar saúde a você
contribuinte ou não contribuinte. Mas eles, os honrados homens da saúde estão
pulando feito pipoca, pois não querem sair de seu mundo do fausto para irem
para o interiorzão, trabalhar, mas trabalhar de verdade.
É muito bom usar o público,
é muito bom ganhar, é muito bom “vir a mim as criancinhas”, mas na hora “do
pega pra capar” eles querem pular fora.
Irresponsáveis. Omissos.
Se tem o estudo gratuito,
pago com o meu dinheiro, com o seu dinheiro, eles deverão de uma ou outra forma
pagar.
E devem pagar prestando
serviços por tempo determinado e recebendo para tal.
E no caso de terem que ficar
em algum lugar por algum tempo, não há motivo para reclamações, pois se uma
empresa me contratar para trabalhar na Cochinchina e eu aceitar não posso nem
argumentar o direito de ir e vir.
Um militar, de qualquer
graduação ou patente se for transferido para o inferno ele vai e cumpre o seu
tempo sem reclamar. Agora os “bundinhas” só querem ganhar e ganhar, mas obrigações não
querem. Querem como recém formados ganhar polpudos salários e o povo que se
dane. E aí aparece meia dúzia de babacas, que não tendo argumentos sólidos só sabem reclamar da saúde. Mas os profissionais desta não querem trabalhar lá nos confins da Amazônia, só querem filé.
Aí algum esperto há de
dizer: “Eu tive competência para me formar”.
E eu, na minha ignorância e
incompetência responderei: “Com o meu dinheiro. Babaca!”.
E essa minoria de
“reclamões” deveriam calar a boca e trabalhar.
Ou, além do pajé vamos apelar também para os ETs?
O Sr. está corretíssimo.
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