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terça-feira, 29 de setembro de 2015

O Nascimento de Lúcia

No dia 4 de janeiro de 1948, eu não havia chegado ainda aos dois anos de vida, mas guardo bem aquela manhã, pois foi uma manhã de corre-corre, dia em que eu pouco vi minha mãe. Algo estranho estava acontecendo.

                Mamãe aos 15 anos.

Ouvi choro de criança, e minutos após meus pais saíram de casa em um automóvel e ficamos sozinhos em casa.

                  1948 - Fevereiro - Joaquim e Ieda.

Ieda já com nove anos me cuidava. Deixando-me às vezes sozinho dentro do chiqueirinho e sumia, lá pelas tantas voltava correndo e pulando, falava alguma coisa e quando eu me dava por conta ela já havia sumido novamente.

                  1947 - DezembroJoaquim.

Joaquim distante de tudo brincava montado em seu cavalinho-de-pau, amarelo e azul correndo pelo pátio. Eu tentava ver por onde ele andava, mas não conseguia, a não ser quando diante da porta ele passava, foi quando Ieda, com algum esforço, empurrou o chiqueirinho, até a porta, assim eu podia ver meu irmão correndo e brincando no lado da casa, um dia quente e seco, que o Sol majestoso espargia sua ofuscante luz que deixava mais claro nosso pago pobre e silencioso.

                    1947 - Euzinho .

Dali podia ver também, por entre as cercas-vivas, o pátio da casa do seu Artur e de dona Vicentina, que nessa época nem imaginava seus nomes, onde duas vacas holandesas caminhavam de um lado para outro, lentas e pesadas, e quando em vez um menino meio gordinho chegava à uma porta, olhava as vacas e sumia porta  a dentro. Com o passar do tempo fui saber que se tratava do filho desse casal, chamado João, que nós, tempo depois começamos a chama-lo de João da Vicentina.

Esse casal tinha outros filhos, o José, a Albina e a Julieta, que nessa época deveria ter por volta de onze anos, que com o passar do tempo vim, a saber, como se chamavam.
                       Papai, inicio dos anos 40.  

Nunca saíram de minha mente as sombras das árvores, que naquela hora estavam curtas e quase que totalmente embaixo das copas das árvores e uma nesga fina, como nunca havia visto se espraiava ao lado da casa, o que muito tempo depois pude saber que as sobras são guiadas pela posição do Sol o que advenho, tempos depois a noção de tempo. Portanto hoje tenho a convicção de que neste interregno que fiquei junto a porta seriam entre as 10 e 11 horas da manhã.

                  Studebaker

Lá pelas tantas, portanto pouco passando das 11 horas, meus pais voltaram para casa, também em um automóvel, que estacionou em frente a nossa casa e pude ver que era um automóvel de cor marrom caramelo, com um circulo e uma ponta niquelada na ponta do nariz do motor. Só com o tempo vim, a saber, que se tratava de um automóvel Studebaker, que era usado como carro-de-praça, como naqueles anos eram chamados os taxis.

                   
Deixo tudo bem explicado para que ninguém se faça de salame e fique pensando como é que eu, sem ter dois anos poderia saber horas, marcas de automóveis e outras coisas. É óbvio que o que ficou em minha mente com o tempo fui correlacionando.

Sim porque tem uns que tiram todos para “lóki”.

Entraram e foram direto para o seu quarto, e após ouvi novamente choro de criancinha.

- “É a nossa irmãzinha!” - Exclamou Ieda.

               1947-Joaquim e Ieda, ao fundo mamãe grávida de Lúcia

Meus irmãos mais velhos e eu éramos morenos, cabelos negros e olhos escuros. Quando pequenos parecíamos um trio de curumins, ou se meus conhecimentos antropológicos da época fossem desenvolvidos poderia dizer que se tratava de um trio de chineses, tais são nossas origens aborígenes tão semelhantes aos orientais. Meus pais também eram morenos, mas ambos tinham a pele bem branca, sendo que meu pai tinha os olhos verdes, coisa que eu só fui notar bem mais tarde, pois o que mais me chamava a atenção eram seus enorme e alvos dentes e seu característico bigode preto e bem aparado.

                   1948 - Eu, euzinho aos dois anos.

Quando fui levado ao quarto de mamãe para ver a nossa recém-chegada irmãzinha, para mim foi um trauma, foi uma visão aterradora. Aquele bichinho que ali chorava todo enroladinho numa manta branca não fazia parte do meu mágico mundo, era um ser alienígena. Afinal era branca, rósea, de bochechas vermelhas, olhos claros e cabelos quase brancos de tão loiros. E chorava, chorava, e digo mais, chorava.

E eu, desesperado em ver aquela coisinha branca chorando, chorava também e fazia força no colo de Ieda para sair dali, pois em minha cabecinha passava um pensamento aterrador:

- Que bicho é este?

Sentia um medo terrível daquela irmãzinha, que não era uma curumim. Não era uma che iná. Não era um ser igual aos meus.

                  1955 - Lúcia., aos 7 anos.

Com o passar do tempo é que fui acostumando em ter como irmã e como parte da família uma menininha tão diferente fisicamente.

                        Papai aos 16 anos.

Não havia na época o tal de exame de “DNA”, o que não seria necessário, já que a menininha era indubitavelmente a cara do pai. Com o tempo, foi se mostrando cada vez mais parecida, principalmente em sua marcante personalidade “floribalesca”, palavra inventada no seio familiar para designar qualquer coisa igual ou referente ao nosso pai Floribal. De personalidade marcante, dura, mandonista, despachada e brava, e ao mesmo tempo pode ser delicada, doce, amiga, amorosa, sensível, que muitas vezes seus olhos apresentam um brilho especial, quando seu coração de coronárias do Velho Pedra, mostra-se tão mole e derretido quanto mel de jataí.

Daí entendo que o racismo tenha surgido pelo medo do diferente e com o passar de centenas de milhares de anos isto esteja tão preso as nossas memórias que afloram como quando vi pela primeira vez minha irmãzinha Maria Lúcia.


Infelizmente não possuo fotos dela quando pequenininha, mas era uma abissal diferença, da água para o vinho. Um trio de curumins com uma irmãzinha de mesmas feições, porém branca e loira, a única que pela cor saiu igualzita ao avô uruguaio, neto de espanhóis.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Acredite se Quiser.


O grande artífice da história do cristianismo, Flávio Josefo, é no mínimo censurável não só por seus inverídicos escritos, pobres e tendenciosos, como por sua posição oportunista e traidora em relação a seu próprio povo.

E assim como os atuais pregadores, ele enriqueceu em negociatas que envolviam terras usurpadas dos próprios judeus pelos romanos que a ele, judeu, foram vendias por preços insignificantes.

Suas obras nada trazem de novo, são pobres e marcadas pelas coisas tendenciosas, como, mesmo tendo escrito pouquíssimas coisas a cerca de um “tal Jesus” ele mesmo afirmaria a posteriori que o Messias seria Vespasiano, e ninguém deveria acreditar então nesse mentiroso inveterado, que por sua simpatia contumaz aos romanos assistiu com extrema tranquilidade a destruição não só de Jerusalém pelos romanos, como a destruição do templo e a matança de seus concidadãos.

Seu oportunismo foi bastante para escrever coisas elogiosas a Jesus, as quais são a base da crença cristã, como Jesus foi um homem considerado sábio (e sabia menos que qualquer moleque da atualidade), De bom comportamento e virtudes (na verdade Jesus era irado, agressivo e nenhum pouco paciencioso, que usou da violência e da farsa para conquistar os que acreditavam nas velhas lendas judaicas, como a entrada na cidade no lombo de um burro e a agressão e quebra-quebra feitos no  templo). Tinha um irmão chamado Tiago (Grande África). Foi crucificado por Pilatos (A mando de Pilatos, e a crucificação não foi coisa única de Jesus. Todo o fora-da-lei, não romano era crucificado e dezenas de milhares foram).

E finalmente Josefo dizque eles relataram a ressurreição de Cristo após três dias”.

Eles quem?

            Hórus
       
Se formos a miúde estudar a história da humanidade, vamos encontrar vários relatos de ressurreição após três dias. Era uma história que corria solta há milhares de anos e não só Hórus do Egito ressuscitou após três dias como vamos encontrar esse mesmo relato em histórias que precederam o Cristianismo, milhares de anos antes do suposto nascimento de Jesus.

                      Somente em Portugal e Brasil as três estrelas
                               ao alto são chamadas de Três Marias, no mundo
                               todo são os Três Reis.

Nascimento também nebuloso, pois a mesma história é contada de outros heróis que o precederam, que teriam nascido muitíssimo antes deste, como o próprio Hórus, que nasceu de uma virgem, filho de um deus, no dia 25 de dezembro e tinha os três reis guiados pela estrela do Ocidente, que aos 30 anos começou a pregar e que também tinha doze seguidores.

                  Hércules era também filho de deus com Alcmena.

Outros personagens filhos de um deus com uma mortal são: Hércules, Ânfion, Zeto, Oleno, Ácragas, Arcas, Étlio, Britomártis, Atínio, Sólimo, Milias, Perseu, Perito, Éaco, Damocrácia, Tício, Dardano. Iásio, Harmonia, Minos. Radamanto. Sarpedão, Alagônia, Carno, Dodona, Mirmidão, Arcésio, Aqueu, Crôno, Esparteu, Cito, Épafo, Ceróesa, Aquilos, Herófila, Polux, Castor, Helena de Troia, Argos, Pelassgo, Greco, Latino. Báçop, Xanto. Étilo, Ópus, Hélen, Dionísio, Lacedémon, Magnes, Mácedon, Cário. Iarbas. Sáon, Mégaro, calabro, Geresto, Ténaro, Corinto, Crinaco, entre outros.

Uma coisa é crer cegamente, outro é desconhecer a história e de onde surgem as lendas. Jesus nada mais é que uma cópia de cópias de cópias. Ou seja um história inverídica, pois nada mais é do que um plágio.

Puras cópias de outras histórias, porém o que falta não é fé e sim veracidade. E a pior coisa é acreditar em mulas sem cabeças.


Portanto Josefo, o dito grande historiador do Cristianismo é considerado como um oportunista, traidor e mentiroso por seu próprio povo, e seus relatos não condizem com a verdade, pois estão recheados de inverdades que o beneficiariam de alguma maneira. Não é por menos que certos portadores das ditas palavras sagradas nadam em dinheiro, dinheiro arrancado desse exército de condutopatas que em tudo acreditam.


Josefo ao escrever sobre Cristo o fez com três ou quatro supostos seguidores desse homem chamado Yeshua (Jesus) em lugares diferentes, quando sua história já estava contaminada pela fantasia e pelas crendices. Lembrando que os relatos eram feitos por pessoas analfabetas, pois raríssimo sabiam escrever e ler, e essas falsas histórias foram sendo acomodadas ideologicamente, pois nem tudo o que era relatado era por ele escrito literalmente.

                Daqui em diante a lenda tornou-se maior e doentia.

As últimas folhas dos relatos de Flávio Josefo, com o tempo foram perdidas e alguém, quase um século depois não aceitou o abrupto epílogo de um salvador que tenha simplesmente morrido, então forjou escritos dando a Josefo os créditos, mas esse já havia morrido, como a própria ressurreição e a subida aos céus. Pura invencionice de alguém que queria um super-herói como pedra angular de sua crença fantasiosa.

Para terminar vejamos o que dizia a lei romana sobre os crucificados:

"Todo aquele que for crucificado deverá permanecer na cruz até nada mais de seu corpo restar".

                    Milhares e milhares foram crucificados.

Os romanos deixavam os corpos apodrecerem, serem devorados por aves de rapina e o que por ventura caísse ao chão era levado pelos cães, quando mais nada sobrava do corpo do infeliz, aquela cruz era usada para outra morte.


Portando tudo que se fala da pós-crucificação são formulações ideológicas inventadas por quem tinha interesse em manter um “herói” como mártir de sua causa, assim como muitos movimentos sociais fazem hoje em dia. Sem morto não há IPOPE. Portanto preservar a morte seja de quem for viva na mente das pessoas tem um valor muito extenso e arrebanha um exército de desorientados, infelizes, despossuídos que buscam milagres, sejam eles como forem, não importando serem falsos milagres, muitos dos quais incentivados por religiosos ávidos em que o povo acredite, e quanto maior for o embuste, mais o povo se devota, como aconteceu em uma cidadezinha do nordeste onde o povo parvo, ignorante, carente de tudo foi para baixo de uma árvore, aonde um padre e uma carola disseram que viram o pezinho da virgem tocá-la, saindo de uma nuvem e o povo alucinado ficou um dia tomando pingos de urina de um inseto que fez seu casulo de fios brancos em um galho, pensando ser um pedacinho da nuvem que gotejava. (neste Blogue-Xixi de Cigarra, publicado em 21 de maio de 2013)

                       Tomaram excrementos de cigarra por acreditarem num padre mentiroso




Fico pasmo.

Eterno Amor

                                            Para ampliar clique sobre a foto.
















                                                      Letra da música A Cúmplice de Juca Chaves.   

Sandra

Parabéns.

Hoje, 24 de Setembro.

Apesar de ser o teu aniversário, o maior presente fui eu que recebi.

Um maravilhoso presente, um presente sem igual, que carrego junto do meu coração desde o dia 10 de março de 1973, quando, das mãos de teu saudoso pai, dom Mário Ariel de los Santos, te recebi em casamento.

Pois daquele dia em diante minha vida mudou. Na verdade mudamos juntos e se vão 42 anos de cumplicidade.

Nesses anos decorridos muitos altos e baixos, mas sempre tu foste a minha bússola, o meu norte, a minha estrela guia.

Eras e és a luz que continua indicando o meu caminho, iluminando os períodos escuros onde, muitas vezes ao me sentir no fundo do poço vi a tua luz brilhar e as tuas mãos ternas a me amparar.


Amor de minha vida.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Os Farrapos e os Impostos


Logo que aprendi a ler, o que foi de vereda, quando fui para o antigo Colégio São Pedro, lá no Fragata em Pelotas, hoje Colégio Militar Tiradentes, na Avenida Duque de Caxias, outrora Daltro filho, folheirito li certa feita um livretinho que foi o primeiro livro que recebi para levar para as aulas com uma maleva irmã católica que era professora de alfabetização chamada Conceição. Odiada por todos, maligna e perversa, que nem mesmo Tupanci a acalmava.

De todas as histórias daquele livro, uma delas nunca mais saiu de minha mente, ficou gravada como ferro em brasa no couro do alimal, desde aquele lejano ano de 1954.

Dizia a história:


“Revolução Farroupilha”

Em 20 de setembro de 1835, a Revolução Farroupilha teve por chefe o valoroso Bento Gonçalves da Silva.

Naquela época o Brasil era um Império e os revolucionários queriam a forma republicana, chegando proclamar a República em nosso Estado.

Alguns anos depois, quando Dom Pedro II subiu ao trono, mandou Duque de Caxias pacificar o Rio Grande do Sul.

Os revolucionários concordaram em terminar a luta e a paz foi concedida com honras a sua bravura.

Desde então, e lá se vão mais de sessenta anos essa historinha continua viva em minha mente, tão viva como foi em um domingo daquele mesmo ano que a recitei para toda a família reunida para um almoço em casa de minha avó Idelvira de Farias Teixeira, a vovó Bibira, charrua despachada, que emocionada me abraçou, apertou e beijou.

Vovô Garcia, um taura sem igual, corpulento, de cerne forte como camboim, e de uma força descomunal, que vivia entre a bagualada, muitas vezes derrubando touro a unha, havia pelado a coruja de um capão para fazer um dos seus famosos churrascos.

Oigalê coisa buenacha!

Nesse momento deixou de courear o capãozito criado guache e veio para a soleira do galpão assistir minha “declamação”.

Com a carneadeira na mão destra ensanguentada, ficou estático feito tronqueira ouvindo e sua felicidade extravasava vendo o neto de o oito anos charlando com firmeza de xiru velho.

Papai, taita peleador, sentado em uma cadeira sorria deixando a mostra seus grande e alvos dentes emoldurados por seu indefectível bigode negro como mamangava.

O tempo passou célere e neste último dia 20 de Setembro, comemoramos os 180 anos daquela Revolução, a mais extensa Guerra do Continente Americano, 10 anos de peleias pelas coxilhas e campos da minha República do Rio Grande do Sul, aonde muito sangue foi derramado, feito que jamais se extinguirá de nossa história crivada de guerras e revoluções.

Nesse dia os Gaúchos e outros Rio-grandenses comemoraram esses feitos, porém não haveria muito o que comemorar, pois novamente o Rio Grande do Sul se vê num beco quase sem saída, pois o Gringo aumentou os impostos, penalizando o povo com uma carga maior do ICMS, essas extorsiva taxa que não retornam na mesma grandeza para benefício do povo, e já havia penalizado o funcionalismo público estadual com parcelamentos de salários e atrasos e suprimindo vantagens, mas anda em romaria com o sombreiro na mão pedindo, esmolando e endividando ainda mais o Estado.

Enfim estamos quase que de joelhos, e ai me tapo de nojo e vergonha, mas espero que o espírito Farroupilha que lutou dez anos contra arroxo de impostos feitos pelo Império não seja esquecido e que os verdadeiros Gaúchos venham novamente a Governar a nossa República, pois os estrangeiros como a paulista Ieda e o gringo Sartori jogaram nosso Estado ao nível de qualquer republiqueta.

Não podemos esquecer que em nosso Hino há uma parte que diz:

“Povo que não tem virtudes, acaba por ser escravo”.

Que hoje os Gaúchos de todas as querências e cores, reflitam o futuro de nossa República do Rio Grande do Sul e pensem bem antes de votarem, pois de alcaides já estamos até os gorgomilos e não se esqueçam desses chimangos que votaram pelo aumento de impostos (ICMS), votaram contra a tua guaiaca, não bastasse ser o Rio Grande do Sul um dos Estados que tem uma das maiores cargas tributárias da Federação:


- Alexandre Postal, Álvaro Boessio, Gabriel Souza, Gilberto Capoani, Ibsen Pinheiro, Tiago Símon, Vilmar Zanchin, todos do PMDB; Ernani Polo, João Fischer e Pedro Westphalen, do PP; Ciro Simoni, Diógenes Basegio (aquele que anda mais enrolado do que mosca em teia) Eduardo Loureiro, Enio Bacci, Gilmar Sossella, Juliana Brizola, Marlon Santos e Regina Becker Fortunati, do PDT; Adilson Troca, Pedro Pereira e Zilá Breitencach, do PSDB; Catarina Paladini, Elton Weber e Liziane Bayer do PSB; João Reinelli do PV, Mario Jardel do PSD; e Volnei Alves do PR




Alimal: Do Gauchês, animal.

domingo, 20 de setembro de 2015

Militar.


Tenente-Coronel do Exército é condenado pela Justiça.

Por que será que não deu na Televisão?

Copiei esta notícia do Diário de Canoas, do dia 18 último, esta notinha sorrateira que saiu neste jornal, coisinha mais acanhada do que guria biguana na cidade, coisa que a maior parte dos leitores sequer viu e o grande público nem sonha.

Já que a televisão faz a cabeça de povo atrasado e despolitizado, certas coisas não merecem destaque, como a de mais um Oficial Superior do Exército, um Tenente-Coronel envolvido em um escândalo.

Mais cruel ainda do que daquele Coronel do Exército desclassificado, que foi preso pela Policia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro transportando em sua caminhonete apenas 300 quilos de maconha.


Porém o de agora, estava roubando do próprio Exército que paga o seu vencimento. Polpudo vencimento e o rastaquera se sujou por uma mixaria de 200 mil reais rateados entre quatro desclassificados. Um tal de administrador, que o jornal não diz se é militar ou civil. Porém sendo o Oficial Administrador ou o S/4, também seria militar e um casal de civis.

Portanto mais uma vez vemos que não estamos a salvo de lado algum.

A sociedade é que está doente.

A sociedade é que é corrupta.

Não há um só segmento desta Pátria que não esteja envolvida em escândalos e falcatruas, do Judiciário, passando por todos os segmentos políticos, tanto do Executivo como do Legislativo e adentrando em todas as camadas da sociedade, médicos, advogados, militares, pastores, padres, povo.

Vivemos numa sociedade extremamente corrupta.


Uma sociedade corrupta por índole.




Dia da Revolução Farroupilha

Hoje é 20 de setembro, data máxima da República do Rio Grande do Sul, e deveríamos todos, pilchados, com suas bombachas, botas, guaiaca ou rastras, outros de faixa na cintura tomando um gole de pura, chiripás, ponchos, palas ou bicharás, ostentando em suas cabeças seus folhas de abóbora, os campeiros, os canguás ou as boinas e festejar os feitos Farroupilhas, de tauras e taitas que pelearam na mais extensa guerra do continente americano.


Guerra que o Rio Grande lutou solito contra o então todo poderoso Império do Brasil não esquecendo que os Correntinos muitas vistas grossas fizeram quando precisávamos entrar em seu território, a Argentina, a procura de abrigo ou para se organizar e voltar a trançar ferro com o imperiais e tambiém no si pode olvidar de los Orientales que apoiaram com alguns queras macanudos e com têmpera também Charrua, que se banlearam para o lado de cá em duas guerras para pelearem juntos aos Rio-grandenses.

Tal Guerra obrigou o Império do Brasil, a fabricar meio nas coxas um Imperador, pois era Governado por uma Regência já que o mandinho chamado Pedrinho era um piá ainda e não tinha idade para ser coisa nenhuma e foi alçado por um golpe, o chamado Golpe da Maior Idade para assumir o governo do Império com o título de Imperador Dom Pedro II.

E após muita peleia, após muitas mortes, conseguiu finalmente o Império concertar um acordo com os Farroupilhas para acabarem com aquela Injusta Guerra que para os revolucionários não só representava a Independência, mas alcançaria a República. 

Infelizmente, fico bispando que em nossa tão sonhada República o que acontece de pronto é o caos econômico instalado, mal governada, mal administrada e perdendo posições no ranking dos grandes Estados, onde outros Estados já tiraram luz, e nós a trotesito vamos envergonhados a léguas de beiço atrás.

E em nenhum momento foi pedido aos Coronéis de nossa valorosa Brigada Militar para darem um golpe, pois a maioria de nosso povo acredita na democracia, e é através dela que podemos errar e acertar.
E essa indignação que vemos em meio ao funcionalismo público estadual, civil e militar se justifica, pois jamais havíamos visto o Rio Grande do Sul numa situação tão desmoralizante, nesta penúria de envergonhar.

AH! minha querência, outrora exemplo para todo o Brasil, cujos versos de seu Glorioso Hino diz: SIRVEM NOSSAS FAÇANHAS DE MODELO A TODA A TERRA.

Porém no meu Pago tudo começou a dar errado quando e infelizmente uma maioria escassa escolheu uma estrangeira, nascida lá na Capital dos Bandeirantes, para governar o Estado e que arruinou as contas públicas, arruinou com o nosso Estado e agora para marcar a decadência temos esse que se diz gringo fazendo trapalhadas. Pois se é gringo é italiano, e sendo italiano não seria nem Brasileiro, muito menos Gaúcho.

Ou estou errado?


Pois para quem conhece as verdadeiras origens dos Gaúchos sabem bem quem é quem, porém costumam, como dizem alguns alemães “botar tuto xunto incluído”.

Dói muito ver o nosso Estado nesta situação, porém o povo Gaúcho há de sair desta penúria, fazer valer a sua garra e altivez haragana de um povo verdadeiramente revolucionário que jamais se negou de pelear pelos seus interesses, mesmo que para isto tenha que cortar a própria carne. Mas não é o que acontece.

Somos da têmpera de Sepé, somos filhos das coxilhas e do Minuano que sopra gelado e faz com que endureça mais essa têmpera, que nos forjam na figura altaneira do Farrapo, que nos eleva nosso brio, nossa decência e altivez.

Que jamais venha a ser preciso usar o aço branco em entreveros de Maragatos e Pica-Paus ou Maragatos e Chimangos, mas que os homens que governam este estado saiam da letargia e façam valer o valor de suas bombachas, se é que as usam e do fio de seus bigodes e a crueza de suas palavras, que deverão ecoar por todos os pagos fazendo com que os verdadeiros heróis farroupilhas não sejam envergonhados e esquecidos, e que o sangue derramado em diversos entreveros não tenha sido derramado em vão.

Soy Gaucho por mi sangre y soy brasileiro por opção. Mas acima de tudo sou Rio Grandense teimoso, quera de queixo duro e de não gastar pólvora em chimango, de confiar na palavra de um homem e cumprir com o que tenha dado.

Mas enquanto muitos amargam em seus municípios todos os tipos de infortúnios, manter Câmaras Municipais a peso de ouro é um deboche ao povo.


Enquanto mantermos Deputados Estaduais cheios de assessorias e mordomias, o Estado como o País não serão sérios.

Enquanto mantermos Deputados Federais com ganhos de dar inveja a qualquer político de países ricos, o Brasil não será um país sério.

Enquanto mantivermos o Senado o Brasil não será o que sempre sonhei.

Fui.


Mas vou tapado de nojo desses alcaides.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Germinada ou Geminada.


Outras palavrinhas caborteiras que deixa muita gente embasbacada são as palavras GERMINADA e GEMINADA.

Como todos notaram a primeira tem um “R”, no "ger".

Outro dia ouvi de duas pessoas de excelente conhecimento, ambas formadas em curso superior, errarem feio, fazendo uma confusão na hora de aplicarem a palavra.


Disse uma delas que morava em uma casa ger-mi-na-da”, e a outra completou dizendo que a sua sobrinha também morava numa daquelas casas ger-mi-na-das”.

As duas usaram o termo GER-MI-NA-DA.

Então vamos dirimir as dúvidas e evitar fazer feio, errando na hora de aplicar a palavrinha.

Germinada somente as sementes germinam:

Exemplos:


“As sementes de trigo germinaram antes do tempo”.

“As sementes de flores germinam na primavera”

Portanto seria uma coisa inédita uma casa germinada”, mesmo nesta da foto abaixo, que eu tirei em Uruguaiana, não é a casa que está germinada, o que germinou foram algumas sementes, inclusive uma de árvore.


Portanto as casas iguais, juntas, que tem uma parede em comum não são germinadas e sim geminadas.


São geminadas porque são gêmeas. Uma coladinha na outra como os gêmeos ficam na barriga da mamãe.


Casas geminadas vem da palavra latina “gemini” que quer dizer gêmeos. São construções de duas ou mais casas ligadas umas as outras.

Portanto quando queremos nos referir a casas juntas, coladas, dividindo a mesma parede, dizemos GE-MI-NA-DAS.

Já quando vamos nos referirmos as sementes que brotam, dizemos GER-MI-NA-DAS.