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quarta-feira, 27 de abril de 2022

Deus e Epícuro. Para Pensar.


Já publiquei sobre Epicuro e novamente o faço para iluminar as mentes menos privilegiadas.

Epicuro de Samos, em grego clássico Ἐπίκουρος, Epikouros, "aliado, camarada". Nasceu em Samos no ano 341 antes da Era Comum e veio a falecer em 271 ou 270 antes de nossa Era, em Atenas, foi um filósofo grego do período helenístico. Seu pensamento foi muito difundido em numerosos centros epicuristas que se desenvolveram na Jônia, no Egito e, a partir do século I, em Roma, onde Lucrécio foi seu maior divulgador.

Entre os pensamentos lógicos deste grande filósofo, trago o seu inconteste paradoxo, o Paradoxo de Epicuro.

Leia e responda com atenção. SIM OU NÃO.


 

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Superstições.



As superstições mesclam-se com a ignorância, pois superstição são crendices populares sem base científica, que passa de geração em geração, e não há como provar, pois assim como as religiões elas funcionam como uma verdade não palpável e sem nenhum fundamento como cruzar por um gato preto.

Já a ignorância não está ligada às crendices e sim ao desconhecimento, como tomar leite e comer manga, coisa que pode matar. Isto não é superstição é pura e refinada ignorância que ainda existe em várias regiões do Brasil.

As superstições são tão antigas quanto à própria civilização, porém tiveram seu solo mais fértil durante a Idade Média, onde, principalmente o homem europeu desenvolveu uma série de superstições alimentadas pela igreja ávida em dominar as mentes e por ser a maioria de seus líderes também verdadeiras bestas, atoladas na lama da burrice até os pescoços. Que tudo, mas tudo mesmo ou era feito por deus ou pelo diabo. Lembrando que a figura satânica do demônio foi uma invenção da religião cristã e após islâmica, para impor medos e limites e assim como o próprio cristianismo, uma lenda que perpassa o tempo numa verdadeira enxurrada de escritos, livros e filmes que dominam a mente das pessoas, principalmente daquelas cuja inteligência é menor que a de um homem comum da Idade Média.

Porém devemos separar o que é ignorância do que é superstição, pois a ignorância pode ter um fim, já a superstição é muito difícil de ser eliminada, pois como as religiões se fundem a própria cultura, com o passar do tempo essas superstições perdem sua origem, mas continuam a atormentar os incautos.

   Passar por baixo de uma escada.

O não passar por baixo de uma escada, surgiu durante a Idade Média, uma coisa que é de desconhecimento da esmagadora maioria das pessoas tem tudo a ver com a questão da santíssima trindade. Explicações são dadas, porém muitos tateiam no escuro para explicar essa lenda boba que mantém a maioria das pessoas sob cego domínio.


Durante a Idade Média a padrecada inventou que passar por baixo de uma escada estaria violando a santíssima trindade, outra invencionice da igreja, já que tanto uma escada encostada a uma parede ou uma escada de abrir formam um triângulo, coisa que na cabecinha curta e vazia daqueles padres, bispos e papa, representaria o sagrado, ou seja cada lado do triangulo estaria representando o pai, o filho e o espírito santo. Passando, portanto por baixo, ou  entre esse triangulo estaríamos violando o sagrado e assim aquele que o violasse estaria condenado ao inferno.


E existem atormentados que acreditam piamente nesta besteira.

Ainda hoje podemos observar que a esmagadora maioria das pessoas evita tenazmente passar sob uma escada, coisa que nem sabe qual é a origem, mas de tanto ouvir falar desde o seu nascimento, age automaticamente. (está tudo no singular, pois me refiro à maioria e não as pessoas).



Outra e patética superstição dá-se em relação aos bichanos pretos, ou seja, cruzar por um gato preto dá azar. Aí a coisa pega, porque isto já enveredou para o lado do absurdo. Também surgida da Idade Média, essa superstição domina a mente da maioria das pessoas, e tem sua origem nas crendices que reinavam nas mentes pequenas dos homens da Idade Média. Gatos pretos eram associados às bruxas e as bruxas eram uma ameaça às crendices cristãs. Gatos pretos eram bruxas transformadas em gatos. Na verdade todos os gatos eram a elas associados o que levou a quase extinção dos gatinhos no continente europeu.



Obviamente sabemos que bruxas não existem... Ops, a senhora acredita em bruxas. Desculpe-me, mas achava eu que a Idade Média já havia acabado. 


Bruxas não existem!

Esse medo que a padrecada, principalmente os da Santa (diabólica) Inquisição tinha era medo das mulheres, e foram essas as mais perseguidas.

Por quê?

Porque as mulheres, coisa que vinha desde a Pré-História, como hoje, na Amazônia onde índias que jamais tiveram contatos com a civilização branca, conhecem como ninguém a arte de curar a base de ervas, sabiam que os males que assolavam as populações e ou a pessoa, eram males curáveis e como possuíam um conhecimento milenar dos chás e outras infusões e unguentos para minimizar ou curar as doenças foram perseguidas pela Igreja devido a seus conhecimentos ligados pelos ignorantes padres ao satanismo, Essas curas eram diametralmente opostas às crendices pregadas pela Igreja, pois tudo era coisa de deus o do diabo, e sendo assim somente deus poderia curar. Motivo pelo qual o Príncipe Regente José de Portugal, que acumulava os títulos de 8.º Príncipe do Brasil, 2.º Príncipe da Beira, 14.º Duque de Bragança, 8.º Duque de Barcelos, 13.º Marquês de Vila Viçosa, 21.º Conde de Barcelos, 18.º Conde de Ourém, 15.º Conde de Arraiolos e 15.º Conde de Neiva veio a morrer, pois sua mãe Maria I insistia que só deus o salvaria, proibindo os médicos de atendê-lo.  Morrendo aos 27 anos de varíola. E assim tivemos então, devido a esse desenlace a oportunidade de termos aqui no Brasil seu irmão o Príncipe João, que só vai ser coroado Dom João VI, aqui no Brasil em 1816, com a morte de sua Mãe dona Maria I, a Louca. (*)

Babacas!

Ainda hoje muitos abobados que superlotam as clínicas médica e hospitais, na maior babaquice dizem que só Cristo salva. Então é de se perguntar: - Por que o babaca vai ao médico e se entope de remédios?

Portanto a perseguição não foi às bruxas e sim às mulheres que possuíam algum conhecimento.

Outro motivo que a padrecada tinha em odiar as mulheres era o fato de ao vê-la, ou mesmo pensar nelas, eles, os burros, verdadeiros paspalhões, naturalmente ficavam excitados, com ereções e vontades reprimidas, então os parvos passaram a associar essas manifestações boas, salutares e espetaculares como sendo uma coisa do demônio para testá-lo a pecar. Ai corriam desesperados para algum lugar e a mão funcionava bem ligeirinha: Oh dor! Oh dor! Pequei por culpa daquela mulher, pois ela tem parte com o demônio.

Que baita burro!

A coisa era tão obscura que a igreja perseguia homens e mulheres que tivessem algum conhecimento que se opusessem aos interesses da igreja, coisa que vemos hoje agigantar-se no Brasil, onde tararacas tresloucados querem por que querem o poder para assim tornar toda a população brasileira em reles imbecis que acreditam em quaisquer bobagens pregadas por esses malditos homens de deus. Querem uma população de zumbis ou robôs que só concordem com esses pústulas vivaldinos e vigaristas.

Mas não é pela salvação eterna que eles tanto falam e insistem e sim porque os abobados que os seguem dão-lhes rios de dinheiro. É isto que importa. Dinheiro, muito dinheiro, mas os atormentados não veem.

 

 

 

 

sábado, 23 de abril de 2022

Voltou a Alegria. Abelhas


A 05 de junho de 2017, publiquei um post neste espaço com o título “ABELHAS – ENTRE ELAS”, algum tempo depois as amiguinhas desapareceram, porém uma que outro vinha a meu escritório. Procurei na árvore onde elas moravam e não vi mais o alvoroço de centenas de abelhas.


Tadinhas.

Ontem, 22 de abril, passados cinco anos, aquela sensação de alegria invadiu meu espaço, meu pequeno escritório foi inundado pelas pequenas e doces amiguinhas, que atraídas por um pote com um resto de mel encheram meu coração e num zum-zum infinito voavam em minha volta sendo que as mais atrevidas pousavam em meu rosto e mãos.


Uma, pobrezinha, caiu no mel e ficou toda lambuzada, asinhas, perninhas e corpo. Socorri a pobrezinha e com um cotonete e um pedacinho de algodão, com extrema delicadeza a limpei, com ajuda de outra abelhinha e dela própria, que esfregava as patinhas limpando-se e faceira voou novamente para o pote e se deleitou com mais um bom bocado.


Voavam alegres e eu mais alegre fiquei, afinal andavam há bom tempo sumidas, ocasionalmente uma ou duas apareciam e minha preocupação era de que poderiam ter sido mortas por alguma pessoa inescrupulosa, pois as mesmas habitavam um oco de uma árvore da mata nativa que cerca o edifício onde moro.


Após terminarem de recolher o mel que havia para elas deixado e foram aos poucos sumindo, voltando para sua casinha, porém às 15h30m resolvi dar mais uma colher de mel e elas em minutos voltaram e novamente deixaram apenas grânulos secos de cera e voltaram para sua casinha.


Enquanto assistia as alegres mocinhas se fartarem no mel, lembrava que há duas semanas, fui ao Banco do Brasil, na Avenida Rio Grande do Sul, e quando desse banco saia, um cidadão me alertou que havia um enxame de abelhas sobre a calçada e que um homem, que por ali passava havia sido atacado por uma abelha. Duvido, pois alguma coisa teria ele feito para enfurecer a mocinha doce, ou talvez ao ouvir o zumbido da menininha tenha involuntariamente se estapeado, dando motivo para que a ferinha amável o tentasse picar.


Fui até o local e ali estava no meio da calçada um monte enorme de abelhas africanizadas, emboladas em torno de sua rainha. Agachei-me ao lado e com as mãos nuas fui juntado dezenas de abelhas, que cobriram toda a minha mão e fui transferindo-as para uma árvore, com muito cuidado e delicadeza para não enfurecê-las. Muitas pessoas pararam horrorizadas e eu tranquilamente juntei-as e em várias caminhadas as coloquei nesse lugar seguro, e quando encontrei a rainha e a coloquei nessa árvore, as outras imediatamente voaram para seu redor. Lindas abelhinhas.


Minutos depois, reunidas, voaram e sumiram do local.

Mas infelizmente ouvi do meio daquela pequena aglomeração alguém dizer:

- Tem que botar inseticida.


Não ouvi de quem partiu essa barbárie, coisa de algum idiota, mas é assim que a maioria pensa. Matar, matar e matar.

Então ontem com muita alegria vi a volta das delicadas meninas que ainda andam algumas, em minha volta.


Meu cantinho ficará sempre aberto às minhas amiguinhas doces e gentis que me trazem tanta alegria e que com o som de suas asinhas lépidas enchem de melodia o meu coração.

PS: agora, neste exato momento dezenas de lindas e graciosas meninas melíferas, voam alegres a minha volta. Espero que as mesmas tenham paz em sua colmeia e que ninguém por maldade ou ignorância tente expulsá-las de seu recanto buliçoso e feliz.

PS 2 - Hoje 23 de abril as abelhinhas, que deixaram no pote de mel apenas grânulos pequeninos de cera, não tendo mais mel, estão levando esses grânulos para sua casinha para reaproveitamento. Estão dando um exemplo de reciclagem, pois sei que aproveitarão em sua colmeia.