Quando eu tinha uns cinco ou
seis anos, já haviam obviamente inventado a bomba atômica, coisa impensada, mas
isso só foi possível com o desenvolvimento das ciências, matemática, química,
física e tudo mais que nos últimos quinhentos anos a genialidade humana foi,
com muito sacrifício descobrindo, coisas como a gravidade, de Isaac Newton e
tantas outras coisas que deixariam boquiabertos os grande filósofos gregos,
passou-se a saber que a Terra não é o centro de nada, muito menos o Sol, porém
ainda nos anos 1950 o povo analfabeto e rude, que era a esmagadora maioria dos
brasileiros acreditava que os morcegos eram ratos que ao aproximarem-se da
morte criavam assas e saiam as noites a voar em busca de um lugar distante para
morrer.
No fim da Idade Média era
crença geral de muitas pessoas letradas e cientistas da época que os gansos
selvagens que no inverno migravam para o sul da Europa, nasciam de árvores, até
que um pesquisador rumou no verão para o norte da Europa para saber onde
passavam esses gansos e os encontrou em lagos daquela região, porém não havia
uma só árvore por perto e então o pesquisador descobriu que nas águas daqueles
lagos haviam pequenos cracas brancas e concluiu que os gansos selvagens eram aquelas
cracas transformadas, e a história se
espalhou pelo Continente e todos passaram a acreditar que os gansos selvagens
eram nada mais nada menos que pequenos animaizinhos de conchas duras
modificados.
Ainda hoje, em pleno século
XXI, milhões são as pessoas que acreditam nas coisas mais estapafúrdias
possíveis, como leite com manga faz mal, comer uva com melancia leva à morte,
tomar suco de laranja com leite faz mal, que na primeira relação sexual não tem
perigo de pegar AIDS, entrar n’água após se alimentar faz mal e tantas outras
babaquices.
E aí vem o mais grave.
Quanto mais retroagirmos no
tempo menos conhecimento o homem possuía. Não vamos nem dar como exemplo os
países desenvolvidos do Primeiro Mundo, pegamos nós mesmos como exemplo, e
vamos passar uns dias juntos com índios isolados na Floresta Amazônica, eles de
selva sabem muito mais do que nós, entretanto não tem um “bestilhonésimo” de
nosso conhecimento. Matemática, química, física, filosofia, história,
geografia, astronomia, física quântica. (Se bem que temos nas nossas cidades
uma montanha de bestas que não sabem nada). Ele, os índios isolados não sabem
nada de propulsão a jato, de exploração espacial, de conhecimento de
informática, telefonia, telecomunicações, impressoras 3D. Ou seja, são na
tecnologia um zero à esquerda.
Há mil anos 99,9% das
pessoas ainda viviam no analfabetismo, reis, príncipes, na Europa ainda dormiam
em montes de palhas, muitos dos quais não sabiam nem juntar as letrinhas,
analfabetos e seus castelos eram úmidos, frios e pestilentos. Não tomavam banho, não usavam papel higiênico e faziam suas necessidades (1 e 2) em qualquer lugar como fazem os animais ditos irracionais. Achavam que as
doenças eram uma maldição, pois não conheciam os vírus nem as bactérias.
A peste negra que atingiu a
Europa entre os anos de 1347 e 1353, dizimando mais de 75 milhões de vidas na
Europa, mais da metade de sua população, era tida como uma maldição de deus e
milhares e milhares de judeus foram chacinados, pois acreditavam que deus
mandara o castigo por causa dos perseguidos judeus. Haja paciência para aturar
tal burrice, já que a Peste Negra nada mais é que a doença conhecida hoje como
bubônica e que é transmitida pelas pulgas (Xenopsylla cheopis) dos ratos
(rattus rattus), que ao sugar o sangue do humano transmite a bactéria Yersinia
pestis.
Deu um nó nas ideias,
imaginem há oitocentos anos.
Sendo assim o que iríamos
encontrar há dois mil anos passados.
Alguns esparsos filósofos
isolados na Grécia que pouco ou nada sabiam, pensavam muito, porém não tinham
muito conhecimento sobre quase nada.
O povo germânico ainda vivia
em cabanas de paus e palha no meio das florestas frias do norte do continente.
E era voz corrente em toda a Europa que banhos faziam mal, com exceção de Roma
e Grécia. Porém com o fim do Império Romano, toda a Europa mergulhou na mais profundo ignorância, conduzida principalmente pela fé cristã. Estudar, ler, aprender era coisa do demônio, fazer um chá, tomar banho, contemplar a Lua, era coisa do demônio, nascer com um sinal no corpo era coisa do demônio. Tudo era coisa do demônio, nem mesmo as mulheres podiam dar qualquer sinal de prazer na hora do sexo pois estaria ela incorporada pelo demônio. (coisa que não mudou muito para certas bestas, que vivem em louvação).
Porém nossa viagem nos
levará há três mil anos atrás.
O que se sabia?
Nada.
E a quatro ou cinco mil
anos, o que sabiam?
Nada!
Eram uns bichos selvagens,
sem conhecimento algum, vivendo a cada dia, sem perspectivas, porém sabiam que
raríssimos passariam dos vinte anos de idade. Pois nesta idade estavam morrendo
de velhos e alquebrados.
Pois foi nessa época que
passaram a inventar historinhas para explicar o que não entendiam, historinhas
bobas que até hoje inundam as cabecinhas das pessoas e o brabo é que elas
acreditam piamente. Cegamente. Fanaticamente. Doentiamente. Uma coisa que nem
Freud explica.
O povo tem que acordar e
deixar de ser joguete nas mãos dos espertalhões e vivaldinos que ficam ricos da
noite para o dia enchendo a cabeça das pessoas com essas historinhas anteriores
a era do Ariri Pistola.
Acordem!
Já é tempo de sair deste
sonho, já é tempo de virar a página e ver a vida como ela é e não como vem
sendo vendida com muito lucro, principalmente nos últimos dois mil anos e seus
gurus vivem nos aporrinhando.
Platão, claro que não saberia o que é um HD Externo, entretanto o conhecimento se adquire, mas viver na ilusão é duro de aceitar.
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