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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Emulação Ludopédica

  


Como uma torrente de acérrimas lucustas, derriçando ou engalfinhando-se em pugilatos nos derradeiros instantes de uma contenda ludopédica, como se fosse uma refrega belicosa, onde catervas e súcias lideradas por cizânicos insurgentes, sectários deste ou daquele escrete, titereando sagazmente essas barafustadas turbas, demonstra a fragilidade da urdidura social, aquebrantando o ufanismo áureo-cerúleo estampado na garbosa farda do combinado canarinho.
 
É de uma sordidez imensurável as desleixadas e até insanas atitudes demonstradas por aqueles loquazes, que trilham caminhos flexuosos e saxosos e que no uso dos mídios meios, lançam estilhas, matracolejando consignas acrimoniosas, adurentes e pertinazes.

Incentivam a xenofobia, com ênfase aos platinos, sejam santafesinos, correntinos ou portenhos, e antecipadamente instigam miríades de insanos, tacanhos, bisonhos e quidans a convir como esculcas, como se fossem os ádvenas, sicários ou hordas de hostis e viscerais antagonistas em suas panóplias, entoando odes e gestas, zurzindo com seus incisores tagarotes nos escudetes, prontos para uma altercação de tenebroso epílogo ou, quiçá, óbitos lastimáveis, o que se ocorridos forem, maculará assim esse fraternal congraçamento quadrienal.

Ao contrário do rebotalho, deveriam incentivar o conúbio das referidas porções do Cone-sul, sem jactâncias ou prosápias incongruentes, que é um cristalino vilipendio histórico-cultural, não condizente com a postura pacifista demonstrada no antanho o outrora Pindorama no concerto civilizatório das porções estatais demarcadas por frontões físicos, estáticos ou móveis, de tênue tracejamento cartográfico e demarcações concretas estatuídas entre os lindeiros acordantes.

Ser superlativo a bazófia e a arrogância não nos tornaria reféns de caudilhos incautos e prepotentes, ao contrário mostraria que ser superior é não compactuar com arroubos mesquinhos e funestos.

Lenir as situações adversas, amplexar o antagonista, ou oscular a destra ou a sinistra que nos lastima, mácula alguma representaria, e sim a singela grandeza de ser probo e castiço, mostrando com erudição e altivez as cândidas relações cristalizadas pelo reconhecimento mútuo, diante das discrepâncias sórdidas, próprias de mancebos ignóbeis encorajados por incautos e tresloucados verdugos que em seus cadafalsos aguardam em posição insurgente para decapitar açodadamente a convivência pacífica.

No umbral desta nova era, com pundonor brindamos, seja com rastafia ou rascante este histórico interregno de menos de um lustro que nos conduzirá a 2014, onde os lídimos anfitriões, representados pelos compatriotas conspícuos, estejam respaldados por um fulgurante e sóbrio comportamento ou consternação diante dos arroubos maquiavélicos dos que disseminam o antagonismo farsalhão. Negamo-nos, pois a imérita galhofa que rutila.

E que na magna haste, engastada ao monólito basilar, tremule o lábaro vicituro, estaiado pela adriça sujeita a cadernal em seu garlindéu e indutado pelos que não compactuam com os iconoclastas lânguidos, que tentam minimizar ou destronizar os feitos nacionais lapídeos, conquistados tanto pelos locais como pelos platinos.
 
Derradeiramente cabe ao cônscio magister renitir e inspirar com atos refectivos seus ardorosos pupilos e que a sociedade com pétreas soluções estabeleça uma relação harmoniosa com os forâneos durante esse histórico advento, onde muitos, se não bem canalizados, ficarão assarapatados e vulneráveis aos estereótipos nocentes veiculados por uma plêiade de formadores de procelosas opiniões ambíguas.

   

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