Flavius Josefo viveu até os
63 anos (?) o que era uma idade avançadíssima para época, se comparada aos
atuais dias seria um ancião com mais de 98 anos, já que a expectativa de vida
era infimamente menor. E quanto mais retroagirmos no tempo, menor seria a idade
que um homem de excelente saúde alcançaria o que nos leva a afirmar sem nenhuma
sombra de dúvida que as idades estapafúrdias existentes no chamado Livro
Sagrado, são de uma total e refinada demência. Homem algum alcançaria as
mentirosas idades citada, nem tampouco teriam filhos aos seiscentos ou
setecentos anos conforme encontramos neste livro, cheio de contradições e
inverdades.
Uma coisa que para muitos
passa batida é a idade com que as meninas menstruam. Muitos ficam atônitos
quando suas filhas aos 10 anos venham a menstruar, a minha filha pouco havia
passado dos 9 anos, porém isto era uma coisa normalíssima, que perpassa gerações, para as primitivas
mulheres que deveriam ter filhos até os doze ou treze anos, já que a maioria
morria antes dos 20 anos, por causas naturais ou não.
Carlota Joaquina, Princesa espanhola,
casou aos 10 anos com o Príncipe Regente de Portugal João, que passou a ter o
título de Dom João VI, quando estava foragido no Brasil, com toda a família
real portuguesa, e isto era normal e aceitável mesmo pela realeza. Caso
contrário poderia morrer e não deixar herdeiros. Ela morreu velha e alquebrada
aos 55 anos, hoje seria um jovem senhora.
Essas estapafúrdias e até
cômicas idades encontradas no dito Livro Sagrado foram feitas para acomodar
tempos que ficariam em branco nessas histórias copiadas de outros livros e de
outras religiões, ou anotadas de narrativas contaminadas tanto no aumentativo
quanto no superlativo.
E Josefo foi um desses
“grandes” historiadores da antiguidade que fez, foi copiar textos ou escrever
narrativas nem um pouco verdadeiras.
Tudo que se tinha escrito
sobre esse dito Messias chamado Jesus, partiram de fragmentos, porém com
habilidade foram transformados em extensas histórias, como o exemplo que dei na
publicação anterior sobre a frase que ao quadro de giz escrevi e rendeu
histórias maravilhosas e se não extensas foi porque limitei em trinta linhas.
Josefo em seu Livro
Antiguidades Judaicas, (eu não sou judeu, portanto isso pouco ou nada me diz
respeito), escrito em grego no ano de 93 relatou o seguinte:
“Havia neste tempo Jesus, um
homem sábio, se é lícito chamá-lo de homem, porque ele foi o autor de coisas
admiráveis, um professor tal que fazia os homens receberem a verdade com
prazer. Ele fez seguidores tanto entre os judeus como entre os gentios. Ele era
o Cristo. E quando Pilatos, seguindo a sugestão dos principais entre nós,
condenou-o à cruz (*), os que o amaram no
princípio não o esqueceram; porque ele apareceu a eles vivo novamente no
terceiro dia; como os divinos profetas tinham previsto estas e milhares de
outras coisas maravilhosas a respeito dele. E a tribo dos cristãos, assim
chamados por causa dele, não está extinta até hoje.”
Nota-se que nesse escrito há
um indubitável exagero quanto a pessoa a qual Josefo escreveu, coisa
contaminada pelos seus seguidores que em meio a ignorância em que viviam,
pouquíssimos ou nenhum sabia escrever, não havia, portanto registros e sim
muito fanatismo.
Outrossim essa história de
aparecer vivo três dias depois já era conhecida há milhares de anos antes de
Jesus, em outros locais, com outros povo e envolvendo outras pessoas.
Se hoje vemos homens
travestidos de enviados dos céus fazendo falsos milagres e exorcismos teatrais
conseguindo atrair e movimentar multidões de “condutopatas”, imaginemos, pois,
naquela época.
Total sandice. Total e
“demenciado fanatismo e desespero.
Imaginem naquela época um
homem como o conhecido Zé Arigó, que faziam operações astrais e o povo chorava
em delírios em sua volta, acreditando que ele fazia cegos verem e paralíticos
andarem. Pouco ou nada mudou, hoje se faz “milagres” por atacado e não mais ao
varejo. E esses pústulas movimentam milhões de demenciados que procuram feito
tresloucados os “poderes” desses vigaristas.
Josefo ao que me parece foi
autêntico em seus escritos, não havendo motivo para mentir, porém o que ele
ouvia e escrevia em seus livros não condizia com a verdade, eram coisas vagas, contaminadas
pelo fanatismo e pela total falta de conhecimento. Coisas que aquele povo despossuído
acreditava piamente, o que nos leva a entender o desespero das pessoas daquela
época, o que não mudou muito, que morriam por causas naturais, mas eram atribuídas
a deuses ou a demônios, já que a medicina sequer engatinhava.
Por outro lado quem disse
que os escritores da época eram verdadeiros e honestos?
A massa analfabeta poderia
ter relatado que um determinado homem fez tal coisa e o escritor, como ninguém
a sua volta sabia ler ter escrito que ele fez outra coisa. Aumentando,
distorcendo, subvertendo de acordo com o seu interesse ou interesse de grupo.
O fanatismo aliado ao
oportunismo levou a histórias que assombram e se perpetuam, pois na verdade o
homem no não entendimento de seu lugar neste mundo feroz busca no sonho, na
esperança encontrar mesmo que em outra vida tudo aquilo que ele imaginou para
esta. Porém a vida é dura e injusta para a maioria, seja um homem ou um simples
rato, que muitas vezes ao nascer já é devorado por uma tarântula.
Infelizmente vivemos ainda
em uma época de superstições, medos, angústias e traumas, pois nascemos ouvindo
essas histórias horripilantes e descabidas.
Já, por incrível que pareça
as crianças criadas e educadas em lares ateus ou agnósticos, como amplamente
publicado e estudado nos últimos cinquenta anos nos Estados Unidos da América
são muito mais felizes, éticas, humanas, corretas, coerentes, amigas,
respeitosas e amorosas com o próximo e preocupadas com a felicidade dos outros
e com acentuado senso de moralidade.
Durma-se com um barulho
desses, pois onde mais se ouve falar em pedofilia é exatamente dentro das
igrejas, onde milhares de padres, pastores e bispos estão arrolados em
processo, no mundo todo por abuso a criancinhas de tenra idade.
Além disso, continuamos
dando a nossos filhos essa educação do terror, de que sofrerão danação eterna,
castigo eterno, fogo eterno, expiação eterna e cinicamente dizemos a eles que
“deus te ama”. AH! Se não amasse.
Tudo uma sórdida e grande
mentira.
Que balela bem bolada, pois
por trás disto muitos pústulas ficam milionários do dia para a noite,
explorando essa fragilidade que existe nas pessoas criadas ouvindo falar em
inferno, demônios e castigos.
Mesmo assim os pais não
aprendem. Não vêm o mal que estão fazendo para as crianças que são criadas
nesta tortura mental, no medo, por isto podemos ver em muitos rostinhos de
crianças filhas desses fanáticos estampado o horror, a desconfiança, a
incerteza e o pânico.
E acham esses dementes que
estão fazendo o bem.
(*) – Coloquei
este asterisco entre parêntesis e em vermelho para chamara a atenção do que
Josefo escreveu. O homem chamado Jesus
fui sumariamente executado como milhares de outros homens na cruz. Maneira como
se executavam os fora-da-lei daquela época. Não é coisa única desse homem
Jesus. (Se é que existiu). Porém essa condenação tem um outro motivo.
Se ele tenha dito
“dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, ele estaria dizendo
que assim sendo César não é deus. Ora, isto magoou muito o Imperador que o povo
acreditava ser um deus.
Então: Mata-o.
existe uma coisa que si chama livre arbítrio,vc escolhe o caminho,pois Deus ama o pecador,mais abomina o pecado,logo' devemos saber o que é o livre arbitrio,,,,é justo
ResponderExcluirProfessor Pedro A. C. Teixeira19 de outubro de 2016 18:45
ResponderExcluirAgradeço a visita e com o fim de colaborar com o aprendizado, já que sou professor, duas palavras eu corrigiria, pois foram grafadas com equívoco "si", já que o correto é “se”.
“mais” abomina... O correto seria “mas abomina”.
Estas duas palavras, mais ou mas existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, os seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. A palavra “mas” é usada, principalmente, com sentido de porém, todavia, contudo. A palavra mais indica, principalmente, o aumento da quantidade, sendo antônima de menos.
Mas pode ser um substantivo comum, uma conjunção ou um advérbio. Como substantivo se refere a um defeito, um senão. Como conjunção adversativa tem sentido de uma oposição ou limitação, podendo ser substituído por, porém, todavia, contudo. Como advérbio, dá ênfase a uma afirmação.
Exemplos:
- A menina estudou muito, mas foi mal na prova.
- O burro fugiu do estábulo, mas foi encontrado no campo.
- O cachorro latiu, mas não atacou o ladrão.
Mais pode ser um substantivo comum, uma conjunção, um advérbio de intensidade, uma preposição ou um pronome indefinido. Indica sempre uma noção de maior quantidade ou intensidade, de excesso. Pode significar ainda os outros, os demais, os restantes.
Exemplos:
- Dois mais dois são quatro.
- Isto é mais do que esperava.
- Não faço mais nada do que for preciso.
Livre-arbítrio tem hífen (O hífen é um sinal diacrítico de pontuação usado para ligar os elementos de palavras compostas como couve‐flor; ex-presidente e para unir pronomes átonos a verbos como ofereceram‐me).
Serve igualmente para fazer a translineação de palavras, isto é, no fim de uma linha, separar uma palavra em duas partes, ou como os menos escolarizados dizem, “tem tracinho”. Livre-arbítrio, obviamente sendo eu um professor, sei bem o que significa, mas posso ajudá-lo a entender melhor:
O livre-arbítrio é a vontade livre de escolha, as decisões livres.
O livre-arbítrio, que quer dizer, o juízo livre, é a capacidade de escolha pela vontade humana, deus nada tem a ver com o livre-arbítrio. O livre-arbítrio é uma crença religiosa ou uma proposta filosófica que defende que a pessoa tem o poder de decidir as suas ações e pensamentos segundo o seu próprio desejo ou crença.
A pessoa que faz uma livre escolha pode se basear em uma análise relacionada ao meio ou não, e a escolha que é feita pelo agente pode resultar em ações para beneficiá-lo ou não. As ações resultantes das suas decisões são subordinadas somente a vontade consciente do agente.
A expressão, livre-arbítrio, costuma ter conotações objetivistas e subjetivistas ou paradoxais. No primeiro caso as conotações indicam que a realização de uma ação (física ou mental) por um agente consciente não é completamente condicionada por fatores antecedentes. No segundo caso elas indicam o ponto de vista da percepção que o agente tem de que a ação originou-se na sua vontade. Tal percepção é chamada algumas vezes de "experiência da liberdade".
A existência do livre-arbítrio tem sido uma questão central na história da filosofia e religião, e mais recentemente na história da ciência. O conceito de livre-arbítrio tem implicações religiosas, morais, psicológicas, filosóficas e científicas.
Então o anônimo, que teve o privilégio de receber gratuitamente uma aula, deveria se identificar, pois não costumo responder a anônimos, exceto em raros casos, outrossim já que o anônimo falou em pecado e pecador, deveria saber que os maiores pecadores são os hipócritas que vivem rezando e pedindo o mal dos outros, já que, quem não reza não tem tempo para essas arrogâncias mesquinhas e infundadas.