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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Consciência Negra




              A cor é externa, mas o amor vem de dentro.              

Hoje é o dia de todos os homens de bem fazerem uma profunda reflexão sobre o racismo e lutarem para que jamais tenhamos no mundo essa mácula que fere não somente uns como todos.

E há uma hipocrisia tão grande que chega a dar nojo, pois dizem alguns antropólogos e sociólogos que não existem raças, pois a raça é Humana.

E no mesmo momento em que fazem esta afirmação, com tom ameaçador querem na verdade esconder todo o ranço que ainda mantém e dizem que são defensores da igualdade racial e das quotas raciais.


Afinal, se não existem raças como defendem a igualdade racial ou quotas raciais?
O que vejo nisto é uma enorme hipocrisia!

       Boçal Hipocrisia!


Houve um tempo que brancos escravizavam brancos, como podemos ver sem ir ao fundo do pote, que Romanos brancos escravizavam, gauleses, celtas, germânicos, trácios, eslavos, cartagineses.


Assim também procediam outros povos europeus. Brancos escravizavam brancos, Saxões escravizavam gauleses, gauleses escravizavam eslavos, bretões escravizavam gauleses, germânicos escravizavam persas, romanos e gregos escravizavam todos que pudessem.


Digo isto para salientar que muitos são os eternos equivocados que dizem, para justificarem a escravidão no Brasil e menosprezar os povos negros que fazem parte de nosso povo brasileiro, que os portugueses eram auxiliados na captura de negros por negros. Isto estaria correto dentro de uma visão simplista e totalmente fora da realidade do Mundo chamado África.


Poderíamos comparar o que acontecia na África na época das grandes caçadas de escravos com o que acontecia na Europa, onde brancos escravizavam brancos.


Porém um “esperto” e o mundo está cheio desses espertinhos, dirá: Mas na Europa os brancos escravizavam outros brancos, completamente diferentes, de origens diferentes de etnias diferentes, de nações diferentes.


Sempre vamos encontrar os babacas que assim pensam e “sabem”, porém o que os rançosos sabidos não sabem é que na África não se pode rotular como -“lá só tem negro” -. É uma burrice que dói até os ossos, senão vejamos: Se pegares um Nilótico e comparares com um Bosquímano encontrarás entre eles diferenças maiores, abissalmente maiores do que um Romano e um Grego, apesar de serem de pele negra. Se comparares fisicamente um Massai (Maçai ou Masai) com o povo Himba terás um choque muito grande, pois entre esses dois povos negros, suas diferenças são muito maiores do que um polonês e um italiano, lembrando que os europeus se escravizavam entre si.

Façamos um teste de compreensão racial e diga a que povo cada um pertence:

    
                                Acima três homens, diga quem é quem?
                             Logo abaixo, três mulheres, diga quem é quem?
           

Então antes de dizeres bobagens sobre os Povos Africanos, vá conhecê-los primeiro e verás as grandes diferenças existentes entre dezenas de povos. Diferenças não só linguísticas como físicas. Diferenças física de deixarem esses espertos que acham que África é tudo igual, boquiabertos, pois lá vamos encontrar povos que passam dos dois metros de altura, como muitos nilóticos e outro que passam pouco mais de um metro, como os Mbutis, cujo um homem adulto raramente chega a um metro e meio.

- Dãaa! E os pigmeus?

- Carinha! Os pigmeus na verdade são os Mbutis.

Alguns grupos étnicos africanos cujas diferenças muitas vezes superam as encontradas entre povos europeus.

Abjalang (nuere ou dinka), Akan (auapens, aquiens, anins, axante, baúles, assins, bonos, fantes, zemas), Aku,  Angunes,  Annang (ekit ou eket),  Axânti,  Bambara,  Bamiléké, Banda, Banto, Bantu (subdivide-se em 400 subgrupos etnicos diferentes), Berbere, (África branca) Bijago, Bini, Borana, Buduma, Bozo, Cabila, Dagomba, Dinka, Ebira, Ewé, Fanti, Fula, Gurunsi, Gwari,  Himba, Hutu, Iorubá (nagô), Isoco,  Jukun, Bacongo, Lugbara, Lunda (canongexa-lundas, Ixindi-Lundas, Vale Luapula, Luanda Oriental ou Cazembre-lunda. Os lunda aliados aos lubas geraram um série de tribos como os Luvales, Cassanjes e centenas de subgrupos como os Acossas. Ibangalas e Dembos), Massai, Nuere, Ogoni (Babbe, Elene, Gokana, Ken-Khana, Nyo-Khana e tai), Oroma, Surerê, Songai, Soninquê, Tuaregue, Tutsi, Twas (Tuás) Orrobo, Xona, etc. e nem precisamos nos aprofundar e falar nos zulus e bosquímanos.

            Nelson Mandela, Negro e Comunista, torturado
           e preso por 27 anos pelos brancos, uniu e pacificou
              a África do Sul, sem ódio ou revanchismo.

Lembre-se que esses povos estão na Mama África há centenas de milhares de anos, num constante isolarem-se e unirem-se e tornar a se isolarem. Assim formaram esse verdadeiro caleidoscópio racial ou uma verdadeira colcha de retalhos, de diferentes figuras humanas e não esqueças jamais, todos os povos, quer sejam negros, brancos, amarelos ou os nativos americanos, descendem de mesmos ancestrais negros, pois foi na África que surgiu a espécie homo sapiens, o homem propriamente dito. Não adianta ser um europeu iogurte, ou seja, branco, pálido e azedo ou um negro retinto, todos nós temos em comum um ancestral Negro. Nossas mães primitivas, mães de toda a humanidade eram negras.



E os atormentados que dizem que não são filhos de primitivas mães negras, são na verdade uns baita filhos da...Mama África.



Não se deixe enganar por historinhas bobas e extremamente racistas de um Adão e uma Eva loirinhos de olhos azuis como os iniciadores da humanidade. Isto é uma historinha boba para quem não tinha conhecimento antropológico e inventou essa bobagem. Bobagem inventada na Igreja Cristã Medieval que por racismo e ódio ao diferente retratou todas as figuras desta religião macabra como loiros, brancos e cínicos. Não esquecendo que alguns evangélicos dizem abertamente que ser Negro é um castigo e que a África existe como um local de expiação. O que não entendo é como que negro é evangélico.



Uma bobagem extremamente racista, como são as pinturas das grandes catedrais, onde anjos são pintados loiros e Cristo um loiraço de olhos azuis. Puro e repugnante racismo, pois se Cristo tivesse realmente existido seria um homem, no mínimo pardo de cabelos carapinha. Mas as religiões foram extremamente racistas a tal ponto de seu livro dito sagrado incentivar e organizar a escravidão. Porém como esse livro e um embuste, há citações contrárias, pois é um livro de duas caras, para agradar ou enganar gregos e troianos. Um livro imundo que verte sangue e maldades.

                    



E onde estão meus anjinhos negros?


O muito que podemos lutar contra o racismo, ele há de perdurar. Acirram-se as manifestações racistas na Europa e nos Estado Unidos da América, há uma crescente xenofobia, principalmente contra os negros, latinos e refugiados.(Na verdade contra pobres).

                                       Cresce o racismo, mas a inocência vence o ódio.
    
Consciência Humana

E esses ódios só terminarão quando houver uma verdadeira CONSCIÊNCIA HUMANA, pois não basta termos a Consciência Negra, sabendo-se que mesmo dentro da África há um ódio de negros contra negros, na Europa de Brancos contra Brancos e nos Estado Unidos da América multiplica-se o racismo principalmente de Brancos contra Negros e Hispânicos e de Negros contra Brancos e Hispânicos e de Hispânicos contra Brancos e Negros.


Isto ficou bem marcado no Genocídio de Ruanda, onde negros se matavam uns aos outros incentivados pelos evangélicos de um lado e católicos de outro, que em seus programas de televisão apresentavam os Tutsis como animais assim como os Hutus eram da mesma forma representados.

A Igreja Adventista bem como os chamados cristãos evangélicos, de um modo geral, participaram do genocídio, uma vez que se misturaram na política, apoiaram ativamente a política de genocídio adotada e meticulosamente preparada para exterminar os Tutsis, os quais comparavam a baratas em seus cultos de todo o país. Um dos casos que se tornou muito conhecido foi o que envolveu o Dr. Gerard Ntakirutimana, de 45 anos, médico missionário que trabalhava em um hospital da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mungonero. Os membros do Tribunal Penal Internacional para Ruanda condenaram por unanimidade o Dr. Ntakirutimana, por genocídio e por crimes contra a humanidade. Ele foi sentenciado a 25 anos de prisão.

   
             Adventistas Assassinos

Elizaphan Ntakirutimana e o filho Gerard líderes espirituais da igreja Adventista foram acusados de terem reunido um grande número de homens, mulheres e crianças tutsis em uma igreja e em um hospital da região de Kibuye (oeste de Ruanda) em 1994 antes de chamarem hutus para matá-los. 


 

Pastor da Igreja Batista Francois Bazaramba

Também condenado pelo genocídio em Ruanda.


A Igreja Evangélica em Ruanda em sua vasta maioria participou ativamente neste massacre que ceifou a vida de um número estimado de 800.000 Ruandenses. Esse indivíduo chamado Francois Bazaramba vivia na Finlândia escondido achando que a Justiça dos homens não o puniria de alguma forma. Mas FOI CONDENADO A PRISÃO PERPÉTUA pelos crimes.


    Servas de Deus ou do Inferno
 

Por outro lado duas irmãs católicas foram condenadas a 12 e 15 a nos de prisão por terem apoiado e liderado o genocídio de hutus. A irmã Gertrude Mukangango recebeu pena de 15 anos por seu papel no massacre de cerca de 7.000 pessoas que buscaram refúgio em seu convento, na região de Butare, no sul da Ruanda. A irmã Maria Kisito Mukabutera foi condenada a 12 anos pelo mesmo crime.


Sempre escrevo em meu posts que as Religiões são um antro de maldade e muitos duvidam.

O ódio cresce onde um grupo seja desumanizado, por esse motivo defendo a Consciência Humana em primeiro lugar.



Muitos para negarem o seu racismo dizem ter amigos negros. Isto é a maior prova de racismo e hipocrisia, pois eu tenho amigos, mas os chamo de Paulo, Maurício, Daniel, Teresa, Elenara, Avelino Luís Carlos, Claudete, Silva, Oraldo, Portilho, Bráulio, Rafinha, Lúcio e por ai se vai.


A própria antropologia deve mudar alguns de seus conceitos que são realmente racista e entender, que reconhecer um homem por traços raciais não leva os homens de bem ao racismo e sim ao conhecimento. Todos somos filhos de linhagens antigas negras. Os antropólogos, na maioria racista, dizem que as diferenças são apenas externas, pegando-se ao DNA: Muito bem, porém em um grupo negro, só haverá o aparecimento de traços brancos se houver interferência externa, assim como em um grupo branco só haverá o surgimento de traços negros se, da mesma forma, houver interferência externa.
 

Babacas rançosos, isto é o que são!

Mas quando vamos ter um mundo sem racismo?

Voltando as fotos: Se você não foi capaz de acertar quem é quem, como tem a pretensão de se dizer racista. Pretensão beira a burrice:

Então vamos lá:

Foto acima com três homens:

1 – Tutsi

2 – Hutu

3 – Twa

Já as lindas mulheres, que erraste, são:

1 – Japonesa

2 – Chinesa


3 – Coreana




Leia neste espaço:
- Ora! Quem Esse Negro Pensa que é? (de 24.02.2013)
- Negros, Ora Negros (de 21 06.2017)

domingo, 17 de novembro de 2019

República



Alguma coisa está errada.

Vejamos:

Com o Golpe Militar feito no Rio de Janeiro em 1889, antiga Capital do Império e por 71 anos capital da República das Bananas, sem a participação popular, pois o Brasil como um todo só ficaria sabendo que não mais existia o Império, semanas ou meses depois dos Golpistas terem derrubado o Imperador, os Republicanos na correria de implantar o que eles mesmos não conheciam, resolveram garimpar um infeliz para dar-lhe o título de Herói da República, pois de heróis fajutos do Império estamos abarrotados e como todas as historietas devem ter violência, dinheiro e sexo e no caso da dita história oficial deve ter um herói valoroso e aguerrido, mesmo que nada tenha feito de vulto, foi fácil arrumar um mártir.

Se alguém naquela época em que uma Câmara de Vereadores em um documento fajuto proclamou a República, saísse às ruas e perguntasse quem fora Tiradentes, a maioria ficaria com cara de bobo olhando o nada, pois quase ninguém sabia quem era esse infeliz que foi enforcado em determinada data e já se iam quase cem anos.

Mas quem?

Um simples Sargento melhorado. 


                            Tiradentes

Jamais chamaria um militar que não passou do posto de Capitão pelo jargão, “dito militar”, de Bunda-suja. Não o faria porque estaria ofendendo competentes Militares com os quais servi por vários anos no Exército. Também estaria ofendendo meu próprio pai, Primeiro-tenente do Exército, meu Padrinho, um Capitão e tantos outros familiares ou camaradas de farda. Entretanto para aprofundarmos o entendimento da Inconfidência Mineira da qual participavam Coronéis, Tenentes-coronéis, e Capitães, e de contrapeso um Desembargador, esse seleto grupo não escolheria para chefiá-los um bunda-suja”, um reles alferes, um reles porta-bandeira, ou seja, um sargento melhorado.

Portanto vejo nesta história de herói arrumada pelos Republicanos uma enorme contradição. Joaquim José da Silva Xavier jamais chefiaria tal e importante grupo de Republicanos que enfrentaria Portugal e dele se libertaria, por mais que esperneiem meus colegas de História, mas isto é uma história para boi gordo dormir. Tiradentes era um zero a esquerda naquela hierarquia, carrancista, estúpida, mandonista e atrasada, um dentista como são os dentistas de rua da Índia atual. Não chefiaria nada.


           Dentista de rua na atual Índia.


Vejamos então quem foi Joaquim José da Silva Xavier:

Nasceu em 12 de novembro de 1746, na Capitania de Minas Gerais, quando o Brasil ainda era uma Colônia, desempenhou várias profissões, como dentista amador, conhecido no século XX como Prático e sei bem disto, pois meu tio-avô João Luís da Rosa Teixeira era Prático Dentista.

Além de dentista, donde veio o seu apelido, tentou a sorte como tropeiro, condutor de tropas de animais, minerador e mercador ambulante, mas fracassou em todas. A única profissão que lhe rendeu alguma coisa foi como Alferes, patente abaixo de Tenente. Serviu na Cavalaria de Dragões Reais de Minas, subordinada à Coroa Portuguesa.

Tiradentes é tido como o chefe da Conjuração Mineira porque foi tão sem importância, tão pobre e sem galardões, que foi o único que foi condenado à morte e o fizeram como exemplo e por ter dito que o Visconde de Barbacena deveria ser morto pelos sediciosos. Valeu-lhe a vida e foi enforcado em 21 de abril de 1792 e disto valeram-se os meus colegas Historiadores para arrumar junto a Torre do Tombo algum documento que falasse nessa figura, transformada em um mártir para representar nossa República das Bananas ou dos Abacaxis.

Já os grandões, como Coronéis e outros não foram para o cadafalso. 



A vergonha deste drama é tamanha que inventaram até uma figura, feita por um pintor que o retratou parecido com Jesus Cristo. Ou seja, retrataram Tiradentes com a figura de Cristo, assim cativaria a mente deste povinho miserável, burro e afeito a ser enganado por figuras religiosas. Tudo um amontoado de achismos, mentiras e outros engodos.

E vejam que em tal quadro o carrasco chora ajoelhado como se estivesse enforcando um Cristo, o carrasco nem estava aí com mais um enforcamento.

Lembrando que no dia anterior ao seu enforcamento ele teve os cabelos e barbas raspados. Mas o povo não sabe e gosta de ser enrolado com coisinhas meigas e religiosas.

Tal embuste vai tão longe, que arrumaram até um Judas Iscariotes para servir de delator ou traidor.


Joaquim Silvério dos Reis, o dito traidor, que se vendera por algumas moedas (dá nojo só em pensar nessa palhaçada) era Coronel Comandante do Regimento de Cavalaria Auxiliar da Borda do Campo e como militar tinha a obrigação com o seu País, Portugal e agiu como um verdadeiro profissional e denunciou os subversivos. Portanto não se tratou de uma traição e sim de um dever cumprido, o qual mereceria um elogio em boletim, como qualquer militar ou policial tem que fazer. Errado seria se ele não alertasse a subversão e não prendesse os sediciosos.
  
Não é assim que os Gorilas fazem?

Um policial que denuncia um bando de traficantes está cumprindo suas obrigações, errado seria o contrário como acontece, onde muitos policiais pertencentes à banda podre das Policias, quer civil ou militar, são coniventes com o narcotráfico.

Óbvio está que a República precisava de um herói e isto não foi difícil arrumar essa lenda mal contada, pois o primeiro que encontraram e que foi morto (tadinho) foi alçado a Herói.

Quantos heróis fajutos temos na nossa História. Heróis que não passam de um monte de esterco, mas o povo precisa ser enganado, sempre.

Vejamos a grande mentira:

Participantes Militares de tal Inconfidência:

Coronel Inácio Jose de Alvarenga Peixoto.

Coronel Francisco Antônio de Oliveira Lopes

Coronel José Aires Gomes

Tenente-coronel Francisco de Paula Freira de Andrade

Tenente-coronel Domingos de Abreu Vieira

Capitão José de Rezende Costa

Capitão Vicente Vieira Mota

Capitão João Dias da Mota

Capitão Manoel Joaquim de Sá Pinto do Rego Fortes

Tenente Fernando José Ribeiro

Sargento-mor Luiz Vaz de Toledo Piza

Além de um desembargador, cônegos e padres e outros homens, por que seria escolhido para chefiar esse seleto grupo de Oficiais Superiores, Capitães e outras autoridades, um reles “bunda suja”, um alferes, um reles porta-bandeiras. Alguma coisa não congemina com essa historieta boba, inverídica e cheia de babaquices.

Será que este País, tão grande e rico será eternamente governado pelas mentiras, pelas coisas arrumadas, pelos golpes baixos, pela hipocrisia e por falsos heróis.

Como dizia John Coffey, estou cansado, chefe. Estou muito cansado.

Estou cansado de tanta vergonha neste Pindorama. De tantos loucos no Poder de tanta corrupção. Mesmo assim esse povo parvo, burro e simplório não reage.