Com a morte do Presidente
Hugo Rafael Chávez Frías, um grande vazio na esquerda latino-americana se abre,
pois mesmo polêmico ele representava uma nova era que se espraiava não só na
Venezuela como no Continente.
Na Venezuela ele havia
estruturado uma política assistencial, com o objetivo de combater não só as
doenças, muitas das quais causadas pela desnutrição como também combatia o
analfabetismo, a pobreza e outros problemas sociais.
Obviamente muitos são
aqueles que estão em festa devido a sua morte, pois ele mexia em interesses
econômicos, muitos dos quais espúrios, que há séculos estavam nas mãos de uma
elite que pouco ou nada se importava ou ainda se importa com o povo, o que pode
levar essas forças reacionárias, com um novo fôlego, tentar não só conquistar o
poder seja pelo voto ou como sempre fez, pela força. E se isso acontecer virão
da mesma forma como aconteceu não só no Brasil em 64, mas também na Argentina,
Chile, Uruguai e outros países, onde não só derrubaram governos como vieram com
o espírito de vingança, pois povo é povo e nada mais. Assim pensam essas elites
nem um pouco patriotas da América Latina.
Preocupa-me sobremaneira o
que ocorrerá na Venezuela e espero estar errado, pois o poder econômico não tem
pátria e não tem interesse em melhorar a qualidade de vida do povo, pois o que
prevalece são os seus interesses, ou seja, se a elite está bem o povo pode se
danar, passar fome, não ter onde morar, pois o que importa para essa elite
atrasada é viver no fausto, os outros que se danem.
Viva a Venezuela com ou sem
Chávez, mas que seu povo possa ter uma vida descente e honrada, e que os
Venezuelanos saibam fazer valer seus direitos, pois o povo é o legítimo dono da
Pátria e não essa minoria riquinha, elitizada e extremamente atrasada e
reacionária.
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