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domingo, 22 de outubro de 2017

Lamento




Foi um namoro que durara pouco mais de um ano e já havia terminado há mais de cinco. Fora para ela um vendaval de paixões que marcara muito seu jovem e terno coração adolescente. Neste tempo muito sofrera e permanecera só, triste e cultivando uma impossível esperança que a consumia.

Tornara-se triste e amarga, sonhando com um reatamento que não tinha como acontecer, mas ela sonhava e sofria.

Numa tarde ensolarada de primavera, há pouco havia chegado do quartel do Exército no qual servia há quase seis anos, não encontrei meus pais, pois haviam saído para fazer algumas compras e a casa apresentava um silêncio melancólico como jamais ocorrera. A luz do Sol entrava pela janela e o movimentar sereno da leve cortina fez-me por um instante parar e contemplar aquele tranquilo canto da sala, enquanto tirava a gandola e a colocava na guarda de uma cadeira.

Antes mesmo de ir para o banho, parado em meio da sala, vestido apenas com a calça de campanha e coturnos, com o peito nu, ouvi barulho no portão social. Pequeno e leve portão de ferro pintado em cor azul claro. Parei por um instante ao lado da mesinha de centro como se auscultasse o próprio silêncio que após se fizera.

Em atenção permaneci e antes de tirar o cinturão com a pesada pistola da cintura para colocar sobre a cadeira onde havia deixado em sua guarda a suada camisa de campanha, conhecida como gandola, soou a campainha.

Imediatamente fui até a porta e quando a abri uma surpresa muito grande tomou conta de mim. Com alegria vi ali parada, linda e serena aquela, agora, doce mulher, que ainda não completara os 23 anos com um conjunto leve de saia e casaquinho cor-de-rosa clarinho, blusa branca, sapatinhos baixos, brancos.

Ostentava uma corrente de ouro em volta de seu fino e delicado pescoço, que pendia sobre o peito arfante.

Bonita e formosa, jovem maravilhosa, bem vestida e com seus negros cabelos ondulados e belos, porém carregava o mesmo semblante extremamente triste de quando a deixei anos antes.

Surpresa e encantamento, saudades dos bons e quentes momentos que passamos junto. Agora mais amizade e respeito do que qualquer outro sentimento.

Aos poucos ela foi levantando o pálido rosto e seus olhos negros brilharam como duas estrelas contemplando-me a sua frente. Não sorriu. Seu rosto tornou-se pesado e com uma profunda tristeza. Tive a impressão de que ela iria chorar. Titubeante e engasgando-se nas palavras quase não conseguia falar, mas seus olhos percorriam meu pleito e braços.

Meus pensamentos confusos deixaram-me sem ação, mas contendo-me em total respeito àquela mulher tão frágil e submissa. Tão terna e passiva a qualquer vontade, a qualquer loucura, porém nada podia fazer para não machucar mais aquele já estraçalhado coração, apenas sorri e perguntei como ela estava.

Sem dizer nenhuma palavra, de olhos baixos, limitou-se a entregar, com as mãos trêmulas um envelope e com esforço e ternura, uma ternura quase suplicante disse que era para os meus pais, mas que eu podia abrir e ver.

Olhando-me fixamente permaneceu enquanto eu abria o envelope e dele tirava um belo convite. Era o convite de seu casamento.

Meu coração foi tomado de uma grande alegria. Agora me sentia livre daquelas nostálgicas amarras que insistiam em prendê-la a mim. Um sentimento inexplicável de culpa parecia ter se apagado de meus pensamentos.


Mas que culpa teria eu?

Que dor e sofrimento teria causado àquela bela mulher?

Uma coisa insana que há muito me atormentava via naquele momento esvair-se. Ela finalmente havia encontrado alguém que a amasse verdadeiramente e a fizesse feliz. Era o que eu esperava realmente.

Com os olhos baixos despediu-se sem nada dizer, dando-me a mão trêmula, hesitante e confusa.

Por um bom tempo permaneceu segura a minha, parecia não conseguir ou não querer soltá-la. Titubeante levantou os olhos e aos meus fitaram com afeto e ternura, coisa difícil de descrever. Seus olhos negros brilhavam profundos e tristes, sua mão macia e delicada apertava a minha como num pedido de misericórdia e por um bom tempo permaneceu fitando-me com um carinho intenso, devastador e extremamente submisso. Pendeu levemente a cabeça quase encostando a meu tórax. Ela nada disse apenas me contemplava e eu calado permaneci, pois nada que dissesse aliviaria o seu coração.

Após aquele devastador momento para ela, virou-se devagar como se não quisesse ir, como se suplicasse que eu não a largasse. Doído momento. Virou-se e caminhou lenta e incerta para o portão enquanto eu com dó admirava seu corpo esguio, mas cheio de provocantes sinuosidades, belo e atraente.

Ao chegar ao portão, parou e continuou por um tempo de costas, pensativa, olhando para cima onde um belo céu anil descortinava-se límpido e infinito, rogando, pedindo e implorando para que eu a chamasse para os meus braços.

Um duro momento que carrego claro em minhas lembranças, quando vagarosamente virou-se, fitou-me de longe e suavemente, como se planasse em seu caminhar delicado voltou tão incerta e titubeante quanto havia saído.

Parou de mim tão próximo que podia sentir o seu cheiro tão conhecido, embriagante e sedutor. Podia sentir o seu hálito doce e perfumado. Seus belos olhos tristes levantaram-se e aos meus penetraram tão profundamente quanto era o seu amor e com uma submissão como jamais havia visto. Imensamente submissa, escrava de uma até patológica paixão. Paixão tão doentia que a tornava refém de qualquer desejo. Refém de qualquer querer. Refém de qualquer capricho.

Seus lábios tremiam. Seu rosto já pálido transfigurou-se e quase imperceptivelmente balbuciou algumas palavras que vinham do fundo de seu sofrido e jovem coração, fazendo imenso sacrifício para não chorar.


Trêmula virou-se mansamente, como se não quisesse ir e sumiu vagarosa rua afora sem olhar para trás, carregando uma ampla tristeza, uma tristeza tão grande, sufocante e contagiante que eu tive vontade de correr em sua direção e beijá-la, envolvê-la com carinho em meus braços e pedir-lhe perdão por aquele tão grande e louco amor não correspondido.

Mas para quê?

Para fazê-la sofrer mais ainda?

Meu coração voltou às antigas amarras de culpa, dó e dor.

De meus pensamentos o que ela, num momento tão sofrido havia dito, mesmo que com palavras tão difíceis de serem ditas, sufocadas, amordaçadas, balbuciadas, quase inaudíveis, mas com tanto amor e carinho, com tanta paixão e tristeza, com tantas súplicas e submissão que jamais se apagaram e jamais se apagarão de minha memória enquanto eu viver ou eternamente.


- Estarei te esperando, suplicando, chorando e implorando que vás me buscar e mesmo que no altar esteja, largarei tudo para te acompanhar.


Lamento.


Lamento profundamente.

Lamento que um dia tenhas me amado tanto.

Lamento que eu não tenha correspondido a tanto, transbordante, magnífico e louco amor.

E o tempo passou, a dor ficou como garras em meu peito cravadas, mas infelizmente não havia o que fazer.

Perdoe-me.

Infelizmente não somos os únicos donos de nossos destinos.

24 comentários:

  1. Nossa! me lembrou de um caso de compadres dos meus pais,
    depois de sessenta e tantos anos o sr. x se separou para ficar
    com a senhora y. Ambos com vida feita e com netos grandes!
    Fiquei de boca aberta na época do ocorrido eu era adolescente.
    Achei de uma imensa coragem ou burrice k, sei lá.
    Ficaram juntos algum tempo foram muito felizes mas logo ele faleceu; e ela logo atrás.
    Parece um conto muito real este que acabei de ler; com uma pitada bem melancólica k. Mas bonito de se ler.
    Boa entrada de semana.
    Abraço para ti e para os teus.

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    1. Olá Janicce.
      Este é um conto real. Três anos após o casamento dessa menina, ocorreu o meu casamento com Sandrinha, e lá estava ela com o seu marido, altiva e honrada para nos cumprimentar. Foi à última vez que a vi, hoje não sei se vive ainda ou já nos deixou, nunca mais soube dela, nem tampouco a procuraria. Para quê? Só espero que ela tenha sido feliz. São páginas viradas em nossa história, apenas recordações de uma pessoa tão digna que um dia me amou tanto. Nem tudo é como queremos. Para mim estava reservado casar com Sandrinha, com quem pretendo viver até meus últimos dias. Caso Sandrinha vá primeiro, outra não ocupará o seu lugar.
      Boa semana, com saúde, alegria e paz.

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  2. Bonne nuit, mon chéri!

    Li teu post, que é um caso real, mas se fosse hoje, nem tu, nem ela, agiriam e reagiriam, daquele jeito.

    Vou dormir e voltarei depois para falarmos sobre amor. Te gusta o tema?

    Beijos muitos e um mega abraço.

    PS: então, e o almoço de ontem decorreu bem? Às mil maravilhas, deduzo. Esses momentos são tão bons e reconfortantes!

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    1. Ola Cielito, querida amiga do Alentejo.
      Vamos começar pelo almoço de domingo: Fábio tinha compromissos já agendados e não compareceu, assim como a Monica. Fomos então com Franco, Liane e Bruno a um belíssimo Restaurante. Almoçamos, conversamos e rimos muito. Eu comi carnes especiais, cogumelos recheados, torta de banana, espaguete com molho branco. brotos de alfafa e outras coisas, Como sobremesa deliciei-me com uma belíssima cassata coberta de chocolate. Foi um belo domingo. Todos bem e tudo bem.
      Ao caso acima relatado, o fiz pois foi um verdadeiro caso de amor não correspondido, louco e devastador, porém nada poderia fazer. Hoje penso muito, porém não poderia mudar a história infelizmente. Imaginemos se por pena ficasse com ela, o infeliz seria eu. Não há como resolver esse problema. Após meu casamento, jamais soube dela e sinceramente sempre desejei que ela tenha sido feliz, pois como pessoa sempre nutri por ela uma grande admiração e amizade. É doído, mas o quê fazer?
      São desabafos que temos que fazer, mesmo que com dó e dor.
      Beijos menininha portuguesa. Privilégio imenso.

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  3. Meu querido Pedro,

    Espero que estejam todos bem e felizes. Aqui, tudo satisfatório, mesmo com esse estúpido outono.

    Já li tua história real umas quatro vezes, pke a forma como a descreves, tão pormenoriza e tão amorosamente, me faz voltar atrás pra apreciar os teus sentidos e os dela, para além dos sentimentos, que a ambos pertenceram.

    Por vezes, parece injusto, inexplicável, uma pessoa gostar tanto de outra e essa não lhe conseguir corresponder na totalidade, na mesma proporção, embora durante aquele ano de namoro, bem quente e bem vivido, tu não tenhas ainda hoje esquecido. É normal, pke ela foi de um amor, entrega e "submissão" para ti, que merecia teu amor, sem dúvida!

    Excecional, a maneira como descreves a roupa e os sapatinhos, que ela envergava naquele dia. Reparaste em tudo, portanto, não estavas fora do "jogo", mas...

    Os tempos eram outros, e portanto, as ações e comportamentos, também. Hoje, ela teria feito as coisas de um outro jeito e tu também, sem que lhe faltasses ao respeito, com certeza. Sabes, Pedro, amar durante um dia intensamente e depois ter de partir, terminar, não significa falta de respeito, antes, sinceridade. Ambos sabem que aqueles momentos terão um final, mas até lá se amam, se "devoram".

    Dizes que te apeteceu tomá-la nos braços e a beijares, mas depois deves ter pensado: isso não é pra continuar, então, nem ergo um dedo. Penso que deverias ter feito o k te estava apetecendo e ambos ficariam consolados.

    Se fosse hoje, seria ela que te abraçaria e tu, pke não és diferente dos outros, nem és de ferro, viverias aquele momento bom, sem compromisso futuro. O que interessava era o que ambos estavam sentindo.

    De facto, não a amavas, verdadeiramente, pke as palavras que ela te disse à despedida, poderiam te fazer pensar e até avançar, mas ainda hoje pensas no que sucedeu, então, ela teve significado pra ti.

    São as lembranças, que nos dão momentos de felicidade ou infelicidade, mas recordar é viver. Te faz bem!

    Beijos e mil abraços, meu lindo amigo.

    Bom final de semana e deixa ele acontecer, como calhar.

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    1. Olá Céu.
      Amada amiga.
      Se por aí o outono está castigando, por cá enfrentamos dias totalmente loucos, com muita chuva, frio e calor, dias nublados e também ensolarados. Acordei durante esta madrugada com o mundo despencando em águas. Neste momento o dia começa a clareara o céu, porém com grossas nuvens rolando para Leste. Não dá para entender.
      No mais tudo bem, todos com saúde. Isto é o importante.
      É amada amiga, com quem tenho o privilégio de compartilhar minhas lembranças, boas e algumas doídas. E neste quesito de lembranças, tenho uma mente realmente prodigiosa, pois me lembro de fatos tão antigos e com uma clareza de fazer inveja. Tudo começou quando eu tinha meus sete aninhos. Essa menininha com quatro aninhos passava com as irmãs diante de nossa casa, e a primeira vez a vi com uma roupinha azul, boininha branca e cabelos negros como uma mamangava, cheios de cachos que lhes caiam sobre os ombros, meias brancas e sapatinhos pretos e as irmãs já com doze ou treze anos aliavam-se a minha irmã mais velha e por brincadeira diziam que ela era minha namorada e seguidamente faziam aquela mesma e não entendida, para mim, brincadeira, a partir do ano de 1956 não mais vi essa menina, havíamos mudado de endereço e ela caiu num superficial esquecimento.
      No ano de 1964 a reencontrei, moça, bonita, atraente, cujos hormônios foram maiores que qualquer sentimento ou lembrança e começamos um namoro que duraria mais de um ano.
      Pouco antes de entrar para o Exército muitas coisas aconteceram. Fomos nos separando o que se efetivou quando finalmente entrei para as Forças Armadas. Instrução, acampamentos, manobras, deslocamentos, treinamentos e a rotina profissional, tempo em que a via ocasionalmente, como amiga, pois jamais deixei de admirá-la como uma pessoa maravilhosa.
      Jamais a procurei e este relato são reminiscências que insistem a permanecer gravadas em minha mente, muitas vezes converso com Sandrinha a respeito disto, não que haja qualquer coisa que nos prenda, mas são coisas que teremos que carregar por todo o sempre já que foi uma mulher que com uma devastadora loucura me amou, cega e desproporcionalmente. Nesta troca a mim cabe apenas o reconhecimento a um grande amor não correspondido. Jamais me aproveitei deste insano amor, jamais tiraria proveito desta situação, pois faria sofrer mais ainda e jamais gostaria de ser lembrado como um “amor” cafajeste. Sempre sonhei com ela sendo feliz, e hoje, Ceuzinha, vamos ficando saudosistas e penso muito em certas pessoas que passaram pela minha vida e uma sensação muito triste toma consta de mim. Será que ela ainda vive? Será que ela foi feliz? Será que aquela tristeza abandonou um dia? Será? Soube apenas, em conversa com minha irmã mais nova, há mais de cinco anos, que ela andava mui doente. Não quis entrar em detalhes. O tempo passa e ficam apenas as recordações.
      Beijos amada e que bom ter com quem compartilhar nossas histórias.
      Belíssimo final de semana, com muita saúde e paz.

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    2. Olá, querido Pedro!

      Ah, esse fim de semana, como te disse, parece até verão. É pena que aí esteja, desse jeito.

      É mto bom termos com quem desabafar, falar do passado e do presente e até mesmo do futuro, sem críticas, preconceitos, juízos de valor, pke as coisas são o k são.

      Tens uma memória fantástica, já tinha reparado, mas tu não és um homem qualquer. És um vanguardista!

      Havia diferença de 3 anos entre ti e tua "amadinha" e tudo começou bem cedo. Os amores, antigamente, eram, desse jeito. O mundo mudou, mas tu acompanhas mto bem essas mudanças.

      1964, uma data, que ficou. Se amaram e não interessa por qto tempo. Ela mto mais que tu, com coração e tu, fisicamente, matéria.

      A vida dá mtas voltas e no teu tempo não havia celulares, internet, etc. coisas que poderiam ter até mudado o rumo dos acontecimentos.

      É bom relembrares, afinal faz parte da tua história e sei que as pessoas ficam mais saudosistas, brandas e acho mesmo que gostariam que o tempo retrocedesse uns 30 ou 40 anos. É normal.

      Espero que tua "menininha" esteja viva e feliz e se tiver net, acho que não te importarias que ela aparecesse por aqui.

      Beijos e lindos sonhos.

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    3. Olá portuguesinha de meu coração.
      Céu amada, não sei nem como vou te dizer como anda o tempo por aqui. Hoje novamente o tempo acordou nublado. Espessas nuvens, hoje vagarosamente deslocando-se para oeste. Minha terra natal, Pelotas, foi assolada por violentas chuvas e ventos fortíssimos. Ruas inundadas, pessoas desabrigadas e muito vento. Carros e containers de lixo sendo arrastados pelas ruas, num confuso movimentar devido aos fortíssimos ventos.
      Falar do passado é revivê-lo sem tirar o foco do futuro. Felizmente sou de uma família de pessoas longevas e pretendo viver muitos anos, porém não tenho aquela doentia esperança, a vida é o que é. Já vivi o suficiente, porém quanto mais, melhor. Sexta-feira conversando com o Fábio, fazíamos uma viagem ao futuro que logo estará aí e coisas impensáveis tomarão o nosso dia a dia. Coisas fantásticas serão comuns e irão cada vez mais tornar nossas vidas mais fáceis e cheias de opções, dentro da tecnologia, dos remédios inteligentes que curarão todas as doenças e quem sabe um dia poderemos sair realmente deste nosso superlotado planeta. Nada é impossível.
      Nosso Brasilsão é um dos países mais conectados do mundo. Para teres uma ideia existem no país 283,5 milhões de linhas de celulares (telefones móveis) ativas, para uma população de aproximadamente 208 milhões de pessoas. Fabinho comprou semana passada um novo aparelho móvel que é uma fábula. Aliás, os móveis no Brasil já saem conectados à Internet. Monica possui três linhas e a cada ano novos aparelhos, mais modernos e velozes são lançados no mercado e as lojas de aparelhos vivem cheias de compradores que mesmo tendo aparelhos modernos, optam por comprar lançamentos.
      Dentro deste mundo das comunicações não é impossível reencontrar pessoas e te confesso, se a encontrasse não teria problema algum em reatar nossa amizade, pois mesmo Sandrinha, que a conheceu, gosta dela pela sua maneira simples, educada e honesta. Não haveria problema algum. Página virada.
      Querida amiga gostaria muito que ela ainda vivesse sendo muito feliz, mas acho que não, caso contrário ficaria felicíssimo se a reencontrasse.
      Portuguesinha querida, que tenhas um belo final de domingo e uma semana maravilhosa.
      Beijos e abraços.

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  4. Bom dia, Pedro, meu querido!

    Tudo bem por aí? Sem pensar nesse instável e incomodativo tempo, quero e espero k esteja tudo "sobre rodas". Aqui, tudo satisfatório. Nesse fim de semana, Portugal vai estar quente, na ordem dos 32/33 graus. Que bom! Viva o sol, a luz!

    Vou às compras, agora, coisas pra comer, nada de excessos, mas sem antes te desejar um excelente fim de semana, junto dos teus amores.

    Lindo e gentil Pedrito, responderei, talvez ainda hoje, às tuas palavras acima, mas agora não dá tempo. Deixo-te, todavia, o nome de um vídeo, que acho lindíssimo e que se integra, parcialmente, repito, parcialmente, no teu post, mas as canções, o amor é, desse jeito.
    Se pretenderes postar esse vídeo aqui, ah, gostaria muito! As palavras são mto importantes, mas a voz, a música, tb.

    French Latino - Historia de un amor (pai e fila cantando em espanhol e francês).

    Muitos beijos do meu coração para o teu, um enorme abraço, maior que o oceano que nos separa e te desejo um dia de paz, luz e amor.

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    1. Cielito linda.
      IMPRESSIONÍVEL. No momento em que estavas postando teu comentário em meu blogue, eu estava em teu espaço lendo “VENENO” de 2015, deixando um comentário em teu último post.
      Tudo bem por aqui. Ontem tivemos o prazer de recebe o Fábio com a esposa Grasiela e Monica, para o que nós chamamos, “Café Colonial”, mesa farta, com pães, tortas, bolos, cuca, bolachas, frios variados (queijo muçarela, queijo brie, presunto, mortadela, salaminho, café, leite, refrigerantes, sucos e uma variedade de doces e schimier, principalmente o delicioso doce de leite e nata, além é claro de docinhos de batata-doce, abóbora, banana (mariola) e paçoca de amendoim (rolha) e manteiga de amendoim e comum. Haja estômago e coração para suportar nossas bombas. Mas são bombas maravilhosas que nos dão prazer e alegria. Só para teres uma ideia, depois deste “festerê” ocorrido entre as 18 e 19 horas, após terem ido embora para suas casas, fui para a cozinha as 22 e preparei um belo prato de carreteiro com salada de alface e rúcula.
      Quanto ao French Latino, o mexicano Roberto Cantoral nos deixou esta belíssima canção assim como a não menos bela “La Barca”. O Relógio, muito conhecida no Brasil, com muito sucesso nos anos 50/60 (bons tempos), marcou época e se enquadraria muito bem, principalmente para ELA. Ela que guardo com muito carinho e respeito em meu coração. Ela que provavelmente não mais exista e ainda ontem antes da chegada de Fábio, sozinho em casa, absorto em meu cantinho, lendo, pensava em muitos de minha época de juventude que já partiram e cheguei a triste conclusão que a maioria esmagadora já se foi. É a vida, boa, dura e muitas vezes perversa para muitos.
      Amada Céu, vamos viver o momento com alegria e otimismo, pois sempre digo aos meus filhos: “Eu sou um sobrevivente”. Sou um sobrevivente que conseguiu superar doenças e males que fizeram outros sucumbirem. Pois os de minha geração não tinham perspectivas e muitos não chegavam a um ano de idade ou partiam ainda jovens. Era uma época cruel. Não havia essa profusão de remédios e hospitais. Não havia saneamento e as coisas eram difíceis. Os nossos jovens de hoje não tem a mínima ideia do que era a vida antes das vacinas e dos antibióticos.
      Amada, que tenhas um belo final de semana, mas conversaremos no decorrer.
      Beijos.
      Elucidário:
      Carreteiro – Prato típico do Rio Grande feito com arroz e carne, cozidos juntos com temperos. Pode ser feito com carne seca (charque) ou carne de ovelha. Gosto que ele seja regado de azeite, pimenta e farinha de mandioca.
      Cuca - Pão de massa meio doce, com frutas cristalizadas ou em natura, doces ou chocolate.
      Festerê – Festa, festinha.
      Mariola – Doce de banana em tabletes.
      Paçoca de amendoim – Doce em formato de uma rolha, feito de amendoim moído e prensado neste formato. (delicioso).
      Schimier – Doce. Geleia de frutas para passar no pão. Pode-se também passar nas carnes assadas. Principalmente na de ovelha.

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    2. Pedrito, meu querido amigo!

      Não sei se coincidência ou telepatia, mas o importante é que estávamos sintonizados.

      Que coisas gostosas! O pior é o aumento do peso. Estou mais gorda 3Kg. No verão acontece sempre isso. me apetece melancia, mto pão, gelados etc. Tenho de consultar a nutricionista, pra me orientar na alimentação. Há um regime que se chama "Easy Slim, que é fácil e até podes comer doces, só que tens de comprar só alimentos dessa marca em farmácias e para farmácias.

      Nossa, querido! Após tudo isso ainda foste pra cozinha? Seria melhor pores um fato de treino e fazeres uma boa caminhada. Anda de bicicleta uma hora por dia, que tb te fará mto bem.

      Não conheço as duas canções de k falas, mas logo que possa irei escutá-las.

      O desenvolvimento da medicina, as comunicações sociais, a higiene, as vacinas, tanta coisa, fez aumentar a esperança de vida e tu és JÁ UM VENCEDOR e creio mesmo que vais viver muitos mais anos. A força de vontade, o ânimo, ajuda o corpo e muito.

      Um excelente fim de semana e merci pela explicação de termos, que não conhecia.

      Olha, qdo aqui, hoje, for uma da manhã, o relógio passará para a meia-noite, ou seja, se atrasa uma hora. É o horário de inverno. E aí, já aconteceu?

      Beijos e mtos abracinhos.

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    3. Oi Céu.
      Acredito em telepatia e acho que estamos sintonizados na mesma faixa.
      Apesar de gostar muito de comer bem, mantenho meu peso estável, apesar de estar um pouco acima do devido. Ontem à tarde saí com Franco, fomos cortar os cabelos e nos afeitar (fazer a barba). Ao voltarmos para casa as 17 horas soube que Franquinho não havia almoçado, fizera apenas um lanche rápido. Então como tinha sobrado do almoço muitas carnes do almoço (porco a pururuca, costela de gado desossada, picanha e galinha) o fiz almoçar. Sentei-me à mesa e o acompanhei. As 20,30 hs, Sandrinha foi tomar seu derradeiro lanche e eu aproveitando parte daquelas carnes suculentas fiz um enorme “xis” com ovo, tudo bem prensado e deleitei-me maravilhosamente. Não fico preocupado com o peso, faço minhas caminhadas e exercícios, mas na hora de comer, como o que me apetece. Carnes, torresmos, charque, peixe, massas e saladas. Tudo vem bem. AH! Por sinal semana passada fiz aquela caldeirada de mexilhões, camarões, lula e polvo. Fartei-me.
      Quanto às duas canções que citei acima, em minha resposta, uma delas é “Relógio” ou “El Reloj” do mexicano Roberto Cantoral, porém, apesar de ser também mui linda fiz uma confusão com Historia de un Amor. Perdoe-me a confusão, é que são tantas as emoções, digo, são tantas as músicas que quando em vez confundo-as. Esta que indicas é uma composição de Carlos Almarán, panamenho, popularizada no Brasil pelo Trio Los Panchos, mexicanos. É também lindíssima.
      Quanto ao horário aqui já estamos no horário de verão e a noite só escurece mesmo por volta das 21 horas. Muitos não se adaptam ao novo horário o que para mim não faz diferença, pois o que vale é o relógio biológico.
      Amada Cielito, beijos e um bom final de domingo.

      Afeitar: Diz-se no Rio Grande do Sul o ato de cortar, raspar ou aparar a barba. No meu caso, apenas aparei levemente.

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  5. Pedro, meu querido amigo!

    Está tudo bem contigo e com os teus grandes amores? Aqui, solinho, que, de vez em qdo, se esconde, mas a temperatura ronda os 25ºg.

    Eu sei que o tempo tem estado péssimo por aí, pke tenho um comentador de Sergipe.

    Hoje, aqui, é feriado e amanhã, será aí. Fico ansiosa por saber notícias tuas/vossas, mas quero pensar que foste passear e fizeste umas mini férias em Montevideo, par exemple.

    Beijos, querido e um abraço e tanto.

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    1. Céu.
      Há pouco estava em teu blogue, lendo tuas publicações de 2016, como FINALMENTE, QUEM DIRIA, ACORDA COMIGO, AMANHÃ! entre outras maravilhas.
      Por aqui todos bem, estava para publicar vídeos sobre os dias de tempestades que ocorreram por aqui, coisa que muito estrago deixou em seu rastro, claro está que o clima aqui do Sul e bem diferente do clima de Sergipe, que é o menor estado d Federação, mas vale a pena conhecê-lo. Um paraíso a beira mar, com praias fantásticas e sua bela Capital Aracaju, com quase 600 mil habitantes, uma bela e moderna cidade.
      Amanhã realmente é feriado, dia dos que se foram.
      Estamos cheios de projetos. Temos que viajar para o litoral visitar um grande amigo, quase um irmão. Temos que ir à Cuiabá no Mato Grosso, planejamos também viajar para o Uruguai, porém temos outras prioridades. Haja tempo.
      Beijos amada amiga, que tenhas muita saúde e paz.

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  6. Bonsoir, mon chéri!

    "Lamento" é caso, agora, para eu dizer.

    Amas muito a tua cidade, compreendo, mas esses acidentes atmosféricos e energéticos incomodam e até atormentam as pessoas. A vida para e o coração por mais forte, que ele seja, fica um tanto desesperado. O que fazer? Esperar, que as coisas se resolvam e sem nada poder adiantar. Sei que não é para o teu feitio, mas, coisas dessas, te ultrapassam. Tem calma, meu amor e sossega Sandrinha, também.

    Agora que tudo já está tranquilo, peço-te que te acalmes e que penses nos dias de sol, nas brisas do Alentejo, na calmaria das searas, nas papoulas, que te envio de ♥ e nas coisas boas da vida, que ainda tens para disfrutar.

    Prometes-me um sorriso e um beijo na minha face rosadinha (tenho o aquecimento central ligado, no mínimo)?

    Amanhã, é domingo e é provável que algum dos teus meninos ou menina apareça por aí para dois dedos de conversa e dar carinho. Se Franco já tiver programa, aceita a situação com normalidade. Ele já é crescido e sabe se orientar mto bem. Fabinho está com a mulher e filhote e talvez este esteja com sua namorada. É a lei da vida, Pedro, meu querido! Mónica é menina e vai aparecendo por aí quase sempre. Então, mais feliz?

    Estava começando a escrever um poema, que postarei em meados do mês, qdo recebi tuas palavras no blog, mas não sei o que "isso" irá dar. Vamos ver!

    Beijos e beijos para todos vocês e um abraço bem apertadinho para ti, como se fosses un enfant, precisando de mimo e proteção.

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    1. Olá Cielito.
      Sempre é bom receber teus comentários, assim vamos trocando ideias e aprendendo, não só a conviver nesta distância tão grande como conviver tão próximo em nossos corações.
      Segunda-feira é aniversário de Franco, jantaremos com ele, a esposa Liane e o filho, nosso amado neto Bruno. Monica provavelmente estará neste jantar, porém Fábio e Grazi dificilmente irão.
      Tudo bem. Tudo é festa.
      Na espera de teu novo poema despeço-me desejando um belo final de domingo e uma semana cheia de alegria.
      Beijos.

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  7. PARABÉNS AO MENINO FRANCO NESSA DATA QUERIDA, MUITAS FELICIDADES, MUITOS ANOS DE VIDA! HOJE É DIA DE FESTA, CANTAM AS NOSSAS VOZES/ALMAS, PARA O MENINO FRANCO UMA SALVA DE PALMAS!

    Franco, estas palavras de uma portuguesinha, como diz teu amado pai, são para ti com a maior das sinceridades. Que tudo na tua vida continue sendo lindo, uma pedrinha ou outra, a gente tem de pular, mas essencialmente que a felicidade perdure em teu coração. Um grande beijo e um abraço apertadinho.

    Bonjour, chéri Pedro!

    Hoje é um grande dia! Franco é aniversariante. Vai ser uma festa de família. MUITA ALEGRIA E PARABÉNS A SEUS PROGENITORES!

    Imaginava que Franco não tivesse esposa, mas sim só Fabinho. Então, teu amado neto é filho de Franco e Liane. Já entendi.

    Ontem, avancei com o poema mais um pouco e vamos ver qual será o "clímax" dele. Essa semana tenho mtas coisas pra fazer, incluindo duas idas ao dentista. Me faltam 3 dentes e estou fazendo implantes dentários. Gosto de sorrisos bonitos, mas sobretudo sinceros.

    Vou sair já, pke não gosto de chegar atrasada.

    Beijos e abraços e que o vosso dia decorra maravilhosamente. Depois me conta como foi o aniversário de Franco.

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    1. Céu amada.
      Que linda a homenagem. Irei transmiti-la na íntegra ao Franco, nosso amado filho, pai de Bruno. Sei que ele ficará mui contente e feliz. No outro comentário disse que Fábio e Grasiela (Grasi) não iriam, porém ontem nos comunicaram que irão ao aniversário de Franco. Liane nos avisou que tal jantar ainda está guardando em segredo, pois quando Franco chegar do serviço estaremos todos lá e será uma surpresa. Duvido que seja, pois ele é muito atilado e já deve saber que estamos preparando algo. Com ou sem surpresa será uma alegria muito grande poder festejar com o filho mais um aninho.
      Estou apreensivo para ler teu novo poema.
      Amada portuguesinha do coração, muitos beijos de todos para a amiga tão especial e fique tranquila que te contarei como foi o aniversário de Franco.
      À bientôt.

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    2. Meus queridos!

      Foi aquilo que o coração me ditou naquela hora. Sei que irás transmitir minhas palavras e votos a teu filho Franco.

      Felizmente que vão estar todos juntos, os meninos e a menina, com seu papai e mamãe. QUE FELICIDADE!

      Como sou mulher sou curiosa, "cusca", então, estou ansiosa por saber pormenores da festa de Franco. Eu sei que tu és um ótimo relator e historiador.

      Beijos, mil!

      À demain!

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    3. Amada Céu.
      Em primeiríssimo lugar, Franco ficou emocionado com a tua lembrança e manda-te um carinhoso beijo.
      Foi um jantar maravilhoso, o qual descrevo abaixo, em resposta a teu sempre bem vindo comentário.
      Beijos amada portuguesinha.

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  8. A festa de Franco, de todos, aliás, mas especialmente dele e pra ele, ainda não deve ter começado, mas eu, que estou tão longe, até que me sinto aí. Vou imaginar: estou chegando de vestido vermelho pelo joelho, com alças e decotado, mas com uma écharpe preta em renda, envolvendo meus ombros. Sapato e bolsa, tb, de cor preta e nos lábios a cor do vestido. Meu cabelo está mediano, de comprimento, mas o deixei secar ao natural para que fique meio revolto e ondulado. Argolas nas orelhas, sempre. São meu fetiche.

    Eu, que já "conheço" a família Teixeira, estou abraçada a Pedrinho e Sandrinha e Fabinho nos está tirando fotos. Só falta conhecer Franco, que acho um doce, um homem mto inteligente, com ar de "machão", que sabe bem o que quer. Grasi não fique com ciúme, pke eu sou uma portuguesinha atilada.

    Pedro, querido, compreendo tão bem que estejas apreensivo e desejoso. Nos meus poemas, vês um pouco de "mim" e tu estás vivo e atuante, né, Sandrinha, querida (rs)?
    Qdo postas? Vamos postar no mesmo dia? Todavia, eu ainda vou demorar alguns dias, meu lindo.

    Ah, Franco está chegando. Guapíssimo! HUMMMMMMMMMM!

    Agora, te vou dedicar uma música: Birthday Tango-You Tube (carregado por goldentime Garcia).

    FELIZ ANIVERSÁRIO, MEU QUERIDO!

    Pedrinho, agora pra ti: escuta, qdo te apetecer, amanhã, depois, uma canção portuguesa cantada pelo cantor José Cid - Portuguesa Bonita - e atenta bem na letra dela.

    Beijos e mil abraços pra toda a gente da festa.

    JE VOUS AIME! JOYEUX ANNIVERSAIRE!

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    1. Onde vais portuguesa bonita?...
      Belíssima canção dos amores que vivi em minha vida e concordo plenamente com José Cid, pois são as portuguesas as mais meigas. Linda composição que já está em meus arquivos. Adorei pois estou há 45 anos com uma castiça, morena e raiana.
      Ceuzinha amada:
      Adorei a maneiro em que chegaste ao aniversário de Franco, com o belo vestido vermelho. Tão logo chegou o Franco eu transmiti teus cumprimentos e ele emocionado agradeceu muitíssimo e mandou-te um beijo com muito carinho e emoção.
      O jantar foi belíssimo. Liane como sempre superou-se na cozinha. Lasanha,com galinha desfiada e muito, mas muito queijo muçarela; saladas variadas, arroz branquinho e uma carne de porco assada ao vinho, estava "macanuda", bagual de boa.Sem falar na sobremesa. Buffet de sorvetes com coberturas variadíssimas e um maravilhoso cheescake de morango. Todos se divertiram, riram e brincaram. Foi o máximo ver a família alegre e feliz. Quando estávamos nas sobremesas chegou ao apartamento o mestre em Jiu-jitsu com a esposa que também é lutadora e são os treinadores de Franco, Liane e Bruno e de imediato entraram na brincadeira e ficamos até tarde. Fábio e Grasiela saíram um pouco antes pois além de morarem em outro município teriam hoje que levantar tempranito para o trabalho. Mas valeu a pena ver os filhos divertindo-se.
      Quanto aos teus poemas. Adoro-os pois tu não tens melindres para escrever, falar, expor com clareza coisas que deveriam ser normais, porém uma grande parte ainda vive num mundinho de faz de contas, cheios de melindres e falsa moral. Adoro teus poemas claros, objetivos e verdadeiros.
      Amada portuguesinha, obrigado pelo birthday tango. Tango é sempre maravilhoso.
      Muito obrigado pelo aniversariante.
      Je t'aime aussi. Bisous.

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    2. Agora, vou dormir, pke já passa da uma da manhã.

      Olá, meu querido!

      Ter e viver amores só nos enriquecem, pke ficamos sabendo escolher aquilo que, de facto, nos interessa.

      Fiquei feliz com o modo como descreveste a festa de aniversário de Franco, a comida tão bem confecionada (eu não sei cozinhar. Sei fazer coisa básica, apenas) e toda a alegria e união entre todos vocês.
      Entendo, quem tem que se levantar tempranito, mais cedinho, tem de sair antes do término, mas o importante foi a junção da família.

      Meu poema está caminhando, embora devagar, pke nem sempre tenho as palavras que quero escrever a jeito, mas não tenho mundinhos, não, nem falsa moral. Sou o que sou, sou quem sou e só me aceita, quem quiser.
      Acho k vais gostar mto desse.

      Que bom que tu gostaste da Portuguesa Bonita e Franco do tango, que é uma dança arrebatadora.

      Bisous, mon chéri et de bons rêves!

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    3. Olá!
      Olá caríssima e amada amiga.
      Realmente, o aniversário de Franco foi lindo pela alegria e confraternização em família. Liane, a esposa de Franco é uma verdadeira artista na cozinha. Tento convencê-la a abrir um restaurante ou café. Estou disposto a financiá-la se for preciso, pois ela é exímia na arte não só de comidas comuns, finas ou exóticas, como uma artista na confecção de doces, bolos e tortas. Tanto que recebe mil encomendas de bolos para aniversários e casamentos e corre como uma doida para atender o trabalho e as encomendas. Verdadeiras obras de arte a ponto de esculpir com massa doce e colorida as figuras homenageadas, na perfeição, inclusive fez um bolo de aniversário onde o aniversariante foi esculpido junto a sua moto, nas cores e nos detalhes. É uma artista.
      Sabes que o gostar de ti está intrinsecamente ligado a tua maneira de escrever, sem aquela falsa moral e isto é que me faz gostar das pessoas. Tenho repulsas a mulheres que se anulam em frente a seus maridos ou companheiros, pois não confio nesse tipo de gente, ao ponto de ter cortado minhas relações com uma colega que tem comportamentos antagônicos quando junto ao marido. Para mim, isso é revelador. Não suporto dois pesos e duas medidas, ou é ou não é. A velha cantilena, ou é oito ou é oitenta. Não suporto o meio termo. Como dizemos aqui, “sou queixo duro” sou “meio pau-ferro” e não consigo entender como uma pessoa possa se anular, seja homem ou mulher. Pois da mesma maneira gentil, carinhosa, amorosa que te trato, da mesma forma afetuosa te trataria diante de Sandrinha. Aliás, tudo que escrevemos um para o outro são coisas públicas, pois não há para mim lugar à hipocrisia. Por isto te amo tanto. Entraste em nossos corações pela porta da frente e muitas vezes Sandrinha me cobra dizendo: “E a tua portuguesinha, já falou contigo hoje?” Ela também te admira muito.
      Amada PORTUGUESINHA, que tenhas um belo fim de semana e para te alegrar estou ouvindo músicas portuguesas com José Cid e outros - Portuguesa bonita, Trocou Meu Amor, O dia que o Rei fez Anos além da belíssima “Cinderela de Carlos Paiao que me levou aos tempos de menino “Então, bate, bate coração. Louco, louco de ilusão. A idade assim não tem valor. Crescer, vai dar tempo pra aprender, vai dar jeito pra viver, O teu primeiro amor”. Tão linda que não nego, emocionou-me, principalmente porque o namoradinho de Cinderela chama-se Pedro.
      Beijos e terei sim, bons sonhos.

      Glossário.
      - QUEIXO DURO – Teimoso, que dificilmente se deixa convencer. Ex.: Sou mais queixo duro do que flete aporreado. (Sou mais teimoso do que cavalo mal domado).
      - PAU-FERRO – Diz-se do homem duro, companheiro para qualquer embate, de palavra, honesto, que não aceita meio termo. Ex.: Aquele alcaide do Michel, quis me tirar para bobo e o Inácio, que é um índio macanudo e pau-ferro, comprou camorra e se entreverou trançando ferro com o gaudério. (Aquele imprestável do Michel, quis me tirar para bobo e o Inácio, que é um índio bacana e duro, comprou a briga e lutou de adaga com o vagabundo)

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