Mais de duas semanas em greve.
Professores e funcionários da educação municipal de Sapucaia do Sul.
Marcelo Rudar, de camisa branca, que em setembro último me substituiu na vice-presidência do SINTESA, fala aos professores em frente a Prefeitura de Sapucaia do Sul. Mas lá estava eu, com meu aba-larga e meu lenço campeiro assistindo ao movimento.
O Paço Municipal estava tomado de corações estreleiros, numa manifestação nunca antes vista na cidade.
No canto abaixo, de óculos e barba está um dos diretores, que como todos aderiu a greve.
Mais uma vez estou presente junto a categoria, pois isso faz parte do jogo democrático.
A atual Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sapucaia do Sul, Valéria da Silva Becker, com ar preocupado, mas sempre na primeira linha, junto a toda categoria que parou o ensino, com o apoio inconteste da comunidade em Sapucaia do Sul, por reivindicações legais que há muitos anos a categoria tenta conseguir.
O calçadão de Sapucaia do Sul ficou congestionado, pois os grevistas estão diariamente mobilizados em busca de suas reivindicação.
e o fim da varzea professores reclamnado por um prato de comida isso so acontece em sapucaia do sul.... devia se tornar manchete nascional.
ResponderExcluirisso so acontece em sapucaia do sul e um dos municipios que tem uma das maiores arecadacoes do estado. enquanto isso os vereadores eleitos por voces professores estao ganhando em torno de deze mil reais....e smed so os enrola....kkkk
Publiquei este comentário, coisa que não costumo fazer é publicar comentário anônimos, pois é oportuno que todos assumam suas opiniões, mas faço-o pelo motivo de não saber o caro leitor dos motivos desta greve. Em primeiro lugar os professores não estão pedindo uma esmola, não estão pedindo um prato de comida, esta greve teve como estopim a proibição deles, professores, de fazerem sua refeição utilizando a alimentação da escola, como ocorre em muitos município, onde é servida comida de excelente qualidade além de receberem o vale alimentacão. Diga-se de passagem que o desperdício de alimentos que encontramos em muitas instituições de ensino, não só nos municípios como no Estado daria para alimentar milhares de famélicos. Entretanto tal greve tem um outro caráter,que é o do direito que todo o trabalhador tem de receber o vale alimentação, que provém de verbas indenizatórias legais que não fere a lei. Assim poderia qualquer trabalhador almoçar dignamente onde quisesse. Outrossim existem outras pendências com a administração municipal de Sapucaia do Sul, como plano de carreira do magistério e servidores, plano de saúde, entre outras, que são antigas reivindicações. Portanto caro leitor, tal greve não é feita por pobres famintos e sim por profissionais qualificados que muito estudaram para dar cultura a um povo tão atrasado e que precisa muito de um bom mestre. Sapucaia foi um Município de invejável remuneração, entretanto também a categoria está reivindicando as perdas salariais dos últimos oito ou dez anos, mesmo assim é um dos município que tem um dos melhores básicos da região do Vale. E tal demanda não é motivo de KKKK e sim de snif! snif! snif! Outrossim concordo plenamente com o caro leitor quanto aos salários dos vereadores, muitos dos quais semianalfabetos, que ganham exorbitantes salários, uma vergonha que o povo que os elege, não só os professores, deveria corrigir, votando em homens probos e dignos e não em renomados calaveiras, como muitos que estão presentes em nossos parlamentos. E, caro leitor, isto não ocorre somente em Sapucaia do Sul, isto é uma prática quase que geral em todo o Brasil, com raríssimas excessões. Se o piso salarial instituído pelo Governo Federal, veio corrigir uma grave antiga distorção nos salários, muito ainda precisa ser feito, tal piso não afeta, por exemplo o Município de Sapucaia do Sul, porém há de ser revista as necessárias propórções advindas com a instituição desse piso em muitos municípios e principalmente em Estados, como o próprio Rio Grande do Sul.
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