Hoje a tarde andava com
minha companheira de mais de 40 anos no centro da cidade, quando ao dobrar uma
esquina vi ao gritos ensandecidos, desequilibrados e já passando da demência um
pobre homem de cor que, como um desvairado gritava a todos os pulmões erguendo
em sua mão esquerda uma surrada, ultrapassada e mentirosa bíblia:
- O mundo vai se abalar
quando Jesus voltar.
Coitado!
Dizer o quê?
Mandá-lo fazer um tratamento
psiquiátrico?
Mandá-lo para um hospício?
Não! Nada se pode fazer,
pois mesmo pessoas normais acreditam que um dia esse Jesus voltará.
Por um instante fiquei
olhando aquela figura totalmente ensandecida, gritando e até parecendo que
atacaria as pessoas que por ele passavam. Totalmente fora da casinha.
Pobre coitado, ali estava em
seus passos incertos num ir e vir constante, gritando e brandindo sua surrada
bíblia.
Mas sei que por trás disto
há um espertalhão que em se aproveitando da loucura de um pobre diabo, manda-o
para as ruas atrair mais e mais ovelhas, que se juntarão aos já abarrotados
rebanhos ensandecidos e desequilibrados.
Mal sabe o infeliz que Jesus
como nos é apresentado é uma farsa muito bem elaborada no Concílio de Niceia que cumpria cegamente as ordens de Constantino, que impôs essa farsa que
perpassa o tempo.
Esse é um dogma que só a
Cristandade acredita, pois mais de dois terços da humanidade não acredita nesta
farsa, farsa que o Papa Leão X deixou gravado na história a seguinte frase:
- Quantum nobis prodeste
haec fabula Christi!
Que traduzindo do latim
teríamos: “Quanto nos é útil essa fábula chamada Cristo”.
Já Santo Agostinho dizia:
- Não creria nos Evangelhos
se não fosse obrigado pela autoridade da Igreja.
Mas é também do Papa Leão X
a máxima:
- A fábula de Cristo é de
tal modo lucrativa que seria loucura advertir os ignorantes de seu erro.
Ou:
- A fábula chamada Cristo
muito dinheiro tem dado à Igreja.
Basta procurar na história
para saber o quão falsa é essa história que arrebata multidões.
E se queres saber quem foi
Constantino – Flávius Valerius Constantius – e saber como manipulou o concílio
de Niceia, como ele induziu uma pequena parcela da Igreja a inventar essa
história ridícula que as pessoas, devido a dois mil anos de uma verdadeira
lavagem cerebral, acreditam tão cegamente, procure sob a luz da verdade e não
sob a névoa escura das escrituras.
Leia neste mesmo blogue a
matéria com o título “Jesus – A Farsa”, publicada em 11 de julho de 2014 e tire
suas conclusões.
Toda a história de Jesus é
nada mais nada menos que cópia de antigas histórias que se contavam não só no
Império Egípcio, como entre outros povos que viveram milhares de anos antes do falso
nascimento de Jesus.
Hoje a ciência não discute
se Jesus é parte da Santíssima Trindade, hoje a ciência discute se Jesus
realmente existiu ou tudo, mas mesmo tudo não passa de um embuste.
- Mas como, se centenas de
milhares de livros falam sobre Jesus? – Perguntará a doce senhora.
Cara senhora:
Certa feita, no ano de 1996,
dei uma frase a meus 30 alunos de uma oitava série e disse, desta frase vocês
farão uma redação de no máximo trinta linhas sobre esse assunto, e escrevi no
quadro de giz a seguinte frase:
- Eu sou Pedro e amo meus
amigos.
Todos os trinta escreveram
redações lindas e emocionadas, pois haviam relacionado o meu nome ao que ama os
amigos, e eles eram os amigos.
Nomes foram surgindo e histórias
foram contadas.
Imaginem se a cada dia trinta
diferentes pessoas de posse dessas trinta redações fossem incrementando as histórias.
Teríamos hoje, 19 anos depois, no mínimo centenas de milhares de livros,
copiados, acrescentados, corrompidos, elaborados e a cada dia outro surgiria, e
seriam milhares e milhares ou milhões.
Dentro de dois mil anos
teríamos o mundo abarrotado de livros que surgiriam de uma frase inventada por
um professor dentro de sua sala de aula para motivar seus alunos a fazerem uma
redação.
Pois quem conta um conto aumenta um ponto.
Pois quem conta um conto aumenta um ponto.
Pense.
Fui.
Tenho um amigo que fala se colocarmos fé numa pedra ela vai ter tanta energia que fará curas e dará ao povo grandes milagres. Também acredito que temos muito poderes mas sempre depositamos nossa crença em algo intocável e inatingível.
ResponderExcluirTenha um ótimo dia.
Olá Anajá, caríssima.
ResponderExcluirPoucas e sábias palavras.
Se voltarmos a tempos que antecederam o homem, e mesmo aos Neandesthais, já primitivos, diria proto-homens criam em coisas que levavam pendurados a seus corpos imundos e nus, na esperança de terem sorte na caça ou não serem devorados por alguma fera. O talismã. Bem primitivo é o xamanismo, porém outras crenças antecedem esse, como o animismo e o animatismo, perdendo-se no tempo, como centenas e centenas de religiões que com o passar do tempo e com o crescimento do conhecimento do homem foram caindo na vala comum da descrença por não responderem mais aos anseios de seus seguidores. E assim como muitas religiões existiram por milhares de anos e serviram de base para as religiões modernas, desapareceram, as atuais religiões, chegará um momento em que cairão por sua inconsistência. Cristo, Dilúvio, Babel e outras lendas encontradas na Bíblia são cópias mal feitas de religiões que existiam muitíssimo antes do surgimento do que conhecemos como judaísmo, e depois cristianismo e islamismo.
Cópias e mais cópias de histórias de povos primitivos que não sabiam nada de nada.
Fraterno abraço, muita saúde e paz.
Prof. Pedro.