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quarta-feira, 6 de março de 2013

Hugo Chávez





Com a morte do Presidente Hugo Rafael Chávez Frías, um grande vazio na esquerda latino-americana se abre, pois mesmo polêmico ele representava uma nova era que se espraiava não só na Venezuela como no Continente.

Na Venezuela ele havia estruturado uma política assistencial, com o objetivo de combater não só as doenças, muitas das quais causadas pela desnutrição como também combatia o analfabetismo, a pobreza e outros problemas sociais.

Obviamente muitos são aqueles que estão em festa devido a sua morte, pois ele mexia em interesses econômicos, muitos dos quais espúrios, que há séculos estavam nas mãos de uma elite que pouco ou nada se importava ou ainda se importa com o povo, o que pode levar essas forças reacionárias, com um novo fôlego, tentar não só conquistar o poder seja pelo voto ou como sempre fez, pela força. E se isso acontecer virão da mesma forma como aconteceu não só no Brasil em 64, mas também na Argentina, Chile, Uruguai e outros países, onde não só derrubaram governos como vieram com o espírito de vingança, pois povo é povo e nada mais. Assim pensam essas elites nem um pouco patriotas da América Latina.

Preocupa-me sobremaneira o que ocorrerá na Venezuela e espero estar errado, pois o poder econômico não tem pátria e não tem interesse em melhorar a qualidade de vida do povo, pois o que prevalece são os seus interesses, ou seja, se a elite está bem o povo pode se danar, passar fome, não ter onde morar, pois o que importa para essa elite atrasada é viver no fausto, os outros que se danem.

Viva a Venezuela com ou sem Chávez, mas que seu povo possa ter uma vida descente e honrada, e que os Venezuelanos saibam fazer valer seus direitos, pois o povo é o legítimo dono da Pátria e não essa minoria riquinha, elitizada e extremamente atrasada e reacionária.



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