PS

PS

SEGUIDORES

sábado, 20 de outubro de 2012

Helmuth Kohl




Em 3 de outubro de 1990, mais um grande passo dava-se para terminar com a chamada Guerra Fria, quando o Tratado Dois mais Quatro,  celebrado em 12 de setembro daquele ano punha fim a quase meio século de separação do Estado Alemão em duas Repúblicas antagônicas, que surgiram no final da Segunda Grande Guerra.
De um lado havia surgido a República Federal da Alemanha, mais conhecida como Alemanha Ocidental, ocupada pelos aliados (Estados Unidos da América, Reino Unido e França) de outro a República Democrática da Alemanha, mais conhecida como Alemanha Oriental, ocupada pelo Exército Vermelho.
Nesse ano de 1990, de um lado Russos e Alemães Orientais (2) firmaram com americanos, ingleses, franceses e alemães ocidentais (4) a tão sonhada reunificação do Estado alemão, abandonando assim as tensões e quase guerra que perduravam desde o fim do conflito em 1945, quando a Alemanha foi vencida após seis cruéis anos de conflito.
Desde então 8 foram os Chanceleres que assumiram a chefia do governo da Alemanha Ocidental e depois Unificado, sendo o primeiro Konrad Adenauer (1949-1963), seguindo-se então, Ludwig Erhard (1963-1966), Kurt Georg Kiesinger (l966-1969), Willy Brandt (1969-1974) Helmuth Schmidt (1974-1982), Hemuth Kohl (1982-1998), Gerhard Schröeder (1998-2005) sendo substituído em 2005 por Angela Merkel, ainda no poder.
Em visita oficial ao Brasil no ano de 1991, o chanceler alemão Helmuth Kohl (Helmuth Josef Michael Kohl, Kohl em alemão significa repolho) visitou o Rio Grande do Sul, onde foi recebido em Porto Alegre, pelo nosso Governador.


Na sua chegada ao Palácio Piratini, como parte do protocolo, a Banda de nossa histórica Brigada Militar, em forma aguardava tão ilustre visitante, que quando chegou, perfilada e sob a batuta de seu mestre (maestro) iniciou a tocar o hino alemão.
Porém, numa das maiores gafes já ocorridas, o Hino que foi executado, foi o da extinta e rival Alemanha Oriental, o que causou um mal-estar muito grande ao Chanceler alemão, que rapidamente entrou no palácio não querendo ouvir tal hino.
Tal erro deu-se ao fato do ranço político ainda existente, pois houve provavelmente uma confusão na hora de ensaiar tal hino, pois como a Alemanha Oriental, pró-bloco soviético denominava-se República DEMOCRÁTICA da Alemanha, acharam que assim sendo seria a Alemanha Ocidental.
Putsss! Que mancada!


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A Raposa e as Uvas



                                     Pinot noir

Bem que poderia ser este o título do que vou escrever, entretanto o mais apropriado seria “O Idiota e os Vinhos”.

Há aproximadamente dois anos atrás, quando muito, percorrendo a RS 118, cujo seu nome poucos sabem, pois é oficialmente denominada de Rodovia Mário Quintana, parei em uma galeteria para almoçar com minha mulher, companheira de 40 anos.
Entramos, escolhemos uma mesa e prontamente fomos atendidos por um jovem garçom educado e prestativo, que de imediato passou a nos servir.
Tão logo adentrou ao recinto um casal jovem, ele de seus trinta e poucos anos, e pelo estilo um dos que há pouco ascendeu à classe média, ou como muitos dizem, um “novo rico”, sentando-se a uma mesa logo atrás de onde estava sentada minha mulher, ficando ele bem a minha frente.
Ela uma mulher aloirada, sem grande visual e ele um perfeito idiota, arrogante, pedante e metido a riquinho. Na verdade um bobalhão tentando impressionar a companheira.
O mesmo garçom que nos atendia, foi atendê-los, também educadamente, quando o bobalhão lhe disse.
- Traga-me uma garrafa de um “pinot noir”.
Pacienciosamente o garçom trouxe-lhe uma garrafa de um pinot.
O idiota, olhou, olhou, olhou e disse:
Não, não gostei desta safra, traga-me um “sauvignon”.
Mais uma vez, foi-se o garçom e com outra garrafa voltou, entregando-a ao estrupício.
E mais uma vez o mentecapto, olhou, olhou e disse.
- Não, não gostei desta região, traga-me um “variental”.
A tudo observava, e mais uma vez o pobre garçom foi-se voltando logo após com uma garrafa de um vinho conforme o pedido do bestalhão metido a entendedor.
Não contente, e já transtornado o ridículo pediu ao garçom que trouxesse a carta de vinhos.
O jovem garçom virando-se, olhou-me, sacudiu a cabeça e foi trazer o que o parvo havia lhe pedido.
Após virar e revirar a carta, o bobalhão pediu a presença do proprietário do estabelecimento.
Foi logo atendido, e com esse confabulou em voz alta e arrogante.
O proprietário sugeriu um “merlot” de boa safra.
E o idiota prontamente aceitou e pediu uma garrafa do climatizador.
O próprio proprietário foi até o aparelho e de lá trouxe uma bela garrafa que foi passada as mãos do babaca, que olhou, olhou e concluiu dizendo.
- Ótimo, porém quero que substituam estes copos por dois cálices próprios para o vinho e dois para a água.
Mais uma vez o garçom, ainda paciencioso atendeu o pedido do rastaqüera.
Porém quando se preparava para abrir a garrafa, foi bruscamente interrompido pelo boçal que lhe disse:
- Não, não abra esta garrafa, pois ela já saiu do climatizador há algum tempo. Traga-me outra.
O garçom já quase perdendo as estribeiras, mais uma vez, atendeu ao pedido do esperto.
Quando voltou, mostrou o rótulo ao babaca e abriu finalmente a tal garrafa.
Educadamente então entornou o vinho no cálice do imbecil, acima do meio, para que o “riquinho bobalhão” fizesse a degustação.
Neste momento, já estava eu tapado de nojo vi a cena que bem mostra que o novo rico nunca tivera berço, muito menos um vago conhecimento de um sommelier.
O infeliz simplesmente entornou o vinho como bêbedo entorna cachaça goela abaixo, num gole único e rápido.
O desiludido garçom novamente me olhou com um ar de desaprovação, novamente balançou a cabeça e eu ri, mas ri de nojo do babaca.
Isso confirmou a velho adágio –“Não devemos dar pérolas ao porcos”. 

                           sauvignon blanc

domingo, 7 de outubro de 2012

Hebe Camargo




 

Eu às vezes me pergunto como as igrejas evangélicas conseguem fazer lavagem cerebral em milhares de pessoas. Os fiéis ficam completamente obcecados e não percebem que estão deixando os pastores cada vez mais ricos à custa desse "mensalinho do demônio".
                                                                                         Hebe Camargo 


         Esta frase é desta fantástica mulher que se por ventura um paraiso existir é lá, ao lado de um Deus, se também existir estará. Mas duvido que algum pastor para lá um dia vá. Eles terão muito o que aprender e pagar, talvez no inferno se por ventura também existir.