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domingo, 20 de setembro de 2015

Dia da Revolução Farroupilha

Hoje é 20 de setembro, data máxima da República do Rio Grande do Sul, e deveríamos todos, pilchados, com suas bombachas, botas, guaiaca ou rastras, outros de faixa na cintura tomando um gole de pura, chiripás, ponchos, palas ou bicharás, ostentando em suas cabeças seus folhas de abóbora, os campeiros, os canguás ou as boinas e festejar os feitos Farroupilhas, de tauras e taitas que pelearam na mais extensa guerra do continente americano.


Guerra que o Rio Grande lutou solito contra o então todo poderoso Império do Brasil não esquecendo que os Correntinos muitas vistas grossas fizeram quando precisávamos entrar em seu território, a Argentina, a procura de abrigo ou para se organizar e voltar a trançar ferro com o imperiais e tambiém no si pode olvidar de los Orientales que apoiaram com alguns queras macanudos e com têmpera também Charrua, que se banlearam para o lado de cá em duas guerras para pelearem juntos aos Rio-grandenses.

Tal Guerra obrigou o Império do Brasil, a fabricar meio nas coxas um Imperador, pois era Governado por uma Regência já que o mandinho chamado Pedrinho era um piá ainda e não tinha idade para ser coisa nenhuma e foi alçado por um golpe, o chamado Golpe da Maior Idade para assumir o governo do Império com o título de Imperador Dom Pedro II.

E após muita peleia, após muitas mortes, conseguiu finalmente o Império concertar um acordo com os Farroupilhas para acabarem com aquela Injusta Guerra que para os revolucionários não só representava a Independência, mas alcançaria a República. 

Infelizmente, fico bispando que em nossa tão sonhada República o que acontece de pronto é o caos econômico instalado, mal governada, mal administrada e perdendo posições no ranking dos grandes Estados, onde outros Estados já tiraram luz, e nós a trotesito vamos envergonhados a léguas de beiço atrás.

E em nenhum momento foi pedido aos Coronéis de nossa valorosa Brigada Militar para darem um golpe, pois a maioria de nosso povo acredita na democracia, e é através dela que podemos errar e acertar.
E essa indignação que vemos em meio ao funcionalismo público estadual, civil e militar se justifica, pois jamais havíamos visto o Rio Grande do Sul numa situação tão desmoralizante, nesta penúria de envergonhar.

AH! minha querência, outrora exemplo para todo o Brasil, cujos versos de seu Glorioso Hino diz: SIRVEM NOSSAS FAÇANHAS DE MODELO A TODA A TERRA.

Porém no meu Pago tudo começou a dar errado quando e infelizmente uma maioria escassa escolheu uma estrangeira, nascida lá na Capital dos Bandeirantes, para governar o Estado e que arruinou as contas públicas, arruinou com o nosso Estado e agora para marcar a decadência temos esse que se diz gringo fazendo trapalhadas. Pois se é gringo é italiano, e sendo italiano não seria nem Brasileiro, muito menos Gaúcho.

Ou estou errado?


Pois para quem conhece as verdadeiras origens dos Gaúchos sabem bem quem é quem, porém costumam, como dizem alguns alemães “botar tuto xunto incluído”.

Dói muito ver o nosso Estado nesta situação, porém o povo Gaúcho há de sair desta penúria, fazer valer a sua garra e altivez haragana de um povo verdadeiramente revolucionário que jamais se negou de pelear pelos seus interesses, mesmo que para isto tenha que cortar a própria carne. Mas não é o que acontece.

Somos da têmpera de Sepé, somos filhos das coxilhas e do Minuano que sopra gelado e faz com que endureça mais essa têmpera, que nos forjam na figura altaneira do Farrapo, que nos eleva nosso brio, nossa decência e altivez.

Que jamais venha a ser preciso usar o aço branco em entreveros de Maragatos e Pica-Paus ou Maragatos e Chimangos, mas que os homens que governam este estado saiam da letargia e façam valer o valor de suas bombachas, se é que as usam e do fio de seus bigodes e a crueza de suas palavras, que deverão ecoar por todos os pagos fazendo com que os verdadeiros heróis farroupilhas não sejam envergonhados e esquecidos, e que o sangue derramado em diversos entreveros não tenha sido derramado em vão.

Soy Gaucho por mi sangre y soy brasileiro por opção. Mas acima de tudo sou Rio Grandense teimoso, quera de queixo duro e de não gastar pólvora em chimango, de confiar na palavra de um homem e cumprir com o que tenha dado.

Mas enquanto muitos amargam em seus municípios todos os tipos de infortúnios, manter Câmaras Municipais a peso de ouro é um deboche ao povo.


Enquanto mantermos Deputados Estaduais cheios de assessorias e mordomias, o Estado como o País não serão sérios.

Enquanto mantermos Deputados Federais com ganhos de dar inveja a qualquer político de países ricos, o Brasil não será um país sério.

Enquanto mantivermos o Senado o Brasil não será o que sempre sonhei.

Fui.


Mas vou tapado de nojo desses alcaides.

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