No dia 30 de maio de 2013,
depois de 56 anos resolvi publicar uma terrível experiência a qual minha
família foi submetida.
Uma experiência com todos os
ingredientes atrasados da Idade Média, coisa satânica e apavorante, onde as
pessoas beócias ouviam quase sem respirar, com o coração aos sobressaltos e
cheias de terror, o que um pastor americano dominado também por lendas atrasadas
dizia.
Hoje me veio à mente
novamente aqueles momentos terríveis, em que, apesar do apavoramento que o “retardado”
queria passar, onde as pessoas tensas, tristes, sestrosas, dementes e
apavoradas, desiludidas, demenciadas e extremamente simplórias e em sua maioria
analfabetas acreditavam, eu e meu irmão fazíamos um esforço descomunal para não
rir. Para, na verdade, não gargalhar.
Nosso pai, na época
Subtenente do Exército, sisudo nos olhava em desaprovação à nossa atitude, mas
ele também estava se segurando para não chorar de rir, para não se mijar de rir
das bobagens que aquele demente dizia a seu também demente rebanho.
Foi à experiência mais
terrível e ao mesmo tempo hilária e sem nexo que assisti na época, em minha
incipiente vida, aos 10 anos de idade. Foi uma experiência tão bizarra e triste
que sem nenhum acordo silenciamos e nunca tocamos no assunto e jamais voltamos
a um recinto tão atrasado.
Com o tempo fui tomando mais
conhecimento e ao tornar-me professor pude observar entre meus alunos uma
diferença marcante entre eles.
Os alunos que não participavam
de cultos e os alunos que iam levados pelos próprios pais, desde tenra idade
para esses recintos de apavoramento, tensos e cheios de gritos, onde o
ilusionismo geralmente se faz presente e onde mais se fala em Satanás, no “sai
Capeta”, do que em um Deus.
Alucinados, simplórios, assustados,
medrosos e cheios de fantasias demoníacas em suas mentes pouco desenvolvidas.
E com o tempo fui aprendendo
a identificar cada grupo.
Os alunos alegres,
saudáveis, dispostos, parceiros, ativos e de excelente saúde mental são aqueles
que quando muito vão a uma missa, quando em vez, em igrejas católicas, a uma
sessão espírita ou a um terreiro de umbanda, ou nem vão. São participativos e
se enturmam com os demais colegas, são solidários e auxiliam os que menos
sabem.
Já a maioria dos alunos sestrosos,
medrosos, tristes, com sérios problemas mentais, cabisbaixos, cheios de
angústias que vivem pelos cantos se cuidando do nada em constante prontidão
como se alguma coisa estivesse os ameaçando, nunca te fixando o olhar, olhos
parados, sem brilho, que muitas vezes não te cumprimentam, não sorriem, são do
grupo que vivem nesses ambientes medievais, onde o que mais se fala é no
demônio, no satanás, no Lúcifer, como se isto existisse, outros são
prepotentes, toscos, que se acham os escolhidos e tem a pretensão,
a soberba de se dizerem geração escolhida, mas são também os que vivem
alucinados e atormentados.
No fundo são crianças
tristes que tiveram sua infância queimada, pois a boçalidade os impede até de assistir
um filmezinho do Harry Potter ou jogar um vídeo game, e ainda dizem a seus
filhos que homem que é homem não joga vídeo game. Sabendo-se hoje que jogar
vídeo game traz benefícios para a inteligência, ajuda na cura de dores crônicas
e também auxilia no tratamento de doenças mentais. Já os que muito leem a Bíblia
estão no caminho contrário. Na contramão.
Coitados.
Pensam os pais que é através
do medo e das distorções estarão educando os seus doentes filhos, tão ou mais
doentes. Pensam que assim estarão educando seus atormentados filhos, pois o que
deve se passar em uma mente em formação assistindo falsos exorcismos, aonde
pessoas bem treinadas e pagas por ladinos e espertalhões urram feito bestas, se
contorcem, rolam pelo chão em cenas teatrais da pior qualidade.
Não podem rir, não podem
brincar, não podem ver televisão, não podem jogar vídeo game. Não podem nada.
Tudo é pecado e tudo leva ao
inferno.
Verdadeiros robôs
demenciados.
Verdadeiros “condutopatas”.
Será que os pais não se dão por
conta do mal que estão fazendo para os seus próprios e tristes filhos.
Sim, pois a tristeza que
carregam em suas fisionomias dominadas pelo medo de demônios inexistentes os tornam
sestrosos, desconfiados e infelizes.
Extremamente infelizes.
Tudo é feio, tudo é pecado,
tudo é coisa do capeta.
São geralmente simplórios,
vazios, melancólicos e muito, mas muito doentes e de mal com a vida, outros são
prepotentes, donos da situação, metidos a inteligentes, arrogantes, calhordas e
mal intencionados.
Mais uma vez lembro-me do
Doutor em Psiquiatria Lutofo Neto, que escreveu um artigo no Diário do Vale
sobre a grande incidência de pastores portadores de desequilíbrios mentais,
cuja taxa ultrapassa os 50%.
Por este e outros motivos,
no mundo todo está havendo um retorno de comunidades inteiras de evangélicos
para o Catolicismo, como vem acontecendo principalmente nos EUA, além do
expressivo número de pessoas que se identificam como ateias. Já aqui no Brasil,
país de um povo desorientado, parvo e muito atrasado, quer voltar para a Idade
das Trevas, dentro deste fundamentalismo cristão que sufoca seus rebanhos com
crendices e superstições, falsos milagres, falsos exorcismos e conceitos
ultrapassados e diria até, mesquinhos.
Este homem, de sorriso
franco e sereno, de caráter, que mostra em seu rosto dignidade e honradez
chama-se Alex Jones, que abandonou a vida de pastor e com toda a sua comunidade
se converteu ao catolicismo e sua Igreja Cristã Maranatha, que ficava na Av.
Oakman, em Detroit foi à venda, pois não servia para mais nada. Aliás, nunca
serviu.
A comunidade abriu os olhos.
A comunidade se livrou das
Trevas da Idade Média, do fundamentalismo religioso, das vigilâncias e dos
exércitos cristãos que surgem como surgiram a Al Qaeda, o Isis e o Boko Haran, fundamentalistas islâmicos, sem
falar no Exército do Senhor, fundamentalista cristão que espalha o terror, a morte e o medo na África.
Não vamos esquecer do genocídio de Ruanda, Tutsis e Hutus mataram-se desenfreadamente liderados por um lado por pastores e de outro por padres católicos, num festival de sangue e horror.
Disse o prelado e escritor Lancelot Andrewes, 1555-1626 - QUANTO MAIS PRÓXIMO DA IGREJA, MAIS LONGE DE DEUS.
Não vamos esquecer do genocídio de Ruanda, Tutsis e Hutus mataram-se desenfreadamente liderados por um lado por pastores e de outro por padres católicos, num festival de sangue e horror.
Disse o prelado e escritor Lancelot Andrewes, 1555-1626 - QUANTO MAIS PRÓXIMO DA IGREJA, MAIS LONGE DE DEUS.
Em outras partes do mundo aonde
a cultura chega aos maiores patamares do mundo, onde o desenvolvimento humano
ultrapassa quaisquer previsões otimistas está acontecendo um fenômeno
diametralmente oposto, ou seja, comunidades inteiras abandonaram as religiões e
suas igrejas são fechadas ou foram transformadas em museus, centros de
recreações, cervejarias, livrarias e como o ocorrido na Inglaterra até em
discotecas e boates aonde as pessoas vão para se divertirem, rirem, se
descontraírem e não para ficarem tensas, simplórias e dominadas por uma legião
de espertos como ocorre com o nosso desorientado povo que acredita em qualquer
um vigarista que tenha verborragia e fale desenfreadamente versículo por
versículo.
Conheça igrejas centenárias
que viraram cervejaria, livrarias e boates.
Na
Holanda, Países Baixos, esta Igreja Dominicana foi transformada em livraria.
Em
Estocolmo, na Suécia a Igreja Ortodoxa Grega foi transformada em centro
empresarial.
Igreja
Metodista Episcopal, transformada em adega, em Shalerville, Ohio.
Igreja
transformada em parque de skate em Surrey, Inglaterra.
Igreja
metodista, na Pensilvânia, transformada em parque infantil.
Igreja
em Pittsburg, remodelada para servir de restaurante e cervejaria.
Fabulosa
cervejaria instalada na antiga Igreja, próximo a Amsterdã.
E
para encerar seria bom que esses menos privilegiados de inteligência soubessem
que, DEMÔNIO, vem do grego Daimon e significa Conhecimento, inteligência;
LÚCIFER é de origem latina “Lucem Ferre” que significa o Portador da Luz e SATÃ
ou SATANÁS, vem do hebraico e significa Questionador. Portanto nada do que
falam é verdade, tudo é pura invenção surgida de mentes pequenas na Idade das
Trevas e muito antes em uma época de total ignorância.
Acordem.