PS

PS

SEGUIDORES

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Terras Brasileiras – Quem são os Donos.


Quando das grandes navegações, Portugal tomou o que não era dele e aqui fincou pé, deu-se início a maior roubalheira do País e o que pertencia a milhares de anos aos índios de diversas nações passou a ser dos exploradores que não tinham nada a ver com a terra.

No ano de 1534. Dom João III rei de Portugal cria o sistema de Capitanias Hereditárias, ou seja passava de pai para filho, tão ou mais nocivas que os atuais cartórios no Brasil, que um serviço público passa na maior cara-de-pau de pai para filho.



Êta pais que já nasceu desavergonhado.

Assim as Capitanias passavam de pai para filho, eram verdadeiros reinos ao longo da costa brasileira, onde o português podia explorar a seu bel prazer, iniciando ai o que conhecemos hoje como latifúndio.

O sistema não deu certo e rui, iniciando os Governos Gerais com seus Governadores Gerais dos quais apenas os alunos brasileiros estudaram na escola os três primeiros, Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de Sá, entretanto tivemos no Brasil uma série de Governadores Gerais e depois de 1640 uma corriola de Vice-reis e Juntas Governativas, mas já estava instalada a pouca vergonha nessas terras, a principiar pela continuação da distribuição farta e gratuita de terras e estas não eram para os sem terras da época, e sim para os apadrinhados do poder, tanto o de Lisboa como os daqui. Portugueses é claro.

Já nessa época começou no Brasil a existência do latifúndio e do "toma lá, dá cá". 

Latifúndio é uma propriedade agrícola de grande extensão pertencente a um único proprietário, família ou empresa. Produtiva ou não.


Vale aqui mencionar que a propriedade é uma coisa discutível, pois essas terras foram tomadas pelos portugueses a força onde milhões de índios morreram e perderam suas terras. Portanto essas terras foram roubadas. Mas, hoje alguém há de dizer que ele comprou as terras legalmente. Tudo bem.

Porém o Código Penal diz que receptação de material proveniente de roubo é crime. Portanto se formos levar ao pé da letra, todas as terras do Brasil são frutos de roubo e a pena que hoje a lei estabelece é de um a quatro anos de reclusão e multa.

Porém como o Código Penal não vale para os bacanas e a maioria desses roubos já prescreveram mesmo sabendo-se do ocorrido o caso ficou e ficará na impunidade.

Há no Brasil incalculáveis latifúndios, muitos dos quais existem com o fim de especulação, e são esses proprietário os mais reacionários, mandonistas, arrogantes, que se acham acima da lei. Conheci vários e todos têm as mesmas características.

Em viagem feita ano passado ao Mato Grosso do Sul, ouvi de um latifundiário a seguinte frase:

“Se houvesse sido eleito para a Presidência da República o Aureliano, essa porcaria do Parque Nacional das Emas já estaria com a terra avermelhada e eu metendo soja em todos os cantos”.

Aureliano que o porco reacionário se referia, porco que odeia brasileiro, pois além de tudo é um racista, era o Sr. Antônio Aureliano Chaves de Mendonça, que concorreu a Presidência da República em 1989 pelo PFL, obtendo uma irrisória votação que não chegou a 1% dos votos, e que segundo o fascista, havia prometido a eles a posse do Parque.

Parque Nacional das Emas, é uma das poucas Unidades de Conservação de diversas formas de cerrados dentro do Estado de Goiás, além de diversas espécies de animais, muitos dos quais em via de extinção.

Para latifundiários preservação é uma palavra que eles desconhecem e até odeiam ouvir.

Por outro lado pense bem. Quem deu a alguém o direito de destruir a natureza que a toda humanidade pertence. Que hipotético deus deu alguma escritura a um bandido sanguinário para que ele destrua tudo em benefício próprio, enquanto o povo além da fome fique sem o seu maior bem que é a natureza.

Florestas que levaram milhões de anos para se formarem são reduzidas a capinzal e cinzas e as árvores de algum valor comercial que pertencem a toda humanidade passam a engrossar as contas bancárias de alguns espertalhões que se autodeterminam donos da natureza.

E o povo.

O povo é só um mero e reles detalhe, alienado, roubado, explorado e simploriamente aceita e nada faz.


O povo. Sinônimo de otário que tudo aceita e nada contesta e os que fazem como Chico Mendes tem um trágico fim. Mas pelo menos ele tentou.

Como diria uma ovelha no meio dos lobos: Vou morrer de qualquer jeito, mas vou morrer esperneando, pois não sou covarde como a esmagadora maioria.


Durante os últimos 150 anos, muitas terras que pertenciam a União foram simplesmente tomadas pelos latifundiários, muitas das quais em conivência com os governantes.

Durante o Império e depois no início da República muitos colonos estrangeiros ganharam terras, enquanto que os brasileiros que viviam passando fome, sem emprego, sem esperanças nada ganharam, a não ser os bacanas.

Novamente dirá algum experto: “O governo distribuiu terras para atrair os imigrantes”. Tudo bem. Aos estrangeiros tudo, mas ao povo brasileiro nada. E esse mesmo povo, que tanta miséria passou, tanta fome passou, tantas mortes contaram, vítimas dos latifundiários. Vejam no Nordeste o que aquele povo padeceu e muitos padecem vítimas da seca, do pouco caso, da fome que consume suas vidas, que gera pessoas de estatura baixíssima, de corpos esquálidos, pernas e braços cadavéricos, corpos defeituosos, sem expectativa de vida, manipulados por políticos safados, ainda são discriminados por alguns maus brasileiros reacionários e metidos.

E apesar de todo o sofrimento a maioria do povo nordestino são tão submissos aos poderosos.

Chega!

Libertem-se!

Aprendam a dizer não!

E apesar de toda essa roubalheira feita no Brasil, ao longo de mais de quinhentos anos, ainda tem muitos equivocados, que não tem um pedaço de terra para caírem mortos, não possuem um palmo de terra odeiam o MST, e como ensandecidos, babando feito loucos, saem em defesa dos latifundiários.


É isso aí guri, é de dar pena dessas pessoas vazias e reacionárias.


Mas isto nem Freud explica!


Nenhum comentário:

Postar um comentário