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segunda-feira, 11 de março de 2013

Greve em Sapucaia do Sul

                                Estas imagem falam mais e mais alto.
                                Mais de duas semanas em greve.
                                Professores e funcionários da educação municipal de Sapucaia do Sul.




 Marcelo Rudar, de camisa branca, que em setembro último me substituiu na vice-presidência do SINTESA, fala aos professores em frente a Prefeitura de Sapucaia do Sul. Mas lá estava eu,  com meu aba-larga e meu lenço campeiro assistindo ao movimento.



O Paço Municipal estava tomado de corações estreleiros, numa manifestação nunca antes vista na cidade.


No canto abaixo, de óculos e barba está um dos diretores, que como todos aderiu a greve.

Mais uma vez estou presente junto a categoria, pois isso faz parte do jogo democrático.






A atual Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sapucaia do Sul, Valéria da Silva Becker, com ar preocupado, mas sempre na primeira linha, junto a toda categoria que parou o ensino, com o apoio inconteste da comunidade em Sapucaia do Sul, por reivindicações legais que há muitos anos a categoria tenta conseguir.

O calçadão de Sapucaia do Sul ficou congestionado, pois os grevistas estão diariamente mobilizados em busca de suas reivindicação.


2 comentários:

  1. e o fim da varzea professores reclamnado por um prato de comida isso so acontece em sapucaia do sul.... devia se tornar manchete nascional.
    isso so acontece em sapucaia do sul e um dos municipios que tem uma das maiores arecadacoes do estado. enquanto isso os vereadores eleitos por voces professores estao ganhando em torno de deze mil reais....e smed so os enrola....kkkk

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  2. Publiquei este comentário, coisa que não costumo fazer é publicar comentário anônimos, pois é oportuno que todos assumam suas opiniões, mas faço-o pelo motivo de não saber o caro leitor dos motivos desta greve. Em primeiro lugar os professores não estão pedindo uma esmola, não estão pedindo um prato de comida, esta greve teve como estopim a proibição deles, professores, de fazerem sua refeição utilizando a alimentação da escola, como ocorre em muitos município, onde é servida comida de excelente qualidade além de receberem o vale alimentacão. Diga-se de passagem que o desperdício de alimentos que encontramos em muitas instituições de ensino, não só nos municípios como no Estado daria para alimentar milhares de famélicos. Entretanto tal greve tem um outro caráter,que é o do direito que todo o trabalhador tem de receber o vale alimentação, que provém de verbas indenizatórias legais que não fere a lei. Assim poderia qualquer trabalhador almoçar dignamente onde quisesse. Outrossim existem outras pendências com a administração municipal de Sapucaia do Sul, como plano de carreira do magistério e servidores, plano de saúde, entre outras, que são antigas reivindicações. Portanto caro leitor, tal greve não é feita por pobres famintos e sim por profissionais qualificados que muito estudaram para dar cultura a um povo tão atrasado e que precisa muito de um bom mestre. Sapucaia foi um Município de invejável remuneração, entretanto também a categoria está reivindicando as perdas salariais dos últimos oito ou dez anos, mesmo assim é um dos município que tem um dos melhores básicos da região do Vale. E tal demanda não é motivo de KKKK e sim de snif! snif! snif! Outrossim concordo plenamente com o caro leitor quanto aos salários dos vereadores, muitos dos quais semianalfabetos, que ganham exorbitantes salários, uma vergonha que o povo que os elege, não só os professores, deveria corrigir, votando em homens probos e dignos e não em renomados calaveiras, como muitos que estão presentes em nossos parlamentos. E, caro leitor, isto não ocorre somente em Sapucaia do Sul, isto é uma prática quase que geral em todo o Brasil, com raríssimas excessões. Se o piso salarial instituído pelo Governo Federal, veio corrigir uma grave antiga distorção nos salários, muito ainda precisa ser feito, tal piso não afeta, por exemplo o Município de Sapucaia do Sul, porém há de ser revista as necessárias propórções advindas com a instituição desse piso em muitos municípios e principalmente em Estados, como o próprio Rio Grande do Sul.

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