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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Manifestações





A imprensa nacional, que mostra com todo o prazer e alegria, em extraordinárias reportagens as manifestações que fizeram cair à popularidade do Governo da Senhora Dilma Rousseff, manifestações estas orquestradas pela extrema e doentia direita, a perniciosa direita dos golpes e das ditaduras, alijada nas urnas pelo voto popular, vem agora mostrando o crescimento da economia, o crescimento real dos salários, o avanço da classe média, a oferta de empregos ascendente e com isso a melhoria da vida das pessoas de um modo geral.

O que não dá para entender, pois até se reclamarem das ruas congestionadas é porque há uma enxurrada de automóveis comprados por quem há pouco tempo sequer pensava em ter uma bicicleta.

Ora, se há uma melhoria no padrão de vida, com o salário mínimo em crescimento visível, lembrando que a maioria dos trabalhadores com carteira assinada percebe alem deste mínimo, juntando-se a isso a Bolsa Família, que muitos equivocados pensam ter sido criada pelos Governos Petistas, o que é lamentável, pois isto mostra o quanto o populacho está distanciado do conhecimento, por que então destas manifestações que estão descambando para a arruaça, para o vandalismo e desordem?


Realmente, tirando fora os vândalos que, em se aproveitando do momento agem de forma organizada para depredar e saquear, os manifestantes de modo geral ainda são como escrevi em matéria anterior, usados como massa de manobra, ou seja, a boiada continua boiada, pois a maioria sequer tem noção do que está ocorrendo de ruim ou de BOM neste país.

Infelizmente vejo orquestradas estas manifestações, pois muitos dos manifestantes não têm a mínima noção do porque estão saindo às ruas, neste verdadeiro festival circense, onde os manipuladores não aparecem porem os manipulados, os inocentes úteis estão aí servindo aos interesses dos que pouco fizeram para merecer a aprovação popular.


O cidadão cônscio sabe que a maior manifestação que pode fazer contra os canalhas que enxovalham a política nacional, e aí não me refiro a este ou aquele partido, e sim aos pústulas que em se servindo de cargos políticos maculam o todo, é no momento de votar. Basta triar com sabedoria o seu canditato e conduzir a cargos públicos homens de vergonha na cara e não os renomados corruptos, muitos dos quais estão por trás destas manifestações e estão vibrando com esta boiada que sai às ruas como robôs para gritar e protestar sem saber a quem estão beneficiando.


Ao povo que não é.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Celimo Montez Zuloaga e a Gripe Asiática



Pedalando


Em 1957 chegou a cidade de Pelotas um colombiano chamado Celimo Montez Zuloaga que se propunha a passar mais de 100 horas pedalando sua bicicleta pela Praça Coronel Pedro Osório, sem parar dia e noite.




Os comentários correram pela cidade como fogo em pólvora, e o povo acorreu à praça para ver o feito inédito e para a época uma incrível façanha.

Eu era um menino e fui ver tal ciclista pedalando e pedalando dia e noite.

Naquele mesmo ano, em fevereiro surgiu no norte da China uma terrível gripe que em meses transformou-se em uma pandemia, que logo alcançou as Américas. Tal gripe passou a ser chamada de Gripe Asiática.
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De 20 a 80% da população, conforme a área foi afetada, e muitas vítimas deixava a  gripe em sua esteira.

Entretanto, devido a estar no meio do público, acabei pegando um resfriado, que no segundo dia transformou-se em forte gripe e altíssima febre.

Na verdade havia pego a tal gripe, o que me levou para a cama de onde só saia para ir ao banheiro.

Dias difíceis, com febre e dores pelo corpo.

Na noite em que o ciclista faria o encerramento de sua extraordinária façanha, meus pais e minhas duas irmãs foram até a referida e histórica praça, onde se acotovelava o povo da cidade em aplausos, aonde muitos, bestificados, corriam simplórios ao lado da bicicleta de Zuloaga.

                                56 anos após, minha mulher Sandrinha e eu na mesma praça.
                        .

Segundo relato de minha irmã Ieda de Lourdes, Zuloaga era acompanhado de sua esposa de nome Maria de Lourdes, que à noite cantava e brincava para que ele não dormisse.

Enquanto isso, em casa tive a mais séria crise, com altíssima febre, onde meu irmão Joaquim Luís, também um menino tentava fazer alguma coisa para acudir-me.

A febre foi tão alta que eu variava. Como se diz, viajava em delírios.

Meus pais jamais imaginariam que tal coisa pudesse acontecer.

Não sei como resisti.
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Sou um sobrevivente.

E carrego estas duas coisas na lembrança e hei de carregá-las para sempre, ou seja a difícil façanha de Zuloaga em pedalar por uma semana sem parar dia e noite e para mim a mais difícil etapa de minha infância, a minha façanha de aos onze anos ter sobrevivido àquela gripe que ceifou tantas vidas.



domingo, 21 de julho de 2013

Papa Francisco



Que Peninha.

Mais uma vez os “coitadinhos” vão levar uma autoridade papal para ver miséria em favela.

Vão levá-lo para ver a “comunidade”.

Tenho uma peninha de dar dó.

Tenho peninha de quem pensa pequeno.

Tenho peninha de quem gosta de ser visto como miserável.

Tenho peninha de quem não quer melhorar.

Tenho peninha desses hipócritas que gostam de mostrar pobreza e miséria.

Tenho peninha de quem gosta de ser visto como um pobre coitado.

E dizem os raivosos de que quem gosta de miséria e COMUNISTA.

Não! Comunista gosta da classe proletária, quem gosta de miséria, de mostrar miséria, de dizer ao mundo que o Rio de Janeiro só tem favelado são os aproveitadores e oportunistas que exploram os pobres e miseráveis.

Mas tudo bem.

Vão lá.

Levem o Papa para ver miséria. 

Levem o Papa para ver casinhas amontoadas, vias fétidas, pois isto dá voto.

Ao contrário deveriam fazer e tentar solucionar o problema, mas resolvido o problema não terão mais a miséria para ser explorada.

Oportunistas. 

Hipócritas.

Aqui no Rio Grande do Sul, nós gostamos de levar autoridades e turistas para Gramado, Canela, Aparados da Serra, e outros lugares bonitos onde vamos mostrar ao turista que não devemos nada para a Europa, ao contrário eles, os gringos, ficam impressionados com o que nós temos.


Por isto o meu Rio Grande do Sul é diferente.







Gostamos de levar turistas para churrascarias, bons restaurantes, parrilladas e outras coisas boas como os bons vinhos da Serra, como as boas carnes da Campanha, como os nossos Museus e pontos turísticos maravilhosos.







Já aqueles lá, que fazem assado na "laje", gostam de mostrar a miséria ao invés de solucioná-la. Dão-se bem quando o negócio e levar autoridades internacionais para ver criança mijada e ranhenta nos morros.

E muitos saem dali com uma péssima impressão do Brasil. Muito sangue real como pude ver em reportagens saem dali apavorados e passando mal. E eles, os coitadinhos, pensam que estão agradando.

Realmente, o Brasil é o país dos coitadinhos, como escreveu na década de 60 um escritor inglês.

Já o meu Rio Grande é outra coisa.

O meu Rio Grande é diferente.



Fartura é bom.

Honra e dignidade também.

Preferimos ser guerreiros, brigões e contestadores, preferimos ser chamados de encrenqueiros, topetudos e arrogantes do que ser coitadinhos, pobrezinho e miseráveis.


Che bagual, é bom ser do Sul.



quarta-feira, 17 de julho de 2013

Médicos – Provando do Próprio Veneno.



                         Reclamam do quê? Foram vocês quem pediram.

Bastou o Governo Federal dizer que traria médicos do exterior para trabalhar em áreas onde os “patriotas brasileiros” formados com verbas públicas não querem exercer suas funções que uma grande parte desses profissionais, sentindo-se prejudicada exigiu numa grita geral que tais médicos se viessem deveriam ser avaliados para que se possa saber de seus conhecimentos e competências. E que tais médicos deveriam passar por um tal exame chamado “Revalida”.

Muito bem.

Assim eu também acho que deve ser feito.

Porém os competentes formandos das Universidades Brasileiras não esperavam que o Governo Federal, seguindo a orientação desses próprios profissionais estendesse tal exame para os competentes médicos brasileiros que estão se formando.

Ai, ai, ai!

Foi um gritedo geral, pois os competentes formandos que tanto reclamavam agora saem às ruas para NÃO fazerem o tal exame.

Ora bolas, se precisam os estrangeiros, formados na Sorbonne ou Harvard fazerem tal exame para que se saiba de seus conhecimentos por que não fazer o mesmo com os nossos doutores que estão sendo formados aqui em Pindorama.

F... Pois quem é competente e tem conhecimento não vai se acovardar diante de um exame. Se forem competentes não precisam reclamar. É só prestar o exame e mostrar que são melhores que os estrangeiros. (duvido).

Agora eu quero ver cair os butiás doa bolsos de muito rastaqüera maula, cheio de regulamentos.

Quiero ver.
                            Agora não querem o que pediram. Se acovardaram?

E eu vou ver sentado, pois em pé vai cansar mais que dançar bugio a noite inteira em um surungo de campanha.