Desde eras imemoriais o
racismo está presente no meio da humanidade, não importando a cor, mas sim suas
origens. É inegável o racismo que existe
hoje entre diferentes povos brancos. É inegável o mesmo racismo dentro da Mãe
África, onde Tutsis e Hutus odeiam-se, lembrando o Genocídio de Ruanda.
(1994). Mas não fica somente entre esses dois povos, muitos outros povos negros
também se odeiam.

Nos EUA continua e aumenta o
racismo, um ódio se estabelece em todos os sítios daquela sociedade, uns contra
outros, brancos, negros, índios e hispânicos, sendo destes os mexicanos os mais
odiados por americanos brancos ou negros.
No Brasil o racismo
iniciou muito antes da chegada dos europeus, pois muitos de nossos índios não viam outros
índios como seres humanos, havendo no Brasil sociedades mais desenvolvidas que
outras. Os Tupinambás viviam em aldeias organizadas e possuíam lindo e grande
linguajar, enquanto os Goitacazes ainda dormiam como animais em meio à
floresta, sobre folhas, deitados ao chão, construíam eventualmente choças de
palha.

Lembrando que a Bíblia não
só incentiva a escravidão, como a organiza.
“O direito a ter um escravo está claramente estabelecido nas escrituras
sagradas, tanto por preceito como pelo exemplo”.
Rev. R. Furman
Batista
da Carolina do Sul. USA.
Com a escravidão no Brasil,
tendo farta mão de obra negra, trazida da África como gado, amontoados em
fétidos porões, os portugueses passaram a tratá-lo como simples semoventes,
inferiores e alvo de seus maus tratos, açoitamentos e até matando-os, pois
diziam que era um castigo de deus ser negro, como ainda certos pastores
apregoam em seus cultos obscurantistas, e os castigando estariam completando a
obra do senhor, o mesmo também acontecia, com mais ódio dentro dos EUA. Visto
que os negros nos EUA só passaram a ter seus direitos civis respeitados a partir
de 1965, após muitas rebeliões e mortes, mas sempre se arvoraram de ser o país
da liberdade e da democracia. O chamado mundo livre.
“Pessoas que rejeitam a escravidão, obviamente rejeitam a
deus e sua palavra, porque rejeitam o que deus diz e preferem escutar o que
dizem simples humanos sobre a escravidão.”
Senador Charles Davdson.
Mostrando que a bíblia defende a escravidão.
Alabama
- USA

A miscigenação do Brasil
começou com o estupro de meninas índias e depois negras pelos seus “senhores”
cristãos brancos que se vangloriavam de terem ficado com tantas e tantas
meninas. Havia inclusive no Brasil uma falsa ideia dos colonizadores que para
serem curados da sífilis deveriam possuir uma menina virgem e essas por bem ou
no chicote eram obrigadas a deitar com o seu “senhor”.
Ignorantes e rudes esses
colonizadores em sua parca inteligência, achavam que no cruzamento entre um
homem branco e uma mulher negra, sairia uma cria totalmente diferente, como
acontecia nos cruzamentos de jumentos e éguas, dos quais resultam as mulas, daí
a expressão, para mim pejorativa, “mulato”, para identificar um homem que não é branco nem negro.
Esse racismo, nojento, é
hoje ainda sentido muito em nossa sociedade, baseada na cultura deixada pelos europeus,
porém não só existe no Brasil o racismo branco X negro. Há outro racismo,
sorrateiro, que da mesma forma ofende, magoa e leva muitos a repensar o que fez
o Brasil em trazer para essas terras imigrantes europeus, muitos dos quais são viscerais
racistas contra todos.
Eu, homem branco, de notada
origem ibérica, já fui alvo de preconceito racial por parte de alemães e alguns
italianos, assim como foi nos anos 1930/40 o meu sábio avô, que sendo professor
rural, dava suas aulas nas colônias alemãs, e para tal, teve que aprender a
falar o pomerano para ensinar os alemães a falarem o português, pois durante o
chamado Estado Novo, (1937-46) de Getúlio Vargas, em pleno auge da Alemanha
Hitlerista, proibiu que se falasse uma língua estrangeira em território
nacional. Sofreu muito, tinha a casa apedrejada, pois não queriam aqueles
alemães terem aulas com um brasileiro, de pele tão branca quanto neve, mas de
cabelos negros como uma mamangava, sendo que inúmeras vezes teve que dar suas aulas
de português escoltado por uma dupla de policiais militares.

Há uma grande diferença
entre os imigrantes italianos que vieram a instalar-se em São Paulo e os que
vieram para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pois os que foram para São
Paulo, em sua esmagadora maioria vieram do Sul da Itália, bem menos racista, já os que colonizaram
o Sul do Brasil vieram do Norte, sendo esses, em sua maioria, extremamente
racistas, principalmente os que conseguiram sair da miséria e galgar postos na
hierarquia social, o que pude também, mesmo estando dentro de meu País sofrer
este tipo de preconceito.

Há enormes diferenças entre
o Norte da Itália, industrializada, rica e racista com o Sul da Itália, ainda
remanescente de uma região agrária, pobre e bairrista e que não gostam de
estranhos em suas cidades.
Entretanto o que é de se
admirar, que muitos brasileiros multirraciais fazem dentro e fora do Brasil uma
distinção vergonhosa entre homens, sendo que a maioria não só é contra negros
ou miscigenados, mas contra qualquer um que seja pobre.
Cumprimentei-a com carinho e
educação, pedindo para falar com seu pai, mas antes lhe perguntei:
- O que faz uma menina tão
linda no meio desta plantação?

- Precisamos falar com o
proprietário da fazenda.
O senhor negro, olhou para
mim, sorriu e disse serenamente a meu vendedor:
- Sou eu mesmo!
Meu vendedor vermelho como
um pimentão não fez aquilo por racismo, mas por
simples e inexplicável ignorância.
Por outro lado conheço
muitos alemães e italianos que se livraram deste racismo, porém alguns poucos
ainda permanecem arrogantes e racistas, como esses encontrados não só na Serra
Gaúcha como em outras partes do Rio Grande.
- Aqui é um ótimo lugar, o
senhor vai gostar muito, pois nesta cidade não tem negros.
Meu sangue ferveu. Minha
vontade foi de dar-lhe um violento murro no meio de seus olhos azuis, porém sem
dizer uma só palavra, virei-lhe as costas e fui para junto de minha mulher, sem
ao menos despedir-me.
Porém o maior racismo que
sinto é quando certos “antropólogos” dizem com soberba que não existem raças,
pois a raça é humana. Porém se apresentam defensores ferrenhos de quotas
raciais e igualdade racial, numa total e vergonhosa falta de coerência.
Confederação dos Tamoios.
Não existe, nem nunca existiu índios ou nação
índia chamada de Tamoio.
Tamoio em Tupinambá quer dizer: O mais antigo.
O que primeiro chegou. O mais antigo naquele lugar. O mais velho.
A Confederação era formada pelos índios
Tupinambás, Carijós, Goitacazes e Aimorés, ou seja, os mais antigos e donos da
terra, que se uniram sob o comando do tupinambá, Cunhambebe para combater o
invasor e inimigo comum. (1554/67)
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