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domingo, 19 de março de 2017

Padre




Viajando de Porto Alegre para Brasília, no ano de 1985, tinha como companheira da poltrona ao lado esquerdo, uma senhorinha de 71 anos, muito educada, que viajava à capital federal para visitar seu filho, funcionário do Senado.

Era uma doce, educada e terna mulher, que foi conversando alegremente comigo durante a viagem, e quando em vez abria sua bagagem de mão e desta tirava uma garrafinha de boa cachaça e um belo gole bebia.

Nesta conversa franca e descontraída, a gentil senhora recitou um verso, o qual anotei em uma, hoje velha folha de papel, a qual guardo com carinho em meu acervo.
Recitou a amável senhora, cujo nome era Maria Queiroz:

Padre! É para o bem,
Que teu silêncio eu peço.
Padre, inimigo acérrimo da paz,
A tua batina Padre, eu confesso,
Um rosário de crimes ela conduz.
Sempre zombastes da sagrada cruz,
Sempre tolhestes a marcha do progresso,
Negociante do corpo de Jesus,
Tu és a perfeição do retrocesso.

E queres tu, que o povo brasileiro,
Este gigante intrépido e altaneiro,
Que glórias conquistou de armas na mão,
Se curve humilde e reverentemente,
Ante a batina imunda e repelente,
Que oculta tantos crimes e devassidão.

Não generalizando, as coisas mudaram principalmente agora com o surgimento do Papa Francisco, principalmente a Igreja da América Latina e sua Teologia da Libertação, mais próxima dos pobres, mas muitas coisas do passado envergonham a história não só da igreja católica como e principalmente destas igrejas eletrônicas que mantém seus cordeiros sob o medo e a ignorância, praticando lavagem cerebral e de dinheiro, com o enriquecimentos ilícitos de seus líderes às custas de suas atormentadas ovelhinhas.

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