Apesar de ter desenvolvido como nunca fora
sonhado, chegando a um dos primeiros lugares na economia mundial, deixando para
trás países do dito primeiro mundo, menina dos olhos de muitos empresários que
vêem no Brasil um lugar de investimento seguro, e como disse um grande diretor
de uma grande empresa automobilística européia que o Brasil no comércio de
automóveis é o centro do Universo, continua o nosso Brasil sendo um país de “coitadinhos”.
País onde a maioria tem peninha de bandido
que é morto pela polícia.
País onde traficante tem que ser respeitado e
bem tratado.
País onde corrupto é chamado de doutor.
País onde uma grande parcela do eleitorado
vota em ladrão e tem a extrema soberba e ignorância de dizer que “fulano rouba,
mas faz”.
País onde muito tararaca deixa de comer ou
alimentar seus filhos para dar dinheiro à igreja e enriquecer cada vez mais o
ladino pastor.
País onde gastam milhões alimentando e
paparicando os “tadinhos” dos cachorros enquanto que milhões de crianças ainda
passam necessidades.
País onde muitos não querem ter filho, pois
dá trabalho, e muitos dos que tem, jogam nas costas dos estados e dos municípios a
tarefa de ser pai e mãe de seus filhos. Afinal vivemos num país paternalista.
País onde os próprios pais mal educam os
filhos, dando o mau exemplo, incentivando o filho ou neto a ser um marginal,
não dando limites e com isso vão criando bandidos, bagaceiras e
desequilibrados, que agridem professores, colegas e não respeitam as leis.
Mas, apesar de todo o desenvolvimento e
crescimento do nosso país, um grupelho de aproveitadores e babacas, que gostam
de miséria e de se dizerem miseráveis ainda levam grande nomes internacionais,
reis, presidentes, cantores e artistas estrangeiros a visitarem as favelas,
para mostrar ao mundo que somos uns coitadinhos, pobrezinhos e infelizes que em
pleno século XXI ainda moramos em toscos barracos, com tanta coisa bonita e boa
para ser mostrada ao mundo.
Esses bobalhões acham bonito mostrar ao mundo que somos coitadinhos.
E nesses passeios que fazem com os gringos pelas vielas fétidas das favelas, podemos notar a expressão de asco, nojo,
pavor e até desdém desses que são para lá levados a conhecer os coitadinhos.
Temos sim que olhar para as favelas, tentar fazer algo pelas favelas, mas se
alguém quiser transformá-las em coisa descente os próprios moradores dessas
“comunidades” não vão querer, pois preferem ser vistos como “coitadinho’,
discriminados, apartados que ninguém dá bola.
Se derem gratuitamente apartamentos para um
favelado, o desgraçado há de vender por qualquer merreca e voltar para o morro,
pois é lá que ele quer viver, pois assim terá certas “vantagens”.
Tenho tanta peninha que acho que vou chorar, mas não do favelado, pois há muita gente boa nesse meio, mas vou chorar de rir da cara desses oportunistas que usam os favelados como massa de manobra, pois um dia eles terão o que merecem.
Babacas…
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