Nos pedaços esparramados
pelo chão,
Ficou o prato em estranha
formação.
São pedaços espalhados,
Sobre os ladrilhos separados.
Pedaço, pequena parte,
Nela também eu vejo arte.
Gumes, pontas e ângulos,
Formam diversos triângulos.
No meio de uma parte restou
sozinho,
Do lobinho, apenas seu focinho.
E do chapéu escarlate da
menininha,
Apenas restou a torta
pontinha.
Pedaço por pedaço fui
juntando,
Mas uma parte ficou faltando.
Que parte seria esta que
tanto me faz pensar,
Talvez seja importante, é
difícil de imaginar.
São pedaços encantados,
Pelo chão esparramados.
Que juntei com todo o
carinho
Mas onde está o pedacinho?
Em acelerada palpitação.
Esta parte jamais vais
encontrar.
Não adianta procurar.
É o pedacinho não resolvido,
De teu passado meio esquecido.
Amores e paixões quebradas.
Dores e lembranças magoadas.
Momentos alegres e horas
vazias.
Dor imediata e as vezes
tardia,
Momentos tristes, rancores,
nostalgia.
Feridas deixaram em mim
tanta dor.
Louca e arrebatadora paixão,
Mas quem sofre sou eu, o teu
coração.
Muito criativo. De quem é a autoria do poema e dos desenhos?
ResponderExcluirMeu caro Monteiro.
ResponderExcluirPrivilégio imenso em tê-lo em meu blogue.
O poema assim como a montagem do prato partido é de minha autoria. O mais interessante é que na manhã em que publiquei tal matéria havia acordado durante e madrugada com "Nos pedaços esparramado pelo chão, ficou o prato em estranha formação" em meu pensamento. O que me levou a compor tal e simples poema.
Agradeço muito tua presença e ponho-me a teu dispor.
Leia comente ou critique, fique a vontade.
Um grande e respeitoso abraço.
Tenhas um belo final de ano.
Prof. Pedro