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sábado, 14 de maio de 2022

Fábulas, Lendas e Crendices


As fábulas ou lendas, tão comuns entre todos os povos e culturas, em verdade são ficções, muitas delas muito bem narradas e os exageros dos fatos, que são intrínsecos desta tradição oral, com o tempo vão sofrendo alterações. Elas existem muito antes da escrita ou muitas, mesmo na Era Comum se formaram entre povos cujo conhecimento da escrita ainda não os tinha alcançado, como as lendas amazônicas pré-colombianas, como a do Boto (1), Curupira ou Caipora ou as do Rio Grande do Sul e Uruguai como a da Salamanca do Jarau (2) e tantas outras não só no Brasil como ao redor do mundo cheio de leprechaus, duendes, lobisomens, fadas, bruxas e seres fantásticos, bons e aterrorizantes.

Essas lendas possuem elementos criados pela mente humana, mas esses elementos são tão dramáticos que causam aos ouvintes uma verdadeira fascinação. Povos incultos, simples que sequer luz possuíam para iluminar a escuridão em que viviam, a volta de fogueiras em noites ociosas eram encantados pelo narrador prolixo que a cada vez enfeitava mais sua narrativa, cativando mentes, pois via que quanto mais fantasiosa fosse sua narrativa mais as pessoas ficavam presas a seus contos cheios de elementos humanos, animais, e principalmente sobrenaturais, porém todos possuíam uma grande força, surgindo daí muitas crendices que encantavam a todos, adquirindo novos contornos de acordo com a região.

Ao longo de muitos anos encontrei lendas que perpassam fronteiras. Há no Sul do Brasil a lenda do “Taita”, “Taita eu tenho dentes”, é de arrepiar, porém fui encontrar a mesma lenda, com todos os detalhes em Cuba, que conta a mesma história “Papá, yo tengo dientes”.


Antes mesmo da Era Comum havia na Europa lendas que encantavam e assustavam e nisto os gregos foram exímios com as lendas de Leda e o Cisne, Europa e o Touro (3), Teseu e o Minotauro, a Odisseia (4), Rei Midas, Sereias, Ciclopes, Faunos, Medusa e tantas outras que até hoje estudamos, lemos e nos envolvemos com emoção e encanto, com pavor e medo, porém a lenda mais conhecida e confundida com a realidade devemos aos celtas que relataram a célebre “história” de um rei, o Rei Arthur, numa narrativa belíssima composta de folclore e invenções maravilhosas que encantaram e continuam a encantar os leitores ou os ouvintes.

Dessas centenas ou milhares de lendas uma passou a ser “verdadeira” e que movimenta milhões de pessoas ao redor do mundo, pois foi uma lenda estatizada. Uma vez que uma lenda, uma farsa, uma mentira passe a ser coisa oficial de um estado ou nação, ela passa a ser entendida como verossímil, ou seja, a lenda passa a ser uma coisa que as pessoas acreditam ser verdade. Assim fizeram os judeus, quando pegaram as lendas, repito LENDAS bíblicas e as introduziram na história de seu povo, no caso o judeu e essas lendas como o Dilúvio Universal, o Bonequinho de Barro, infantil história onde até uma serpente fala, passaram a ser entendidas a princípio por pessoas totalmente analfabetas, desprovidas de inteligência, mas que se mesclou ao poder dos estados e com o tempo passaram a ser consideradas verdadeiras e hoje domina a mente de 1/3 da população mundial, onde mestres e doutores a elas se submetem irremediavelmente, fora os espertalhões que a elas se unem para enriquecerem às custas dos pobres, infelizes e desesperançados.


Quanto às lendas, leia neste espaço o post com o título o Quintal, de 24 de outubro de 2015, que versa sobre o folclore brasileiro. Saci Pererê, Iara, Corpo Seco, Comadre Florzinha e outros. Como o Mboi Tatá (5) ou Cobra de Fogo. Esta palavra Mboi tatá, ou Mboitatá se pronuncia sem caracterizar a letra M, esta deve ser pronunciada sumida, ou seja, pronuncia-se o “M” com os lábios cerrados, como sendo apenas “Boi”, ou se for possível pronuncie mi, engolindo o i e pronunciando logo após o boi. Há em São Paulo uma importante artéria chamada Mboi-Mirim, que quer dizer COBRA-PEQUENA, mas por desconhecimento dos irmãos paulistas, vejo muitos repórteres de grande emissora pronunciarem ERRADAMENTE – Eme boi-mirim. Seria mais correto pronunciar nhûboi. Esse nhû deve ser pronunciado no fundo da garganta e sem abrir a boca, assim como os povos indígenas falam.

Assim sendo, com erros ou sem eles, as lendas povoam o imaginário popular, lembrando que todos os Imperadores e Reis eram considerados deuses, não é de se admirar que Constantino I, no Concilio de Niceia, em 325, tenha transformado a grande figura de sua nova religião, Cristo, em deus a exemplo dos outros imperadores que assim eram considerados, pois Jesus não podia ficar abaixo dos Imperadores e reis.


Lembrando que ainda no Século XX, tínhamos um imperador considerado deus, Hirohito do Japão, e em muitas religiões ainda são considerados deuses pessoas comuns, como e principalmente no Nepal.


(1) O boto, o animal boto existe nos rios da Amazônia, porém a lenda de que o boto, em noites claras sai das águas e toma a forma de um homem e vai pelas vilas e cidades ribeirinhas seduzindo as moças, coisa que muitos povos da Amazônia acreditam é uma lenda. Pura lenda, inventada para encobrir que uma “moça” tenha perdido a virgindade para o ser mitológico, assim não faltaria um pretendente para desposá-la e até assumir a paternidade do filho do boto, assim como a moça que perdeu a virgindade andando de bicicleta. Haja paciência e mocoranguice*.


(2) Salamanca do Jarau – O Cerro do Jarau existe na cidade de Quaraí, Rio Grande do Sul, na Fronteira com a República Oriental do Uruguai, conta história que quando ainda essas terras pertenciam ao Reino da Espanha, quando por ali passavam os primeiros exploradores espanhóis, olhavam de longe aquele afloramento rochoso no meio do Pampa que fortemente iluminado pelo Sol, parecia-lhes a Cidade de Salamanca, Cidade e Província espanhola na fronteira de Portugal. Dai vai surgir à lenda de Teiniagua. Princesa Moura transformada em lagartixa, donde, acredito eu que por confundirem com o animal parecidíssimo com uma lagartixa, a salamandra, pertencentes aos urodelos. Os urodelos constituem uma ordem de anfíbios caudados, que compreende as salamandras e os tritões. Superficialmente assemelham-se a lagartos, dos quais podem ser distinguidos pela ausência de escamas, surgiu a história dentro da lenda da salamandra, com quase certeza foi uma confusão entre Salamanca e Salamandra.



(3) Europa e o Touro: - Europa, em grego: Εὐρώπη, na mitologia grega, Europa era filha do rei da Fenícia, Agenor, irmã de Cadmo. Foi raptada por Zeus que se transformara num touro para que sua ciumenta mulher Hera, não percebesse. (O importante é que todos repito, TODOS os deuses não são oniscientes, como o deus Cristão que não é onisciente, não é onipotente e não é onipresente). Em Creta, Europa teve três filhos de Zeus: Minos, Radamanto e Sarpedão.

(4) Odisseia: - Odisseia é um poema do poeta grego Homero, do Século IX antes da Era Comum, que relata as aventuras do herói grego Odisseu, para os romados Ulisses. Então por que não é Ulisseia? Não é Ulisseia porque Ulisses vem do latim, dos romanos, o que para os gregos é Odysseus (Odisseu) rei de Ítaca. Eis aí a dúvida que povoa a mente de muitos. Odisseu – Odisseia.


(5) Cobra de fogo: Os índios de modo geral no Brasil não amazônico, não conhecendo cientificamente o fenômeno do Fogo-Fáctuo - Luz que aparece à noite, emanada de terrenos pantanosos ou de sepulturas, e que é atribuída à combustão de gases provenientes da decomposição de matérias orgânicas; chamavam-na de boitatá; fogaréu. Mboi-tatá, achando ser uma manifestação do além. Em 1560 o Padre José de Anchieta registrou: "Há também outros fantasmas, máxime nas praias, que vivem a maior parte do tempo junto do mar e dos rios, e são chamados baetatá, que quer dizer “cousa” de fogo e concluía que, “ainda não se sabe com certeza”.

Até tu, Anchieta?

Depois desta incerteza de Anchieta me vou campo afora sem medo de Mboi-tatá, baitatá, batatá, biatatá, Jean de la foice e tantos outros nomes que possam dar a essa lenda.

Elucidário:

(*) Mocoronguice: Qualidade de ser mocorongo. Tonto, abestado, biguano, bacudo, besta, soronga, estafermo, desasado, matutado, alvar, aloprado, imbecil, idiota, apatetado, bocó aparvalhado, bocoió apalermado, amalucado, abobado, boboca, abobado, otário, babaca, mocó, panaca, estrupício, tolo, bobo, coió, parvo, atoleimado, idiota, aluado, tantã, sonso, otário, pacóvio, tanso, paca, pascácio, papalvo, lorpa, mané, arigó, toleirão, burro, estulto, lerdaço.

 

Ufa! Chega!

 

terça-feira, 10 de maio de 2022

Americano. O que é isto?


Americano ou estadunidense.

O correto é, sem sombras de dúvidas, americano!

Já escrevi sobre esse assunto, porém vejo que muitas pessoas ainda guardam muitas dúvidas. Lembrando que em um Congresso Internacional de Educação que participei, houve certo constrangimento quando uma Doutora New Zelandesa referiu-se ao povo americano como sendo dos EUA, o que estava corretíssimo.

Uma Professora Brasileira imediatamente a corrigiu dizendo que “todos somos americanos”. Procurei um buraco para me esconder diante de tal e hilária correção totalmente errada.

Esse mal entendido é comum, muito comum, pois na Europa, Ásia, Oceania e também na América Anglo Saxônica quando se refere à América o que vem logo à mente das pessoas são os Estados Unidos da América, o que está corretíssimo.


Muitos e não só me refiro aos iletrados, mas pessoas de bom nível cultural fazem enorme confusão e erradamente chamam os “americanos” de “estadunidenses”, achando que o nome do país é Estados Unidos. Esquecem esses “sábios”, que Estados Unidos é apenas a forma como se constitui este ou aquele estado ou país. Tal fato se comprova sabendo que o Brasil foi chamado de Estados Unidos do Brasil até 1968, quando passou a ser oficialmente chamado de República Federativa do Brasil.


Também podemos ver que o México se chama Estados Unidos Mexicanos. Então vemos que Estados Unidos é a forma de se constituir um ou outro país, sendo que há as uniões de províncias, mesmo que não esteja no nome oficial esses países se constituíram com a união de Províncias, como a Argentina, o Canadá e outros.


Também deveríamos saber que a nossa querida Venezuela foi por largo período conhecida oficialmente como Estados Unidos da Venezuela.

Porém há ainda os rançosos, os sem conhecimento, que insistem em dizer Estadunidenses, pois muitos que nasceram no continente americano, acham-se americanos, porém temos que separar o que é Americano do que é latino americano, lembrando que o Canadá fica também na América e não se dizem americanos, muito menos vão se dizer norte americanos, mesmo ficando na América do norte, assim como os mexicanos, que jamais se dirão americanos ou norte americanos.

Então aos rançosos que insistem em se dizerem americanos, deveriam saber que o mundo todo conhece como americanos os nascidos nos Estados Unidos da América. Ponto!

 

Parem de chamar de estadunidenses, pois o nome do país é sim América. Azar. Ele são americanos.

Se alguém disser estadunidense, poderá estar se referindo aos cidadãos dos EUA, do México, assim como foram os do Brasil de da Venezuela.

Assim também até os anos 60 as crianças nas escolas do Brasil tinham que cantar, perfiladas, cheias de regulamentos, olhos marejados e se fosse um soldado fardado batendo continência à Música “Deus Salve a América” e os bobalhões cantavam achando que Deus Salve a América se referia ao continente americano.

Nana, Nina, Não. Deus Salve a América é uma música patriótica americana, ou diria algum equivocado, uma música patriótica estadunidense, pois ela é em homenagem aos Estados Unidos da América.

Brasileiros! Percam essa síndrome de vira-latas.

O ranço é muito comum entre os iletrados ou os que mesmo tendo muito conhecimento não sabem da missa a metade.

Fui, mas vou tapado de nojo.

Lembrando que o Brasil não é mais Estados Unidos do Brasil (puxa saquismo), agora é uma Republica Federativa.

 


Um Grande Erro Cometido por Grandes Pessoas.

 




É comum ver pessoas referindo-se a Latino-americano como uma raça, ao ponto de estar com minha Sandrinha em um Shopping e encontrar um conhecido de origem alemã e o mesmo por total ignorância e racismo criticar o povo Latino-americano, como sendo uma raça.

Em frente a tal desconhecimento não dei atenção ao que o alemão fajuto disse. 

Fajuto, pois não nasceu na Alemanha, mas ainda guarda todo o asqueroso racismo que alguns ainda nutrem, se acha de nacionalidade alemã, bate no peito pela Alemanha, mas nasceu numa terra que abriu as portas para ele, mas ele esqueceu e escarra no prato em que come, típico dos ignorantes que se acham superiores.

No momento pensei em dizer que ELE, era latino-americano, pois este termo não está relacionado com raça, tipo físico, cor ou credo e sim com a língua que se fala, ou seja, o seu idioma oficial, pois ser latino-americano é falar qualquer língua neolatina (novo latim) na América, mas nada falei para não chamá-lo de ignorante. Lembrando que o continente americano é dividido em duas partes que destoam muitíssimo na língua oficial, ou seja, existe a América Anglo-saxônica e a América Latina.

São Anglo-saxões americanos e canadenses, pois falam uma língua anglo-saxônica, o inglês, não importando se o indivíduos seja caucasiano, negro, ibérico, japonês ou outra raça qualquer.

Os anglo-saxões ou anglo-saxônicos foram um povo que habitou a Grã-Bretanha a partir do século V. Eles compreendem um povo formado de tribos germânicas que migraram para a ilha a partir da Europa continental, seus descendentes (anglos, frísios, jutos e saxões) e grupos celtas britânicos (bretões) que adotaram alguns aspectos da cultura e língua anglo-saxônica.

Já o latino-americanos, falam línguas neolatinas, como o português, o espanhol e o francês, não importando se seja brancos, negros ou índios. Lembrando que esses brancos latino-americanos podem ser de origem alemã, russa, inglesa, pois o que os classifica como latino-americano é seu idioma oficial, no Brasil o Português e não seu tipo físico. Branco, Preto, Amarelo ou Vermelho.

Portanto se algum racista ignorante e todos são, pois nada é mais nojento quanto o racismo, lembrando que no fim do jogo de xadrez tanto as peças brancas quanto as pretas vão para a mesma caixa e também se achar superior por ter mais dinheiro ou título, também é exemplar o jogo de xadrez, pois no fim tanto o Rei como o Peão vão para a mesma, escura e fria caixa.

Então fique sabendo que anglo-saxão ou latino-americano é assim classificado não por sua “raça” e sim por seu “idioma”, suas origens linguísticas.  

segunda-feira, 9 de maio de 2022

A Humanidade a Caminho da Extinção


Fiz então mais uma viagem ao tempo e lembrei-me do meu velho Mato Grosso, que quando por lá morava, viajava o dia inteiro por dentro de matas. Viajava de Dourados no hoje Mato Grosso do Sul a Porto Velho em Rondônia, numa viagem que se fosse feita na Europa, atravessaria o Velho Continente, e as únicas coisas que via eram a estrada de terra, matas que se perdiam de vista, rios e animais e o céu coberto de revoadas imensas dos mais variados pássaros. Lembrando que em 1976 ao chegar à cidade de Miranda, pequena cidade, vi o rio, com quase cem metros de largura e muito profundo, que passa ao lado desta e que leva o mesmo nome, todo prateado, desci do carro e fui até a margem direita desse rio e o que vi era de chorar. Eram milhares e milhares de toneladas de peixes mortos pelo imediatismo do agronegócio.


Por isto bato tanto na tecla desta miserável religiosidade que as pessoas dizem ter, pois esses bandidos vivem socados dentro de templos rezando feito dementes para um deus que os deixe destruir a natureza e dizem que deus criou o homem para reinar sobre os animais, enquanto isso o Rio Miranda estava coalhado de peixes mortos, Piaus, Piraputangas, enormes Pintados, Piranhas, Cacharas, Jacundás, Jaús,  Dourados, fascinantes e em via de extinção; Cachorras, Pacus, Jurupocas e tantos outros. Olhava para os dois lados do rio e via a nata de peixes chegando ao horizonte.

Haviam morrido pelo uso excessivo de fertilizantes e agrotóxicos na agricultura de uma das primeiras fazendas lá abertas. Isto caiu no esquecimento, pois na época não havia celulares ou máquinas, que eram escassas, para serem fotografados e ainda aparece na televisão um apresentador religioso celerado, culpando os pobres jacarés pelo desaparecimento dos peixes no Pantanal. O que este idiota deveria saber que os jacarés estão na Terra há mais de 100 milhões de anos e sempre houve abundância, farta abundância de peixes não só no Pantanal, mas com o advento da agricultura no Centro-Oeste, nos anos 70, até rios morreram, desapareceram e hoje encontramos enormes pontes de concreto armado sobre um nada de areias brancas, que foram outrora belos, límpidos e piscosos rios.

 

Lembrando que Miranda, como era costume dos católicos portugueses botar nome de santo em tudo, ela se chamava Nossa Senhora do Carmo de Miranda. Também a Bahia era Bahia de todos os Santos, o Rio de Janeiro era São Sebastião do Rio de Janeiro e surgiu São Paulo, Santo Amaro, Santana da Boa Vista, Santos, e milhares de outras cidades com nomes de santos, mas pelo visto todos esses santos são extremamente incompetentes, preguiçosos e omissos, pois nada fazem para evitar a destruição.


Há pouco estive no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás e fiquei estarrecido, pois o maldito homem que se diz filho de uma divindade acabou com as matas, rios foram assoreados, peixes que eram aos bilhões, restaram poucos e distantes. As emas, seriemas, antas, onças, suçuaranas, capivaras e outros animais desapareceram, restando alguns ainda no Pantanal, que vem sofrendo uma feroz dilapidação e agora com este último incêndio milhares, centenas de milhares ou milhões de animais foram queimados vivos.


A Amazônia vem sofrendo verdadeiros atentados por conta do agronegócio, que derruba e queima a floresta, envenena rios e assassina índios, pois para esses boçais índios não são gente.

 

E esse bicho maldito se diz o suprassumo e tem a coragem, a soberba, a arrogância e a cara estanhada de se dizer filho de um deus. Poupem-me. Bicho nojento, mau. Mau é pouco, pois o homem é na verdade um bicho perverso, seria mais correto se dissessem ser filho de Satã, mas esse também não existe. É outra bobagem que esse povinho acredita.

Porém o que é do homem está reservado.


Nos próximos cinquenta anos haverá a extinção da maioria das grandes manadas, não só na África. Nossos netos ou bisnetos só verão Elefantes, Búfalos, Elandes, Impalas, Leões, Rinocerontes, Girafas, Hipopótamos e outros animais em filmes, fotos ou museus, pois nem em zoológicos existirão esses animais. Na Ásia, o Tigre, lindo e exuberante é a mais próxima vítima, além do Leopardo das Neves, o Lince, a Saiga, a Pantera Nebulosa e milhares de outros animais. Todos vítimas deste animal demoníaco que é o homem.

Haverá o aumento do nível dos mares e oceanos, cidades desaparecerão, a fome será generalizada e eu gostaria de estar numa nave invisível só para ver esse animal perverso vivendo pior do que viver no Inferno de Dante. 


 

O homem está destruindo tudo, numa ganância sem precedentes atrás de riquezas, pela irresponsabilidade, pela ignorância e muitos, ricos e bobalhões, atrás do prazer. Prazer de matar por matar. Matar para ter um troféu nas salas de suas mansões.

A MORTE SERVE DE TROFÉU PARA OS HOMENS.

Porém o maior troféu da humanidade será a sua própria extinção.

Quem viver verá.