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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Português ou Brasilês?




Costumo cometer pequenos deslizes quanto ao escrever, coisas que acontecem por falta de atenção ou digitação. Muitos erros por mim cometidos são feitos na ânsia de ver publicados meus “posts” e não sou um experto (aportuguesado da palavra inglesa expert) da língua portuguesa do Brasil, visto que minha formação não é da área de letras, porém devido à leitura de milhares de livros, vão sendo assimiladas as diferentes formas de escrever, pois temos muitas palavras que são escritas da mesma forma e tem sentidos diferentes ou palavras diferentes que tem o mesmo significado.

MORRO:acidente geográfico, elevação, pequena montanha.
MORRO: verbo morrer.

Eu morro

Tu morres

Ele morre


LEVE: coisa com pouco peso.
LEVE: verbo levar.

RIO: curso d’água.
RIO: verbo rir.

SÃO: com saúde.
SÃO: verbo ser.
SÃO: santo.

Palavras cujas pronuncias são iguais e a grafia e o sentido são diferentes:

SEÇÃO: departamento, parte. A loja é dividida em seções.
SESSÃO: Reunião. Concerto musical. Sessão de cinema.
CESSÃO: Ato de ceder. Renunciar, concordar.

CAÇAR: ato de apreender, capturar ou matar um animal.
CASSAR: ato de suspender, anular ou revogar direitos políticos, mandatos e licenças.


Aproveitando a deixa, a palavra MANDATO, que significa incumbência, aquilo que se está encarregado, desempenho, missão de uma representação ou delegação (MANDATO PRESIDENCIAL e outros), é muito confundida com MANDADO que é um ato escrito, emanado por uma autoridade pública competente, judicial ou administrativa determinando a prática de ato ou diligência, como o MANDADO de prisão.

Porém o que é deplorável são os erros cometidos publicamente o que nos passa a impressão de estarem certos. O que é um verdadeiro assassinato da língua portuguesa do Brasil.

         Grandes empresas também cometem seus erros.

O caso mais comum acontece por conta de quem não deveria errar, como Supermercados, Restaurantes e Empresas de Alimentação, que grafam a palavra Muzzarella, de origem italiana, portanto estrangeira, não respeitando a regra da língua portuguesa que diz textualmente que o Z duplo italiano, passa para o português como Ç. Portanto Muzzarella obrigatoriamente deveria ser escrito MUÇARELA, a mesma regra deveria ser aplicada também à PIZZA, porém por constrangimento, grafa-se da mesma forma italiana, PIZZA, já que escrita com Ç se entenderia como a genitália masculina, mas errado não estaria. 



                  Só chorando. Mas nenhuma acerta.

Parece-nos estranha essa forma de escrever, pois se habituou a escrever errado MUSSARELA, que pelo uso e costume parece-nos correto. Procurei por uma empresa que tivesse a sensibilidade de GRAFAR corretamente o tipo de queijo – MU – ÇA – RE – LA, porém e vergonhosamente não encontrei nenhuma.

É o fim da várzea!

Novamente vou lembrar que palavras, tanto africanas como indígenas, devem usar o Ç no lugar de SS, como miçanga, paçoca e outras de origem africanas ou como açaí, Canguçu, Bataguaçu e milhares de outras que são de origem Tupi-guarani.



Assim como o X no lugar do CH, portanto a bela Erechim, palavra de origem Caingangue, que quer dizer campo pequeno deveria ser Erexim.


No Uruguai se escreve Chuí (Tchuí), a regra é deles, porém do lado de cá deve ser escrita com “X”, Xuí, como já encontramos em dicionários e mapas. Mas meu computador esta me corrigindo, mandando escrever com CH. Esta doeu, assim como essa porcaria corrige o muçarela, e isto que é um dos mais modernos.


O J no lugar do G, em palavras de origem Tupi-guarani, como jirau, jiboia, jerimum (do Tupi, yurumum que quer dizer abóbora) e centenas de outras palavras indígenas usadas frequentemente no Brasil, porém desconhecidas nos países lusófonos. Lembrando que no Brasil há mais de 160 línguas indígenas que hoje ainda são faladas.


As palavras indígenas são absolutas em nomes de rios, montanhas e outros acidentes geográficos, além de nomes de animais e principalmente em nomes de infinidade de plantas.


Surpreendeu-me que há bem uns quinze anos um dicionarista lançou ao mercado um dicionário de palavras indígenas com todas as palavras grafadas com SS. Esqueceu o especialista que a regra manda escrever com “Ç” (cê-cedilha). Pasmem-se, mas o dicionarista é no mínimo um doutor em línguas. 


Lembrete: Há no Brasil uma infinidade de mulheres com o nome Jussara, porém esse nome é de origem indígena, que significa uma determinada palmeira, sendo assim deveriam grafar como JUÇARA.


Uma coisa sempre me chamou a atenção e motivou muitos e acalorados debates, foi o nome da Cidade de Bagé. Se a regra diz que em palavras indígenas deve ser usado o J no lugar do G, porém mesmo com muitas teorias caímos na vala comum, pois se o nome Bagé, vem de Ibayé, que foi transformado em Ibajé, donde surgiu Bagé. Mas deveria ser Bajé. Óbvio está que pela tradição é hoje impossível acertar o que está errado, assim como Mogi das Cruzes, que deveria ser Moji das Cruzes, município do Estado de São Paulo. Moji significa em Tupi, Rio da Cobra – M’boiji. Já M’boitatá, passou para boitatá e quer dizer cobra de fogo. M’boi guaçu, significa cobra grande, porém sem entenderem ou não saberem da pronúncia indígena a maioria absoluta dos meus queridos irmãos paulistas, dizem eme-boi-guaçu, já que é o nome de uma conhecidíssima avenida, do jardim Aracati, (vento forte que sopra do mar e pinha silvestre) em São Paulo, inclusive assim pronunciada por grandes apresentadores de telejornais. Este M deve ser pronunciado com tamanha sutileza, como se fosse engolido na hora de ser pronunciado, difícil de falar, como de entender.

Sem pronunciar o primeiro E do EME e pronunciando o segundo como um “I” sumido, seria um Miboiguaçu, engolindo este “I” que vem entre o M e o B.

Gosto muito de acertar os ponteiros e cometer menos erros possíveis, nesta que é uma das mais difíceis línguas, pois, principalmente para alguns estrangeiros pronunciarem o ÃO, de pão, sabão, cão, ladrão (e aqui tem muitos), é muito difícil, além de que o português do Brasil, tenha sido muito modificado, em nuances, malemolências e gingados típicos dos brasileiros, temos ainda a cultura Africana que inundou o Brasil de novas palavras, assim como a de nossos Índios, que enriqueceram muito, não só no nosso jeito de falar como contribuíram com milhares de palavras.


Muitas outras palavras sofrem com o desconhecimento e tornam-se neologismos:

Estada: É o tempo que alguém fica em um hotel ou lugar.
Estadia: É o que paga um navio ao porto por nele aportar.

Entretanto hoje é comum ouvir “estadia” para custos de hotel ou hospedarias, o que com o tempo será, se já não foi dicionarizada.

Só para lembrar. O feminino de hóspede pode ser também, hóspeda. 

Porém se viajarmos pela Wikipédia, vamos ter infartos após enfartos, lembrando que a Academia Brasileira de Letras regista como corretas as palavras Infarto, infarte, enfarto e enfarte.

Encontramos em muitos “sites” palavras que são um verdadeiro esganamento (ato de esganar), para não dizer outra coisa, de nosso idioma como o exemplo abaixo, que usaram (eu não acredito) a letra Ç (cê-cedilha) antes da letra “I”.

Veja e acredite se quiser, pois escreveram Perícia com cê-cedilha, e “Médica” sem acento:

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E não me venham com nhenhenhém!


E pelos erros e costumes vão surgindo os chamados neologismos e esses com o tempo passam a ser considerados corretos e até dicionarizados, lembrando aqui que a língua portuguesa do Brasil tem por volta de 500 mil palavras, ou bem mais, pois usamos centenas e centenas de palavras de origem Africana ou Tupi-guarani que são desconhecidas em Portugal, porém aqui são usadas costumeiramente, pois são de domínio público.


Lembrando que a maioria dos jovens brasileiros se comunica com parcas quinhentas palavras.


Vejamos algumas que a maioria dos brasileiros fala corriqueiramente sem saber suas origens. Óbvio está que a maioria é totalmente desconhecida em países como Portugal e Timor Leste, principalmente as de origem indígena e aí se espraia pelos países africanos de língua portuguesa.

Africanas:
Acarajé: Bolinho de feijão.
Agogô: Dois sinos de ferro usado com instrumento musical.
Angu: Como era bom o mingau de farinha arroz, trigo ou mandioca.
Banguela; Com falta de dentes.
Búzio: Conchinhas.
Cacimba: Poço cavado para obter água potável.
Cafundó: Lugar muito longe, afastado.
Candonga: Conversa. Intriga. Fofoca.
Canjica: Milho cozido doce ou salgado. Angu de milho verde.
Dengo: Manha. Esta criança é cheia de dengo.
Exu: Deus.
Fubá: Farinha de milho.
Iemanjá: Deusa das águas.
Jiló: Fruto amargo, mui apreciado na culinária brasileira.
Macumba: Religião.
Miçanga: Adorno de vidro.
Moleque: Menino.
Muamba: Contrabando.
Senzala: Alojamento.
Vatapá; Comida muito boa feita com pão, camarão e condimentos.

Tupi-guarani:
Abaetê: Pessoa boa, honrada, de palavra.
Açai; Fruta muito consumida no Brasil.
Açu: Gande.
Aguapé: Plantas que flutuam n’água. (muito usado no RS).
Amapá: Espécie de árvore.
Anauê: Salve. Cumprimento. Olá.
Apoena: Aquele que enxerga longe.
Arapuca: Armadilha.
Arara: Ave grande.
Awaré: Avaré, cidade de São Paulo, significa Homem Amigo.
Baquara: Esperto. Sabido.
Baiquara: Os Gaúchos da Fronteira Oeste do RS usam para se referirem a
um idivíduo tonto, sem cultura, sem trato social.
Canoa – Embarcação a remo.
Capim. Mato fino de folhas delgadas – grama.
Carioca: Casa de branco.
Curumim; Menino, (RS - Piá. Mandinho).
Guará. Ave pernalta – Também se diz do Lobo Guará.
Iguaçu (Cataratas do Iguaçu); Água grande. Rio muito grande.
Iracema: Nome feminino que quer dizer lábios de mel.
Jabaquara; Distrito de São Paulo. Significa Rio do Senhor do Voo.
Kaá (Caá): Mato. Donde vem os nomes de cidades como Caarapó (MS) São
Sebastião do Caí (RS).
Manauara: Gentílico de Manaus, capital do Amazonas.
Mandioca: Aipim (Manihot esculenta – Manihot utilíssima).
Nhenhenhém: Tagarelice. Não me venhas com nhenhenhém.
Onça: Aquela que mata num pulo (salto). Maior felino das Américas.
Oca: casa de índio. Cabana.
Tiririca: Erva daninha.

Fora essas centenas de palavras de origem africanas e indígenas, dicionarizadas ainda temos milhares de palavras não dicionarizadas em cada Estado, Região ou microrregião do País, lembrando que há vários dicionários somente de Gauchês, contendo centenas e centenas de palavras que são desconhecidas dentro do Brasil, quiçá nos demais países lusófonos e há também um dicionário próprio de Porto Alegre. Chamado de “Dicionário de Porto-Alegrês”, de Luís Augusto Fischer.



Lembrando que Luís deve ser assim escrito, pois sua raiz está no nome latino (romano) Aluísius. Aluísius.

Imaginem um quera buenacho, pau-ferro, meio taura, melenudo, com longas gadelhas negras como mamangava, lá das canhadas missioneiras, todo pilchado, com seu caronero atravessado sob a rastra, com a guaiaca cheia de pila, com seu chiripá, seu bichará, seu folha de abóbora, mais judiado que jaguara desguaritado e botas de garrão, com belas nazarenas, oitavado à soleira de uma pulperia, pitando seu paiêro, com cara de sorro maleva, charlando com o bolicheiro, um charrua, meio bacudo, mas bispando uma pinguanchita algariada, de cabos negros, mais faceira que guria biguana de vestido novo em dia de quermesse, sentadita sobre uma tulha de buena erva mate de barbaquá ou carrijo e entre uma tragada e outra que dá em seu paiêro, num repente dá uma bispada no seu flete cabano, aporreado, haragano, cheio de balda, que manoteia à sombra de um cinamomo, trocando as orelhas, mais assoleado que baixeiros em quarador, junto a seu fiel cusco caborteiro que bebe água que verteu de uma cacimba, junto a uma coronilha, que tem uma guampa pendurada num dos galhos. Mas bah! Seria uma cena prá lá de macanuda, que deveria ser retratada por Renoir ou Monet. “Me tapo” de bicho e abro o cavalo e num vu, assim de relancina, tomo um chá de sumiço e nem te ligo e vou prosear em outras plagas de minha querência, adonde os baiquaras charlam, mas não chiam ou vou me entreverar num surungo lá na tasca daquela morocha castelhana, que vive rebechada, ali na rua daquele biriva estrupíco e maleva, que varou a buchada de um correntino que se meteu de pinto a galo, que gemeu nas puas e que no soflagrante se desmoronou devagarzito, num manancial puitã que verteu de suas tripas.

E dizem que nós falamos o português, mas bah!


Ah se não falasse!
Só para não suscitar dúvidas: Pau-ferro é um termo usado no RS para se referir a um amigo, aquele que não nos deixa na mão, fiel, companheiro, pau pra toda obra, que é capaz de comprar camorra caso seja necessário. Amigo do peito. 

9 comentários:

  1. Amigo,
    Que maravilhosa e rica
    publicação.
    Aprendi muito.
    Bjins e abraço na família.
    CatiahoAlc. do Blog Espelhando

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    1. Olá Cátia.
      Muito obrigado, fico feliz que tenhas gostado, pois infelizmente grande parcela de nosso povo é um verdadeiro desastre no momento de escreve e ler.
      Tenhas um maravilhoso final de semana. Agradecendo os beijos e abraços, amanhã os darei pessoalmente, pois estaremos reunidos na casa do filho mais novo. Vai ser a festa.
      Retribuo a ti e aos teus muitos beijos e abraços.

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  2. Olá Prof. Pedro, tudo bem?
    Adorei rever muitas dessas palavras que meu pai falava. Ele tinha cada dizer muito interessante e uma pena perder. O coisa que eu detestava era esse tal de angu, hahaha E quando colocavam leite ai sim a coisa ficava feia. hahahah
    Vão vir pras bandas de cá nesse fim de ano? Tens meu e-mail, me avise que espero com um mate cevado.
    Abraços e um bjos na Sandrinha, quero desejar um feliz natal e um novo ano cheio de alegrias e felicidades.

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    1. Olá!
      Tudo bem por aqui, estaremos viajando para Pelotas na próxima semana, já fiz até a reserva no hotel, porém ainda não temos planos para ir ao litoral, porém se formos tenho aqui, estrategicamente fixado à minha frente o teu E-mail, telefones e endereço. Qualquer coisa avisaremos.
      Tenho há muito tempo um projeto em mente de instituir nas escolas públicas o ensino da cultura Gaúcha e seu tão inusitado e lindo palavreado. Uma cultura ímpar e desconhecida neste Brasilzão. Mas isto depende de lei estadual e ultimamente ando meio enojado até de falar com esses malevas caborteiros.
      Agradecemos os votos de feliz natal e ano novo e os retribuímos com muita atenção.
      Sandrinha ficou feliz com o carinho e também o retribui.
      Muita saúde e paz.
      Um grande abraço a ti e a Dom Alfredo.

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  3. Olá, querido Pedrito!

    Quero e espero que tu e os teus estejam de plena saúde. Por aqui, tudo dentro da normalidade, excetuando o trabalho e o frio, k não cessa, por enqto. Dia 21 começa aqui o inverno e pra vocês o verão. Que inveja - rs! Vou trocar de Hemisfério -rs.

    QUE INTERESSANTE E ELUCIDATIVO POST, meu querido!

    Começaste nas palavras homónimas, depois as homófonas e depois aquelas "coisas", que quase todo o mundo escreve mal, eu, por total desconhecimento, mas quem faz publicidade deveria ter cuidado com a ortografia.

    Adorei o texto escrito a azul (logo a seguir à explicação de como se deve escrever Luís), o compreendi razoavelmente, mas "aquilo" é macarronês, como por cá se diz.

    A lista de palavras de origem Africana e Tupi-Guarani fez minhas delícias, mas olha k conheço algumas. Bué se diz mto por cá, é de origem africana, significa muito e já consta no dicionário.

    Bisous, gros bisous et bonne nuit.

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    1. Ola CÉU.
      Chegamos há poucos minutos de Pelotas. Pegamos chuva durante toda a viagem. Mais de 200 quilômetros e o que tínhamos era muita água caindo. Mas tudo dentro da normalidade. Apenas vimos um acidente onde dois caminhões se chocaram de frente, levando a óbito um dos motoristas.
      Quanto ao post acima, poderia ter me estendido bem mais, porém faltaria espaço e paciência dos leitores, porém voltarei ao assunto, pois é, este assunto, inesgotável.Não conhecia esta expressão Bué, porém os Gaúchos, principalmente da Campanha, Fronteira Oeste e Missões, usam o Cuê, porém acompanhado de "pucha" - "Cuê-pucha" é uma expressão de admiração ou espanto. Nada tem a ver com o verbo puxar. Ex.: Um gaúcho vai pegar um cavalo desconhecido, pelo cabresto e o cavalo se espanto, bufa e coiceia. Então o gaúcho diz: Cuê-pucha! (Cuê-putcha) Mas que flete aporreado: Cuê-pucha! Mas que cavalo mal domado. É isto aí, querida alentejana. O texto em azul é tipicamente Gauchês e mesmo os brasileiros de outros estados não vão entendê-lo. Quando viajo para fora do Estado, ou mesmo aqui dentro, na Serra ou no Planalto,(Regiões de colonização italiana ou alemã) costumo falar desta maneira só para ver as expressões de espanto que eles demonstram e além do mais, falo meio cantado como se fala na Fronteira Oeste. Aí sim fica mais inusitado.
      Mil beijos, minha querida.

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  4. Pedro, gostei muito de ler este post. Diferente, muito interessante e podemos aprender. Outra coisa: é engraçado, algumas partes eu ri com as tuas palavras: "É o fim da várzea!" "E não me venham com nhenhenhém!" kkk.

    O Luís do maridex é com z, como o do meu pai, que era chamado de Luizinho ou Gigio. Agora Periçia Medica, merece um troféu kkk.

    Beijocas Sandrinha e Pedro.

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    1. Oi Maria Glória.
      Querida amiga da imensa São Paulo, meu caro Dom Luiz e Marianinha, como sempre fico mui feliz em encontrar teus comentários e já antecipo um feliz Natal a todos, com muita alegria e paz.
      Sou meio chato na questão das origens de nomes. Sei que é muito comum encontrar certos nomes grafados de diversas maneiras. Usam para tal, que sendo nome próprio o equívoco se justifica o que de fato não se pode contestar. Tive muitos alunos Michel, Michael, Maicon, Maykel e por aí se vai. Monica, minha filha é sem acento, entretanto há no Livro em que ela foi registrada em Dourados, hoje MS, seis registros dela, sendo que cinco foram anulados por ter a escrituraria, cujo apelido ainda guardo na memória "Netinha" errado feio, mesmo tendo dado os nomes por escrito. O que bastava copiar. Fi-la na hora anular tais registros. Aqui em Canoas vivo as turras com empresas que escrevem errado. Claro que cometo os meus erros, porém são erros de digitação ou falta de atenção, ou erros mesmo, o que para todos é desculpável, afinal não somos especialistas na língua portuguesa. Há em Canoas o Bairro São Luiz e a Matriz da cidade é São Luiz, pois se pegarmos a raiz latina deveria ser Luis, ainda mais o São Luis, que vem do nome São Louis, rei santo da França. Porém não é o caso grave, mais grave são os erros grosseiros como Periçia. Aí dói.kkkk
      É o fim da várzea, é uma expressão mui usada no RS, Monica vive falando que "é o fim da várzea", quando uma coisa sai muito do contexto e o nhenhenhém é muito usado no Nordeste, pois aqui no Sul usamos mais o xaraxaxá, que é a mesma coisa que nhenhenhém.
      Amados amigos de Sampa, muitos abraços e beijos, Sandrinha os retribui também.

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