La Marseillaise ou A
Marselhesa, em português, foi composta como uma canção revolucionária durante a
Revolução Francesa, pelo Militar Claude Joseph Rouget de Lisie em 1792 e como alcançou
tamanha popularidade entre não só os soldados, como entre o povo revolucionário
francês, especialmente nas Unidades do Exército de Marselha, não só ficou
conhecida como Marselhesa, como passou a ser o Hino Nacional da República da
França.
Na publicação anterior publiquei
na íntegra este hino que aprendi a cantar quando aluno no início dos anos 60 no Ginásio
Vasconcelos Jardim, em General Câmara, como parte de minhas sempre bem-vindas aulas
de francês, com o competente, educado e sério professor Karel Ortz, um belga
radicado no Brasil desde o Início da Segunda Grande Guerra e que era não só o
Diretor do Ginásio, como professor de latim e francês. Porém se necessário substituía
até o professor de matemática, com competência e discernimento.
Tirando a limpo a quinta
estrofe:
Français, en guerriers
magnanimes,
|
Franceses, guerreiros magnânicos,
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Portez ou retenez vos
coups!
|
Levai
ou retende os vossos tiros!
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Épargnez ces tristes
victimes,
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Poupai
essas tristes vítimas,
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À regret s'armant contre
nous.
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A contragosto armando-se contra nós.
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Mais ces despotes
sanguinaires,
|
Mas esses déspotas sanguinários,
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Mais ces complices de
Bouillé,
|
Mas esses cúmplices de Bouillé,
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Tous ces tigres qui,
sans pitié,
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Todos
os tigres que, sem piedade,
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Déchirent le sein de
leur mère !
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Rasgam
o seio de suas mães!
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Aqui fiz a transcrição da
quinta estrofe da “Marseillaise” ou “La Marseillaise” (Márceiêzz), sendo aportuguesada para “A Marselhesa”, para ressaltar duas coisas encontradas na Wikipédia assim
como em outros sites que transcreveram não só a forma original em francês como
fizeram ao lado a tradução para o português e em todos encontrei um erro que
por sua simplicidade passa muitas vezes sem ser notado.
A palavra está na primeira
linha, onde a tradução de “magnanimes” foi feita como magnânicos, porém
magnânicos não existe em nenhum dicionário, assim como nem mesmo nos
dicionários virtuais, pois o correto é “magnânimos” que quer dizer – generoso,
bondoso, indulgente, piedoso, caridoso, altruístico, nobre, digno, distinto,
etc.
Outrossim Bouillé (Buiê)
refere-se ao Marquês, François-Claude-Amour de Bouillé, que foi General fiel a
Louis XVI, e que por sua tenaz participação contra a Revolução ficou marcado e
nesta belíssima composição foi mencionado.
À bientôt, mes amis!
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