Erkrath é uma bela cidade
situada no distrito de Mettmann, região de Düsseldorf, no Estado alemão da
Renânia do Norte-Vestfália. Este Estado tem uma população de mais de meio
milhão de cidadãos. Já a cidade em questão não se trata de uma grande cidade,
tendo uma população em torno de 40 mil habitantes.
É um lugar aprazível entre
as cidades de Haan, Hilden, Mettmann e Düsseldorf. No verão o Sol deixa a
cidade iluminada onde ressaltam as cores de seus prédios modernos e coloridos e
também antigos na velha tradição alemã de construir. Erkrath sobressai entre o
verdor extasiante de seus parques e bosques, adaptados aos rigorosos invernos
nevados.
Seguindo de Erkrath para
nordeste, numa distância de pouco mais de oito quilômetros, pela bela Estrada Mettmanner
a L357 tu encontrarás a cidade de Mettmann, quase do mesmo tamanho da primeira,
com cinco ou seis mil habitantes a menos, também no Estado da Renânia do
Norte-Vestfália.
Mettmann no verão seus habitantes
aproveitam o Sol em lindas piscinas e lagos e uma coisa que chama a atenção é
que há um belo prédio de cinco andares, onde fica a Sede da Polícia que lembra
as curvas do edifício Copan em São Paulo.
Entre essas duas belas
cidades rumando de Erkrath para Mettmann, a direita fica um pequeno vale
costumeiramente visitado no Século XVII por Joachin Neumann (depois cognominado
Joachin Neander, em homenagem) um religioso e compositor que ali procurava
inspiração para as suas obras musicais religiosas.
Não teve nada a ver com a descoberta do Homem
de Neandertal, nem sequer sonhou que um dia
encontrariam naquele Vale um ossada e crânio que
revolucionariam com a antropologia.
de Neandertal, nem sequer sonhou que um dia
encontrariam naquele Vale um ossada e crânio que
revolucionariam com a antropologia.
Porém no ano de 1856 um
grupo de trabalhadores encontrou um crânio e esqueleto de um ser que os mesmos atribuíram
a um urso, e levaram ao naturalista amador e professor Johann Carl Fuhlrott.
Fuhlrott o levou então ao anatomista Hermann Shaaffhausem para ser melhor avaliado.
Fuhlrott o levou então ao anatomista Hermann Shaaffhausem para ser melhor avaliado.
Ambos, após analisarem profundamente aqueles restos fossilizados lançaram a grande descoberta,
pois não se tratava de restos de um urso, muito menos de um homem moderno e sim
de uma criatura humana o qual chamaram de Homem de Neandertal, um quase irmão da espécie Homo Sapiens.
Porém anteriormente a isto
já haviam encontrado partes de um esqueleto igual em uma pedreira, chamada Forbes em
Gibraltar no ano de 1848, porém ficou no esquecimento, até o aparecimento na
Alemanha deste esqueleto quase que completo, com crânio e tudo, e pouco depois
de Charles Robert Darwin ter lançado seu livro sobre a Evolução das Espécies,
que acabei de relê-lo há poucos dias.
O pobre Joachin Neumann
teria sua fé abaladíssima se soubesse que a historinha de Adão e Eva, copiada de
outros histórias que povoavam a cabecinha das pessoas há milhares de anos antes
da bíblia ser compilada, era uma pura e pueril invencionice dos homens para
explicar o que não sabiam ou não entendiam.
Hoje existem mais de 500
restos desta espécie que viveu principalmente na Europa entre 350.000 e 29.000
anos. Também foram encontrados restos no Oriente Médio e Norte da África,
lembrando que na Época da última Glaciação o que hoje conhecemos como Mar
Mediterrâneo, devido ao rebaixamento das águas oceânicas havia se transformado
em uma extensa planície verdejante, com dois grandes lagos separados, um a
leste e outro menor a oeste, e nessa verdejante paisagem Mamutes e Rinocerontes
lanosos dividiam espaço com milhares de outras espécies, que migravam para o
sul fugindo do intenso frio e outros da África que começava a secar e com quase
certeza dividiam o espaço também com esse nosso primo irmão chamado Homem de
Neandertal.
Não há um consenso sobre o
desaparecimento dessa espécie, alguns defendem que tenham sido expulsos de suas
grutas pelo Homo Sapiens quando esse tardiamente chegou a Europa, deixando-os
sem proteção ao intenso frio. Coisa pouco provável para mim. Outros apontam
para um intenso cruzamento o que redundaria na extinção deles como espécie
isolada, ou especulando um pouco, tenham, os últimos sido extintos, ilhados ou
afogados ao subirem as águas no que hoje conhecemos como Mar Mediterrâneo.
Coisa igual ao que
aconteceria com o Mar Negro, donde surgirá a lenda do Dilúvio.
Seja lá como for o Homem de
Neandertal ou homem do vale de Neander, (vale=Thal) extinguiu-se, porém não era
uma espécie como foi por muito tempo apontada pelos antropólogos como sendo um
ser sem inteligência e grotesco, era sim um ser inteligente e extremamente forte
que compartilhava 99,7% de nosso DNA, quase nada de diferente o que não podemos
descartar é que ambas as espécies tenham em algum momento acasalado, já que o
homem moderno é pródigo em manter relações inclusive com animais que nada tem
com a nossa espécie.
Êta serzinho imundo e
promíscuo que adquiriu uma série de doenças por essa prática bestial, como a gonorreia,
aids e outras doenças.
Portanto o nome Homo de
Neandertal vem do Vale em que foi encontrado.
À bientôt mes amis!
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